Os estragos causados pelo coronavírus em si, a pressão popular, a política e o aumento de recursos destinados para o combate da crise aceleram o ponteiro do relógio da ciência. Para o bem, e para o mal. As repercussões de pesquisas feitas às pressas são o tema deste episódio do podcast Detetives da SAÚDE. E sim, vamos falar de cloroquina, vacinas (e até uso de máscaras).
Uma de nossas convidadas é a microbiologista Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência. Ao longo da conversa, ela conta o que é o método científico e o que não pode ser abreviado, nem durante uma crise sanitária dessas proporções. “Uma ciência rápida demais não gera as respostas que precisamos”, sentencia. Apesar de a população achar que as pesquisas estão demorando, ela ressalta como os cientistas vem alcançando resultados em velocidade recorde.
Já o médico e advogado sanitarista Daniel Dourado, da Universidade de São Paulo, mostra como aspectos políticos têm influenciado questões científicas. “Algumas conclusões tiradas em cima de certos estudos ou de declarações são precipitadas e visam atender uma agenda que não necessariamente reflete o que seria melhor para a população”, conta.
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Quando a pandemia apressa a ciência Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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