terça-feira, 30 de abril de 2019

8 easter eggs do novo trailer de “Sonic: O Filme”

Cientistas descobrem demência que tem os mesmos sintomas do Alzheimer

As características de um novo tipo de doença foram descritas pela primeira vez por um grupo de cientistas. Até aí tudo bem. Acontece que essa doença é extremamente parecida com o Alzheimer – e pode ajudar a explicar a não tão rara ineficácia do tratamento desse problema, que é a demência mais comum em todo o mundo.

Estamos falando da LATE, descrita em um estudo publicado nesta terça-feira (30) na revista científica Brain. De acordo com a pesquisa, ela afeta mais de 20% dos idosos maiores de 85 anos de idade. A sigla simplifica uma doença de nome extenso e complicado: encefalopatia TDP-43 límbico-predominante relacionada à idade. 

Não se assuste: o nome até ajuda a entender o que é essa encrenca. Encefalopatia significa que se trata de uma doença no cérebro. TDP-43 é a proteína que contribui para a manifestação da condição. “Límbico-predominante” diz que ela afeta o sistema límbico, área do cérebro responsável pelas emoções e comportamentos sociais. E “relacionada à idade” indica que os mais atingidos são os idosos.

O que distingue a LATE do Alzheimer é justamente a proteína TDP-43. Em uma pessoa jovem e saudável, ela ajuda a regular a atividade genética no cérebro. Já quando se apresenta em condições anormais, afeta o aprendizado e a memória. No caso de quem sofre com Alzheimer são outras proteínas que estão por trás: tau e beta-amiloide.

Na prática, os sintomas são bem parecidos: perda de memória, declínio cognitivo e alterações de humor. A principal diferença é que a LATE se desenvolve mais devagar. Mas também é possível que uma pessoa tenha as duas doenças – e aí, a degeneração é mais rápida.

O fato de as duas doenças serem causadas por proteínas diferentes explica a ineficácia de alguns tratamentos para o Alzheimer – de nada adianta mirar em proteínas beta-amiloides, por exemplo, se o problema está nas TDP-43.

Para os autores do estudo, é essencial aprofundar os estudos na LATE para encontrar novos tratamentos contra as demências. “Esperamos que esse trabalho contribua para acelerar pesquisas que vão nos ajudar a entender as causas dessas doenças e desvendar novas oportunidades terapêuticas”, disse Nina Silverberg, diretora do centro de Alzheimer no Instituto Nacional de Envelhecimento, nos Estados Unidos, em nota.


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Cientistas italianos tentam ler DNA de Da Vinci em mecha de cabelo

A Itália acaba de ganhar mais uma relíquia para sua coleção de artefatos históricos. Dessa vez, não de trata de pintura ou escultura, mas de… cabelo. Especialistas estão planejando ler o DNA de uma mecha que teria pertencido a Leonardo Da Vinci.

A mecha estava escondida em uma coleção privada nos Estados Unidos, bem longe do local em que Leonardo nasceu, a vila de Vinci. Agora que foi encontrada, ela voltará para casa e será apresentada pela primeira vez na Biblioteca Leonardiana na quinta-feira (2), quando a morte do artista fará 500 anos. 

O cabelo vem acompanhado de documentos que atestam sua autenticidade. Mas isso, claro, só será confirmado após comparações com o DNA dos ossos de Da Vinci e amostras coletadas de seus descendentes vivos.

Segundo Agnese Sabato, presidente da Fundação Leonardo da Vinci Heritage, a relíquia é necessária para aumentar a solidez das pesquisas sobre os restos mortais do autor. A análise do DNA vai contribuir para resolver grandes mistérios, como a legitimidade do esqueleto enterrado em Amboise.

Da Vinci foi enterrado originalmente na igreja de Saint-Floretin em Amboise, na França, mas o local foi destruído durante a Revolução Francesa. Seus ossos foram transportados até uma capela menor, Saint-Hubert. Acontece que essa é uma suposição: ninguém tem certeza absoluta de que os restos mortais que estão enterrados lá sejam realmente de Leonardo.

A demolição da igreja ocorreu em 1802, mas seus ossos só foram supostamente encontrados em 1863. Uma escavação amadora dizia ter encontrado um crânio “grande o suficiente para comportar um cérebro excepcional” ao lado do escrito LEO DUS VINC.

Os restos mortais foram guardados, mas permaneceram perdidos durante mais de uma década. Foi só em 1874 que eles foram enterrados novamente, dessa vez na capela de Saint-Hubert. Depois de tantas idas e vindas, não é à toa que os historiadores tenham dúvidas sobre a autenticidade do esqueleto.

Além de ajudar a desvendar esse mistério, o público também poderá ver a relíquia ao vivo. Ela será exposta a partir do dia 2 de maio no museu Ideale Leonardo da Vinci, também na cidade natal do artista. O único empecilho é ter que se deslocar até a Itália para ver os fios de cabelo.


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Remédio falso para autismo e outras doenças é retirado do mercado

Como muitos produtos enganosos na área da saúde, o MMS (sigla em inglês para Solução Mineral Milagrosa) promete benefícios espantosos, que incluem a cura do autismo, a do câncer… Mas nenhumas dessas alegações é verdadeira. Tanto que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está fazendo um esforço extra para retirar qualquer anúncio na internet desse remédio falso – ele é proibido desde 2018 no Brasil.

O MMS é composto por dióxido de cloro. “É uma substância que pode ser usada em produtos alvejantes para tratamento de água. Ela não tem comprovação científica para ingestão em seres humanos”, afirma Renata Fonseca, gerente de fiscalização da Anvisa, em comunicado por vídeo. “Alertamos que o MMS não tem indicação para o autismo nem para outra alegação de saúde”, completa.

Essa molécula, portanto, não é segura. Segundo a Anvisa, o dióxido de cloro é corrosivo e inclusive precisa ser manipulado com equipamentos especiais para não causar danos. Como se fosse pouco, sua inalação pode trazer riscos para as vias aéreas.

E, claro, faltam estudos que evidenciem benefícios do MMS. Em resumo, ele sequer é um tratamento para o autismo – e muito menos uma cura.

Em uma busca no PubMed, um dos principais agregadores de pesquisas científicas publicadas no mundo, encontra-se apenas uma menção à Solução Mineral Milagrosa. Trata-se do caso de uma mulher de 41 anos que teria desenvolvido a síndrome de Kikuchi-Fujimoto após tomar MMS uma única vez.

Essa condição rara inclui febre e inchaço dos nódulos linfáticos – e poderia ter sido disparada por um processo inflamatório decorrente do dióxido de cloro.

Cá entre nós, o próprio nome do suposto medicamento levanta suspeitas. Sempre desconfie de produtos tidos como miraculosos na área da saúde.

“Queremos alertar as mães para não substituir tratamentos por esse tipo de produto”, pede Renata. Ela ainda recomenda para as pessoas que denunciem anúncios e eventuais pontos de venda online do MMS, em nome da saúde pública.


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Sacolas biodegradáveis levam anos para se decompor na natureza

Quando mercados começaram a trocar as sacolinhas plásticas descartáveis por opções feitas de materiais que se degradam no meio ambiente, muitos comemoraram. Foi uma resposta que se espalhou rápido por diversos países para tentar conter um problema grave: cerca de 100 bilhões de sacolas de plástico eram produzidas por ano em 2013, segundo relatório da Comissão Europeia.

Mas um novo estudo mostra que, por mais benéficas que pareçam, as substitutas que se dizem ecológicas não são, de fato, sustentáveis. Pesquisadores da Universidade de Plymouth, no Reino Unido, submeteram os tipos mais comuns de saquinhos biodegradáveis, encontrados por lá em qualquer esquina, a testes rigorosos de resistência. E a conclusão foi preocupante — elas resistem mais do que deveriam. Mantiveram-se íntegras mesmo após um período de três anos expostas a condições que simulam as da natureza.

Esse tempo é mais que o suficiente para asfixiar tartarugas ou encher de plástico a barriga de baleias. “Eu fiquei realmente impressionada que, depois de três anos, as sacolas ainda pudessem aguentar um monte de compras, principalmente por serem biodegradáveis”, diz Imogen Napper, principal autora do estudo. “Quando se vê algo rotulado desse jeito, automaticamente se presume que a degradação será mais rápida do que as versões convencionais, mas não é o que mostra nossa pesquisa.”

Cinco sacos diferentes foram avaliados: dois tipos de sacolas oxobiodegradáveis, uma biodegradável, uma compostável e uma convencional, de plástico polietileno. Plásticos oxobiodegradáveis são pensados para se fragmentar mais rápido, só que eles viram microplásticos, também ruins para o meio ambiente; já as sacolas compostáveis são criadas para serem as mais rápidas a se degradar.

O experimento consistiu em averiguar como cada categoria de bioplástico se comportava quando “descartada” ao ar livre, enterrada no solo ou submersa na água do oceano. Além da perda da área de superfície e da desintegração ao longo do tempo, os pesquisadores britânicos também avaliaram resistência, textura e estrutura química. Só ao ar livre as sacolas tiveram um fim satisfatório, fragmentando-se em apenas nove meses.

Já na terra e na água, o resultado foi péssimo. Oxobiodegradáveis, biodegradáveis e as sacolinhas convencionais permaneceram inteiras depois de passarem três anos enterradas e submersas. De tão intactas, ainda aguentavam compras de supermercado. Só as compostáveis se salvaram: desapareceram do ambiente aquático em três meses e se quebraram um pouco na terra, onde ainda assim os fragmentos perduraram por 27 meses.

A pesquisa chama a atenção para algumas questões bem pertinentes. Para começar, a própria definição de biodegradável: é um rótulo muito genérico quando não vem acompanhado de informações sobre como e quando aquela sacola vai deixar de existir. “Nós demonstramos aqui que os materiais testados não apresentam nenhuma vantagem consistente, confiável e relevante no contexto do lixo marinho”, afirma Richard Thompson, segundo autor do artigo publicado no periódico Environmental Science and Technology.

Ou seja, não adianta cobrar alguns centavos pela sacolinha de plástico para desestimular seu uso, como o Reino Unido e até o Brasil têm feito. É preciso oferecer também opções verdadeiramente sustentáveis ao consumidor, para que ele possa comprar com a consciência limpa se, por algum motivo, estiver sem sua sacola reutilizável. Mais que de boas intenções, o planeta precisa de soluções inovadoras — e, principalmente, urgentes.


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Uma Tática Simples Que Vai Alavancar Suas Vendas de Ecommerce

amazon hack

Existe um pequeno growth hack que todo site de ecommerce deveria usar.

É a tática mais fácil do mundo… Ele não exige dinheiro, você não precisa de seguidores e funciona instantaneamente.

Mas quer saber? Ninguém usa.

Consegue adivinhar o que é?

Vou dar uma dica… Dê uma olhada na imagem acima.

Não é nada relacionado a SEO, anúncios pagos ou qualquer outra coisa que você costuma ler aqui no blog.

A melhor parte é que ninguém está usando essa tática, o que significa que ela funciona praticamente 100% do tempo. 🙂

Uma maneira simples de conseguir vendas de ecommerce 

Tá bom, você quer saber o que é? Bom, eu vou dar mais uma dica antes de abrir o jogo.

Se você assistisse um vídeo assim no YouTube sobre os melhores produtos de maquiagem, o que você acha que aconteceria?

Tem uma grande chance de você comprar um dos produtos recomendados. E, se você não comprar, alguém vai.

O problema é que isso só funciona se você gerar visualizações de vídeo suficientes.

Eu tenho vários posts explicando como obter mais tráfego do YouTube, como:

Tem um problema grande… Não tem nenhuma garantia de que seu vídeo vai ranquear no YouTube ou conseguir visualizações suficientes.

Mas e se eu dissesse que existe um canal altamente relevante para ecommerce e que você pode facilmente obter mais de 20.000 visualizações por vídeo?

Melhor de tudo, não tem concorrência e você pode fazer isso sempre, mesmo sem ter seguidores!

Como conseguir 29.090 visualizações de vídeo na Amazon

Você já conhece o YouTube Live, Facebook Live, Instagram Live… E talvez conheça até o LinkedIn Live.

Mas você já ouviu falar na Amazon Live?

amazon live

Como todas as outras plataformas de transmissão ao vivo, ela funciona de maneira similar, mas o grande objetivo é exibir e promover seus produtos para que você possa gerar mais consciência de marca e vendas.

live video

O vídeo acima é da Skincare by Alana. A Alana deu dicas no vídeo sobre como reduzir o inchaço ao redor dos olhos e deixá-los mais brilhosos.

Adivinha quantas visualizações esse vídeo teve na primeira semana que foi ao ar?

Bom, com base no título acima, você provavelmente vai chutar 29.090. Isso mesmo. 😉

live views

E a Alana só gastou US$200 para impulsionar o vídeo.

Não é só a Alana que está conseguindo esse sucesso todo… Eu conheço duas outras pessoas que estão obtendo resultados parecidos, mas elas não deixaram que eu compartilhasse os números delas, porque elas estão vendendo produtos no formato white label e não querem mais concorrentes. 🙁

E como obter milhares de visualizações da Amazon Live?

Bom, o processo é simples… Vamos detalhar como fazer passo a passo.

Mas antes de entrar nisso, eu preciso ser transparente: você vai achar meio estranho no início. Mas depois de fazer algumas vezes, você vai ver que é fácil e rápido.

Passo nº 1: Baixe o aplicativo Amazon Live

Você provavelmente tem um dispositivo iPhone ou Android. Faça login na sua app store e baixe o aplicativo Amazon Live.

Embora você consiga ver o Amazon Live no seu desktop, você não vai conseguir postar um vídeo se não for do seu celular.

amazon live app

Quando você instalar o aplicativo, não se esqueça de dar à Amazon acesso a tudo no seu celular. Isso vai ser útil quando você tentar subir sua imagem de ícone. Eu vou explicar mais adiante o que é uma imagem de ícone…

Passo nº 2: Abra o aplicativo

open app

Agora abra o aplicativo. Depois que estiver aberto, ele vai estar mais ou menos assim, tirando o fato de que você não vai ter nenhum vídeo.

amazon app

Na parte inferior esquerda você vai ver uma opção de navegação “Streams” que vai te mostrar todos os vídeos que você colocou no ar.

Na parte superior direita você vai ver uma opção de navegação “More” que vai te mostrar todas as preferências e opções que você tem.

E, para começar, você deve clicar no botão “+” na parte inferior.

Passo nº 3: Começando

Quando você clicar no botão “+” na parte inferior, você vai ver uma tela como essa:

getting started

A Amazon Live tem uma ferramenta legal de modo teste. Eu recomendo fortemente que você comece com um ou dois testes.

Depois que você pegar o jeito, crie um vídeo ao vivo para valer. Mas antes de fazer isso, você deve adicionar os produtos que você quer promover. Você pode selecionar um ou vários.

products

Quanto à fonte do vídeo, a câmera do seu celular vai ser a mais fácil. Tem outras opções, como um encoder e outras coisas para quem é ninja no vídeo, mas eu usaria só a câmera do celular (também conhecida como phone cam), que é simples e funciona bem.

Você também precisa de um nome para a sua transmissão ao vivo. É aqui que você insere o título do vídeo.

Isso é muito importante, porque se o seu título for ruim, você não vai conseguir muitas visualizações. Se você não souber escrever bons títulos, dê uma olhada nesses posts:

Passo nº 4: Impulsione seu vídeo

Você não precisa de muito dinheiro para conseguir milhares de visualizações. Tecnicamente, você vai obter milhares de visualizações sem gastar um centavo. Mas se você puder gastar algumas centenas de dólares, você vai longe.

boost

Mais uma vez, essa tática funciona sem gastar nenhum dinheiro, mas alguns dólares podem te ajudar a ganhar bem mais tração.

Passo nº 5: Agende ou poste seu vídeo

Você tem duas opções quanto à postagem do seu vídeo. Você pode colocá-lo no ar imediatamente ou pode agendar sua transmissão.

schedule

Se você não filmou seu vídeo em um horário de pico, eu recomendo que você agende. A última coisa que você quer fazer é postar um vídeo no meio da noite ou de manhã muito cedo.

Passo nº 6: Adicione uma imagem de exibição

Uma imagem de exibição é uma imagem de capa. É o que as pessoas veem quando navegam pelo Amazon Live. Veja um exemplo de imagem de exibição:

amazon hack

Lembra que eu disse que você deve permitir que o aplicativo acesse os arquivos do seu celular? Você deve fazer isso para poder subir a imagem de exibição.

Passo nº 7: Mostre um banner

Você precisa mostrar um banner. Isso vai mudar o número de vendas que você gera.

banners

Você tem 2 opções quando se trata de mostrar um banner. A primeira é compartilhar uma promoção com as visualizações e a segunda é compartilhar uma mensagem personalizada.

Quando você seleciona a opção “compartilhar uma promoção” sua promoção vai aparecer na forma de banner na parte inferior do seu vídeo. Os clientes podem clicar no banner para aplicar a promoção às suas contas.

E quando você seleciona a opção “compartilhar uma mensagem personalizada”, sua mensagem personalizada vai aparecer na forma de banner na parte inferior do seu vídeo. As pessoas podem ocultar a mensagem a qualquer momento.

Você pode testar as duas opções, mas eu recomendo que você pelo menos compartilhe uma promoção para tornar mais fácil para as pessoas obter um desconto com apenas um clique.

Passo nº 8: Veja as vendas entrando

A Alana só gerou uma venda no primeiro vídeo, mas isso foi porque ela não insistiu o suficiente. Ela já sabe como aumentar drasticamente esse número, e, logo mais eu vou explicar como gerar centenas de vendas através do Amazon Live.

live stats

As outras contas às quais eu tenho acesso geraram centenas de vendas através da Live. Uma gerou 391 vendas até agora com dois vídeos e a outra gerou 328 vendas com 3 vídeos. E eu vou compartilhar abaixo por que elas conseguiram gerar vendas e por que a Alana não conseguiu.

Como maximizar suas vendas com a Amazon Live

Veja como obter mais vendas:

  • Compre equipamento – se você estiver usando seu celular, procure um anel de luz de qualidade e um suporte de telefone vertical. Ele NÃO vai gravar horizontalmente. Isso vai ajudar a melhorar a qualidade do seu vídeo.
  • Venda, venda, venda – A Amazon quer que essa ferramenta venda, venda e venda um pouco mais. Esse é o grande erro que a Alana cometeu – ela sabe disso e vai corrigir o erro durante seu próximo vídeo ao vivo. Se você não vender, não espere conseguir vendas.
  • Ofereça um desconto – Escolha um produto incrível e um bom desconto. Se você não oferecer um desconto, você não vai gerar 100 dólares em vendas pelo seu vídeo ao vivo. Se você gerar mais vendas, você normalmente vai conseguir mais visualizações de vídeo, porque, quando você vende, a Amazon ganha mais dinheiro. Eu sei que eu já falei antes como dar descontos é uma estratégia ruim a longo prazo para a sua marca. Eu ainda penso assim. No entanto, vídeos ao vivo são uma maneira muito diferente de vender no curto prazo e oferecer descontos vai gerar muitas vendas e mais consciência mais rápido. Pelo fato de a oferta só ser acessível durante a transmissão ao vivo e em mais lugar nenhum, essa é uma das situações em que eu não só acho que descontos são aceitáveis, mas necessários.
  • Tome cuidado – Se você está gerando muito tráfego para um produto sem gerar nenhuma venda, você vai prejudicar seus rankings orgânicos da Amazon. É por isso que você realmente precisa vender. Se você não está disposto a vender sério, talvez a Amazon Live não seja para você. Se você tiver um bom desempenho, isso pode te ajudar com os rankings orgânicos.
  • Crie uma placa – Segure uma placa no início do vídeo dizendo “LIGUE O SOM” ou algo assim. Aparentemente a Amazon monitora quantas pessoas de fato assistem seu vídeo e por quanto tempo elas assistem. Isso deve te ajudar a conseguir mais visualizações e vendas.
  • Fisgue os espectadores – Fazer declarações ousadas que sejam verdadeiras ou dizer o que você vai falar mais adiante no vídeo são ótimas formas de manter as pessoas envolvidas por mais tempo. Baixo engajamento leva a visualizações de vídeo muito baixas.
  • Construa autoridade – Embora eu tenha te dito para vender sério, você precisa ao mesmo tempo fornecer dicas e informação de qualidade. Isso vai te ajudar a se tornar uma autoridade e deve aumentar suas vendas no longo prazo. Vender sem oferecer valor vai pegar mal para você.

Não é tão difícil assim. Desde que você siga as dicas acima, não vai ser muito difícil para você gerar dezenas de vendas a partir de cada vídeo da Amazon Live.

Conclusão

Como qualquer outra plataforma de vídeo, o alcance eventualmente vai ser limitado, e vai ser mais difícil conseguir resultados. E, infelizmente, não tem nada que você possa fazer a respeito.

Por enquanto, você precisa mergulhar de cabeça na Amazon Live e criar o máximo de vídeos possível. Quando você estiver dominando o processo e conseguindo fechar vendas, acho que você deveria criar um vídeo por dia, todos os dias.

Não dá para eu criar vídeos na Amazon Live porque eu não vendo produtos de ecommerce, mas você pode. É um requisito que eu não posso suprir.

E aí, o que você acha da Amazon Live? Se você não sair correndo para criar um vídeo depois de ler isso, você está perdendo.

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9 perguntas sobre Leonardo Da Vinci que nunca se calam

Um catchup nutritivo

Dispostos a melhorar o perfil nutricional do catchup, alunos da Universidade Federal do Ceará (UFC) chegaram a uma receita inusitada, em que o tomate dá lugar à acerola. O nome de batismo da inovação: Natchup.

“Ela concentra vitaminas C e A e compostos antioxidantes. Além disso, é muito comum em nossa região”, elogia Lucicléia Torres, chefe do Departamento de Engenharia de Alimentos da UFC e orientadora do trabalho que resultou na novidade.

Não que o tomate seja isento de atributos. “Mas, hoje, sua cultura é uma das que mais requerem agrotóxicos”, informa a pesquisadora. Fora a acerola, ainda tem abóbora e beterraba, que agregam nutrientes extras à fórmula.

“E nada de aditivos químicos ou corantes”, nota Lucicléia. O item está sendo comercializado no Brasil inteiro pela marca Frutã. É possível ligar e comprar diretamente com a empresa. Outros países também estão interessados em botar o produto no mercado.

Catchup versus Natchup

O que uma colher de sopa de cada produto fornece — lembre-se de que o açúcar está dentro de carboidratos

Catchup

Calorias: 20 cal
Carboidrato: 5,4 g
Sódio: 237 mg
Vitamina A: 10 mcg
Vitamina C: 1,5 mg

Natchup

Calorias: 8 cal
Carboidrato: 2 g
Sódio: 86 mg
Vitamina A: 9,9 mcg
Vitamina C: 67 mg

 


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segunda-feira, 29 de abril de 2019

Game of Thrones: como a Batalha de Winterfell foi filmada?

Nasa cria exercício que simula impacto de um asteroide com a Terra

Querendo evitar o pânico e o despreparo mostrado nos filmes apocalípticos frente a um desastre (como um meteoro atingindo a Terra), a Nasa e outras agências espaciais fazem simulações do tipo de tempos em tempos. E a Conferência de Defesa Planetária de 2019, que acontece esta semana (29/04 – 03/05), será o palco de uma das mais realistas já feitas.

Pela primeira vez, a Agência Espacial Europeia (ESA) irá cobrir um grande exercício internacional de impacto de asteroides ao vivo, por meio das redes sociais (principalmente com a conta @esaoperations, no Twitter). A cobertura destacará as ações que podem ser tomadas por cientistas, agências espaciais e organizações de proteção civil.

O cenário fictício que ocorrerá nos próximos cinco dias começa com a descoberta (falsa, é bom lembrar) de que um objeto próximo da Terra (chamado em inglês de NEO, near-Earth object) tem uma chance em 100 de atingir o planeta no ano de 2027.

Neste cenário hipotético, a Nasa e outras agências espaciais ao redor do mundo terão que rastrear e reunir informações sobre o objeto – se o impacto é inevitável ou onde ele irá cair, por exemplo.

A simulação não é roteirizada, os participantes não sabem como a situação irá evoluir de um dia para o outro, e eles precisarão orientar seus planos com base nas atualizações diárias que receberem. O objetivo é simular como essas organizações trabalhariam em conjunto para o bem comum.

Os participantes — desempenhando papéis como ‘governo nacional’, ‘agência espacial’, ‘astrônomo’ e ‘escritório de proteção civil’ — discutirão o reconhecimento e possíveis missões para resolver o problema, bem como formas de mitigar os efeitos do impacto se não for possível evitar a colisão.

Até agora, essas são as informações disponíveis:

  • Um asteroide foi descoberto em 26 de março de 2019 e recebeu o nome de ‘2019 PDC’ pela organização Minor Planet Center (IAU).
  • Muito pouco se sabe sobre as propriedades físicas deste recém-descoberto asteroide. Com uma magnitude (brilho) de 21,1 – invisível a olho nu, mas visível por astrônomos profissionais – ele foi classificado como “Asteroide Potencialmente Perigoso”, e os especialistas determinaram que seu tamanho médio poderia estar entre 100 e 300 metros.
  • No dia seguinte ao que o ‘2019 PDC’ foi descoberto, os “sistemas de monitoramento de impacto” da ESA e da Nasa identificaram várias datas futuras em que o asteroide poderia atingir a Terra. Nessa fase inicial, com poucas observações ainda registradas, as duas agências concordaram que o asteroide teria maior probabilidade de colidir em 29 de abril de 2027 – daqui a mais de oito anos –, com uma probabilidade de impacto de cerca de 1 em 50.000.
  • Os astrônomos continuaram a monitorar o asteroide por um mês após sua detecção inicial, o que lhes forneceu mais informações sobre a trajetória do objeto, e descobriram agora que a chance de impacto está aumentando rapidamente. Até 29 de abril de 2019, (o primeiro dia da Conferência de Defesa Planetária), a probabilidade de impacto subiu para 1 em 100.

O exercício está sendo produzido por especialistas do Departamento de Coordenação de Defesa Planetária da Nasa, em conjunto com a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências dos EUA (Fema).

Esta é a sétima vez que a Nasa está envolvida nas simulações. Antes, três aconteceram em conferências planetárias anteriores (2013, 2015, 2017) e três foram executadas junto à Fema.

Os três exercícios da Nasa-Fema incluíram representantes de várias outras agências federais, incluindo os Departamentos de Defesa e Estado dos EUA. O curioso é que os conhecimentos adquiridos nessas simulações são acumulativos: cada exercício baseia-se nas lições aprendidas na simulação anterior. A lógica é que, simulando possibilidades diferentes, estaremos mais prontos para reagir se (ou quando) uma tragédia do tipo realmente ocorrer.

A Conferência de Defesa Planetária de 2019, que acontece em em Washington, é o encontro mais importante de especialistas em asteroides do mundo. Ela tem o apoio da Nasa, ESA e outras agências espaciais, além de organizações e instituições científicas internacionais.


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Astrônomos podem ter flagrado buraco negro devorando estrela de nêutrons

Após passarem mais de um ano e meio desligados para a implementação de consideráveis melhorias técnicas, os dois principais observatórios de ondas gravitacionais voltaram a operar em 1º de abril. Tanto o Ligo, nos Estados Unidos, quanto o Virgo, na Itália, foram religados com a promessa de detectar uma fusão (merger) de buracos negros por semana e uma de estrelas de nêutrons por mês. Não era mentira: viram isso e muito mais.

Corre solta na comunidade astronômica a notícia de que a colaboração ítalo-americana flagrou ondas gravitacionais de um fenômeno ainda mais interessante que os mergers. Era 26 de abril nos EUA quando um sinal muito esperado pelos astrônomos passou pelos dois interferômetros do Ligo, sofisticados detectores em formato de “L” que usam lasers para registrar a discreta passagem de minúsculas oscilações no tecido do espaço-tempo.

Depois de cumprir com o prometido, entregando já no primeiro mês diversas observações de buracos negros colidindo e, bem no dia anterior, de estrelas de nêutrons colidindo, a colaboração LIGO-Virgo detectou um misto das duas: um buraco negro devorando uma estrela de nêutrons. Os astrônomos estavam ansiosos por essa detecção, bem mais rara que as outras, pois ela carrega informações únicas e muito valiosas.

Para entender melhor, é preciso levar em conta a essência de uma estrela de nêutrons. Elas se formam depois que estrelas bem mais pesadas que o Sol entram em colapso, resultando em objetos compactos e extremamente densos. Estamos falando de duas vezes a massa do Sol enfiadas em uma esfera de 20 quilômetros de diâmetro — uma colherinha de chá desse material pesa o equivalente a 900 pirâmides de Gizé.

Quando um objeto peculiar desses é engolido por outro tão doido quanto, o resultado é a criação das condições perfeitas para estudar as fronteiras da astrofísica em vários campos, como a taxa de expansão do Universo e até testar a teoria da relatividade geral. Os últimos estágios do banquete estelar do buraco negro são simplesmente espetaculares.

“A estrela de nêutrons vai ser rodopiada ao redor do buraco negro em uma órbita peculiar”, disse B. S. Sathyaprakash, físico teórico do Ligo, à revista Nature. “Sistemas buraco negro–estrela de nêutrons podem fornecer testes mais poderosos para a relatividade geral”, afirmou. Além disso, como a gravidade do buraco negro rasga a estrela ao meio, os astrofísicos podem finalmente descobrir qual é o estado da matéria lá dentro.

Provisoriamente chamado de #S190426c, o fenômeno ocorreu a 1,2 bilhões de anos-luz da Terra. Pesquisadores ainda estão analisando os dados e tentando determinar se não foi um alarme falso, já que o sinal não é tão intenso assim. De qualquer forma, o time Ligo-Virgo divulgou um alerta com a localização no céu para que outros observatórios apontem seus telescópios para lá e captem mais detalhes do evento em outras faixas do espectro da luz. É a astronomia multi-mensageira — uma verdadeira revolução no estudo do Universo.


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Mecânica quântica e universos paralelos – a física de Vingadores: Ultimato

A SUPER nem precisa avisar que esta matéria é o maior poço de spoilers de Vingadores: Ultimato desde a embalagem de hambúrguer da thread abaixo. Se você não viu o filme ainda, só vai embora, por favor. Agradecemos a audiência, mas é para o seu bem.

Feito o aviso, vamos lá: Ultimato gira todo em torno de viagens no tempo. Mais do que isso: Ultimato é o primeiro filme da cultura pop que baseia suas viagens no tempo na hipótese do multiverso quântico. 

Antes de começar a divagação pela física teórica, façamos uma revisão rápida do enredo: no fim de Guerra Infinita, o vilão Thanos mata 50% dos seres vivos da Terra e então destrói as Joias do Infinito – que permitiriam reverter a situação.

5 anos depois, Scott Lang, o Homem-Formiga, escapa do mundo quântico e vai ao QG dos Vingadores. Como, da perspectiva de Lang, apenas 5 horas se passaram, ele levanta a hipótese de que o quantum realm permite viagens no tempo. Com uma mãozinha da teoria de Schrödinger e Heisenberg, seria possível coletar as Joias do Infinito na época em que elas ainda existiam – e virar o jogo.

Calha que é uma boa hipótese: Tony Stark dá um jeitinho brasileiro tecnológico (essa parte, claro, é pura fantasia), e logo os Vingadores estão usando o domínio microscópico para pular para lá e para cá no calendário, sem errar. 

Há muitas modalidades de viagem no tempo diferentes na ficção: em De Volta para o Futuro, todas as ações dos personagens que viajaram ao passado alteram instantaneamente o presente. Até as fotos se apagam para refletir a nova realidade.

Já no Prisioneiro de Azkaban, o terceiro filme da saga Harry Potter, o que aconteceu, aconteceu. Não dá para apertar o reset. Quando o Harry do presente arremessa um cascalho na cabeça do Harry do passado, é só porque ele já viveu aquilo – e está ciente de que deve dar a pedrada em si mesmo.

Em Vingadores, por outro lado, toda vez que o passado é alterado, surge um universo paralelo em que tudo ocorre de maneira diferente graças a essa alteração. Esse mecanismo – diferente do adotado por Rowling e Spielberg – não deriva da física clássica de Einstein, e sim, como já mencionado, da física quântica, da qual o próprio Einstein duvidou.

Para entender esse mecanismo, imagine que uma personagem que acabamos de inventar, a Ana, se arrependeu de começar um namoro com Gabriel e quer voltar no tempo para impedir si própria de conhecê-lo. Ela pretende furar o pneu do ônibus que Gabriel pegou para ir à faculdade naquela fatídica tarde de 2014. Assim, eles nunca teriam formado uma dupla na aula.

Se o plano desse certo no mundo de De Volta para o Futuro, assim que Ana retornasse a 2019, veria sua vida completamente mudada. No mundo de Harry Potter, por outro lado, o plano não daria certo: Ana descobriria que, naquela dia, o pneu furado foi justamente o que fez com que Gabriel chegasse um pouco atrasado à aula – e fosse obrigado a formar dupla com ela em vez de escolher um amigo próximo.

Já na perspectiva quântica, Ana teria inaugurado um novo universo. Uma realidade paralela em que ela de fato não viveu com Gabriel – enquanto o outro universo, em que o namoro segue normalmente, continua existindo. Parece maluquice – é maluquice –, mas é uma consequência da maneira como o físico americano Hugh Everett III interpretou as equações de Niels Bohr (sim, o da sua aula de química) e Erwin Schrödinger (sim, o do gato). Calma que a gente explica.

O que é física quântica, afinal?

Ela é a única teoria que descreve de maneira bem sucedida o comportamento de átomos e das partículas menores que átomos – os quarks e elétrons que compõem os átomos, por exemplo, ou os fótons, as partículas que perfazem a luz. Se você tentar usar as equações da Relatividade de Einstein para explicar o que um elétron está fazendo, não vai dar certo. O mundo das coisas pequenas é inacessível às equações do alemão.

Isso é porque é impossível determinar a posição de um elétron. O melhor que você pode fazer é criar uma espécie de gráfico que demonstra onde há maior ou menor probabilidade deste elétron estar em um determinado momento. A equação que gera essa gráfico foi a grande sacada de Erwin Schrödinger.

Essa é uma noção muito estranha, pois nada, na nossa experiência cotidiana, pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. Se você está em casa, a probabilidade de que você esteja em casa é 100%, e de que você esteja fora de casa, 0%. Não dá para estar meio grávida, não dá para cometer meia infração de trânsito, não dá para estar 50% na cama e 50% no mercado.

Isso é tão verdade que até as próprias partículas concordam: quando você tenta estabelecer a posição de um elétron, ele imediatamente abandona sua incerteza e se manifesta em um lugar só. O gráfico, antes tão irregular, atinge 100% de garantia. Dureza: o mundo, na escala quântica, passa a perna nos cientistas. Quem descobriu que o elétron se nega a manifestar sua estranheza foi o dinamarquês Niels Bohr.

O que Everett concluiu foi: de fato é extremamente tosco supor que um elétron esteja em dois lugares ao mesmo tempo, ou que o observador veja a partícula em vários lugares ao mesmo tempo. Mas não é tão tosco assim pressupor que existem vários universos, e que cada um deles contêm o elétron em uma das posições possíveis. Ou seja: o Gato de Schrödinger está vivo em um universo, e morto em outro. Acabou o paradoxo.

Mais recentemente, um físico chamado David Deutsch juntou algumas possibilidades de viagem no tempo quântica com a ideia do multiverso – gerando um cenário teórico mais ou menos parecido com o do filme. E é esse o Deutsch mencionado por Tony Stark no começo do filme.

Tá bom, e os Vingadores?

Quando o Hulk do futuro chega a Nova York e pede a joia do tempo à Anciã, ele cria automaticamente um universo paralelo em que os eventos ocorreriam de maneira diferente: nessa linha do tempo alternativa, o Dr. Estranho jamais teria tido acesso à pedrinha verde, o que viraria o Universo Marvel de ponta-cabeça.

Por isso, é crucial que a joia do tempo (e todas as outras joias) sejam devolvidas ao ponto exato do passado de onde foram retiradas: não adianta nada você salvar seu próprio universo se você criar dezenas de universos paralelos que vão dar errado no processo. É isso, claro, que o Capitão América faz no final do filme. Essa é a sutileza do multiverso quântico.

Se nós estivéssemos lidando com viagens no tempo comuns, como as de Harry Potter ou de Doc Brown, no momento em que Hulk tirasse a joia do tempo da anciã ele teria danificado irremediavelmente seu próprio futuro – que está entrelaçado com o do Dr. Estranho. Mas com uma ajudinha de Schrödinger, dá pra fazer tudo dar certo.

E dá pra viajar no tempo de verdade?

Não com física quântica.

Já na Teoria da Relatividade de Einstein – que, como já dissemos, explica o mundo em escalas maiores –, viagens no tempo não só são possíveis como são corriqueiras: toda vez que você entra em um ônibus para se deslocar pelas três dimensões do espaço – isto é, ir da sua casa até o trabalho ou o colégio –, o tempo necessariamente passa mais devagar da sua perspectiva do que da perspectiva de quem ficou parado.

Essa é uma ideia muito contraintuitiva, então vamos repetir com mais detalhes: o tempo é uma estrada que você é obrigado a percorrer. Nada que você faça pode impedi-lo de passar. Einstein descobriu que o tempo passa à velocidade da luz: 1,08 bilhão de quilômetros por hora. E essa é a velocidade máxima do Universo – nada pode ir mais rápido.

Ou seja: se você quiser se deslocar só um pouquinho nas três dimensões do espaço, você vai ser obrigado a tirar um pouquinho da sua velocidade no tempo e usá-la no espaço. E, quando você se desloca mais devagar no tempo, as pessoas que não se deslocaram envelhecem mais rápido que você.

Esse é o tipo de viagem no tempo de Interstellar, de Christopher Nolan. Ela só funciona no sentido do futuro: se você sair da Terra em uma nave espacial, passar um tempinho voando a uns 90% da velocidade da luz e depois voltar, verá que seus pais já morreram e seus filhos já estão na faculdade.

Se você estiver com preguiça de arranjar uma nave que alcance a velocidade da luz, você pode simplesmente chegar perto de um corpo com uma gravidade muito, muito absurda – como uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. A maneira como eles dobram o tecido do espaço-tempo terá um efeito análogo: fazer você percorrer o tempo mais lentamente (a explicação completa não cabe aqui, vá para este post).

A viabilidade técnica disso é próxima de zero. Mas que dá, dá.

 


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Um protetor especial para reduzir ainda mais o risco do câncer de pele

Hoje em dia, um protetor ajuda na prevenção do câncer de pele ao impedir que os raios ultravioleta entrem em contato com a derme. Mas no futuro ele talvez faça mais do que isso. Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) testaram um antioxidante capaz de controlar as consequências da exposição solar no DNA das células – e querem inclui-lo nos filtros.

O time se concentrou na substância N-acetilcisteína, hoje usada como medicamento, em células isoladas com um defeito genético chamado de xeroderma pigmentoso variante. Essa alteração provoca uma doença rara que aumenta o risco de câncer de pele em até 2 mil vezes antes dos 20 anos de idade.

Pois bem: ao aplicar o antioxidante nas células defeituosas antes da exposição à radiação solar, os cientistas perceberam que elas ficaram mais preparadas para lidar com a luz ultravioleta do tipo A (UVA). Se isso acontece em uma célula sujeita a desencadear o câncer, talvez o mesmo ocorra com unidades sem mutações genéticas problemáticas.

Os danos causados pelo UVA

O efeito da radiação ultravioleta na pele ainda está sendo desvendado pela ciência. Durante o estudo, os pesquisadores verificaram que a derme sofre um processo oxidativo e danoso entre quatro e seis horas depois da exposição ao UVA. Mas, ainda bem, o uso da tal N-acetilcisteína freou esses estragos, que parecem estar por trás de mutações cancerígenas.

A expectativa é que moléculas do tipo sejam acrescentadas aos protetores. “Acreditamos que o antioxidante nos cremes solares vai prevenir danos na capacidade de recuperação da célula, evitando o câncer de pele em pacientes com xeroderma pigmentoso e, porque não, na população como um todo”, comentou, em comunicado à imprensa, o biólogo Carlos Menck, líder do trabalho.

Protetores mais modernos e turbinados

Em março, o Laboratório de Cosmetologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP apresentou um protetor com ação antioxidante até 70% mais potente que os convencionais. O produto é feito com rutina, flavonoide encontrado em uma planta nativa do cerrado brasileiro, e já foi testado em seres humanos, porém ainda não está nas farmácias.

Além dos UVA e UVB, que são barrados pelos protetores solares disponíveis atualmente no mercado, há ainda a luz visível. Trata-se da claridade que ilumina o dia, considerada inofensiva até pouco tempo, mas que pode ser perigosa também. Ela age em conjunto com o UVA danificando o DNA das células, processo que favoreceria o aparecimento do câncer de pele.

Eis que, no final de 2017, outro grupo da USP desenvolveu um filtro colorido, semelhante à maquiagem, para barrar esse tipo de radiação. O produto usa nanopartículas de melanina – o pigmento que colore a pele – para criar uma camada física contra a luz visível.


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Site envia spoilers de Game of Thrones para seus amigos (ou inimigos)

Com o final de Game of Thrones se aproximando, fica difícil fugir dos spoilers. As redes sociais são a principal ameaça – mas se seus amigos forem malvados o suficiente, você não precisa nem desbloquear o celular para se dar mal: o aplicativo Spoiler.io manda, sob encomenda, mensagens de texto anônimas com revelações sobre a série para qualquer número de celular. 

Ele cobra 0,99 dólares por vítima e por episódio. Todo domingo, assim que o episódio termina, as vítimas recebem um SMS com os principais acontecimentos da noite. O Spoiler.io é americano, mas envia mensagens para qualquer lugar do mundo. Ou seja: se você tem um amigo mala morando no exterior, é bom ficar de olho. As mensagens são enviadas em inglês, o que já é um alívio a mais para quem não fala a língua.

Tem um toque de crueldade: se o seu amigo (ou inimigo) ficar extremamente furioso e responder as mensagens com os piores xingamentos imagináveis, você também pode ter acesso à essas reações. O aplicativo envia um email com um link para todas as respostas da vítima. E tem mais: as melhores são postadas no Twitter do Spoiler.io

Bom, é só bloquear o número para não receber mais as mensagens, certo? Não é tão fácil assim. O site utiliza diferentes números de telefone para o envio dos spoilers. Então nada garante que você não vá receber as mensagens na semana seguinte de um número diferente. Nem a polícia metropolitana de Londres conseguiu escapar.

A ideia para a criação do site vem de uma história cruel postada no Reddit: era uma vez um casal que sempre assistia aos episódios juntos. Foi a moça que apresentou a série ao namorado e ele logo se apaixonou. Depois de um tempo, ele traiu seu mozão com outra, e eles terminaram.

O rapaz passou a ver Game of Thrones com a nova namorada. Mas como precisava esperá-la chegar do trabalho, eles só podiam assistir os episódios no dia seguinte à estreia. Assim, depois de cada episódio, a ex passou a enviar mensagens com todos os spoilers, apelando para Facebook, Whatsapp e até celular de amigos. Ele nunca mais assistiu à série em paz.

Ainda restam três episódios até o final da série. Caso você queira destruir amizades e tenha alguns dólares sobrando, Pode entrar no site e inserir seu nome, email e o número da vítima. Mas se você for a pessoa que assiste atrasado, é melhor tomar mais cuidado com quem tem seu número de celular.


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Por que pessoas com doenças crônicas devem tomar a vacina contra a gripe

Quem vive com doenças crônicas está mais sujeito a ter versões graves da gripe. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 700 milhões de portadores de um transtorno do tipo sofrem de complicações sérias por ficarem gripados.

A boa notícia é que a vacinação contra o vírus influenza está disponível gratuitamente para esse grupo nos postos de saúde do Brasil. Entram na lista indivíduos com diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares, males reumáticos (como a artrite reumatoide e o lúpus) e ainda distúrbios gastrointestinais, a exemplo da doença de Crohn e da síndrome do intestino irritável. Você pode ver a lista completa neste link.

“Condições que exigem controle constante com medicações também podem afetar a maneira como o organismo responde a uma infecção, tanto pela própria doença quanto pelos remédios”, aponta Gecilmara Salviato Pileggi, reumatologista e presidente da Comissão de Doenças Endêmicas e Infecciosas da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

Entre as complicações mais comuns da gripe em toda essa turma, estão a insuficiência respiratória aguda, que pode levar à morte, e invasões secundárias por bactérias que se aproveitam da debilidade do corpo para fazer estragos. É o caso da pneumonia.

“Quem se vacina tem menos complicações e interna menos. Mesmo assim, poucos integrantes desse grupo tomam a dose anualmente”, destaca a médica.

Imunidade comprometida

Gecilmara explica que os problemas crônicos deixam o organismo menos preparado para lidar com o vírus influenza. É como se ele reagisse de maneira mais devagar ao ataque.

Fora que várias dessas encrencas, como a artrite reumatoide e a psoríase, demandam medicamentos imunossupressores, que inibem a atividade dos nossos mecanismos de defesa natural. Fármacos bem conhecidos, como os corticoides, têm esse papel.

Mesmo quem não toma esse tipo de remédio – hipertensos e diabéticos, por exemplo – precisa ficar de olho na gripe. “O estado de saúde provocado pela infecção pode comprometer órgãos já debilitados pela doença crônica, como o coração, e piorar a situação”, alerta Gecilmara.

Imunização nos arredores

A vacina é 100% segura, feita com o vírus desativado. Ela não transmite a gripe, diferentemente do que anunciam boatos espalhados pela internet.
Entretanto, pessoas com o sistema imune abalado podem não desenvolver a proteção esperada com a dose. Em outras palavras, a vacinação tem uma probabilidade um pouco menor de gerar anticorpos em escala suficiente para impedir a gripe.

Ainda assim, ao aplicar o imunizante, o risco de complicações diminui. É aquilo: o sujeito pode até desenvolver a doença, porém terá um menor risco de que ela se torne grave.

Uma estratégia adicional para reforçar a proteção desse público é imunizar familiares, cuidadores e outros indivíduos do entorno. A vacina é gratuita para eles também, desde que com encaminhamento médico. Basta conversar com o profissional que atende o paciente e verificar se há necessidade desse apoio extra.


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Monstro do Lago Ness surgiu de delírio coletivo com a descoberta dos dinossauros, diz estudo

Para a decepção de muitos entusiastas de aparições misteriosas, a ciência decidiu se debruçar sobre o lendário Monstro do Lago Ness – e concluiu que ele, muito provavelmente, não passa de uma ilusão em massa, engatilhada por um momento muito específico na história.

Pesquisadores britânicos chegaram a essa conclusão depois de conduzir um exaustivo estudo sobre o teor dos relatos de monstros marinhos entre 1801 e 2016. Mais de 1,5 mil causos dessas aparições foram investigados. Os cientistas perceberam que a opinião pública a respeito do assunto é bastante enviesada e distorcida. E mais: que ela foi profundamente afetada pelos desenvolvimentos científicos da época.

A pesquisa revelou que, após a descoberta dos primeiros fósseis de dinossauros e répteis marinhos da era Mesozoica (252 a 66 milhões de anos atrás), no início do século 19, os avistamentos de criaturas com pescoço espichado dispararam. Conforme os esqueletos desses antigos animais eram desenterrados pelos paleontólogos e ganhavam visibilidade nas exposições de museus, o impacto na cabeça das pessoas aumentava – e era refletido em mais e mais aparições sobrenaturais.

Um exemplo bastante simples: antes de 1800, apenas 10% das histórias sobre monstros marinhos os descreviam como sendo pescoçudos. Até então, a aparência que mais capturava a imaginação do povo e, portanto, a mais comum, era a de serpentes marítimas gigantes.

Já no início dos anos 1930, quando surgiu o mito e até supostas imagens do Monstro do Lago Ness, a descrição específica do pescoço se tornou protagonista nas narrativas. Os dinossauros começavam a popular o imaginário das pessoas – e os monstros pescoçudos passaram a ser 50% de todas as “aparições” de figuras míticas marítimas que as pessoas juram que viram.

Pela primeira vez, pesquisadores usaram análises estatísticas para identificar as principais tendências nesses relatos. Mas foi um autor de ficção científica, L. Sprague De Camp, quem sugeriu pela primeira vez, em 1968, que a descoberta de répteis marinhos dos períodos Jurássico e Cretáceo teria influenciado as descrições. 

“O problema é uma interessante fusão de história e paleontologia que mostra como a estatística pode ser usada para testar rigorosamente as mais variadas hipóteses estranhas, se os dados forem usados da maneira correta”, disse ao jornal britânico The Telegraph o estatístico Charles Paxton, da Universidade de St Andrews, um dos autores do estudo.

Para encontrar os relatos históricos, Paxton e o colega Darren Naish, paleontólogo da Universidade de Southampton, reviraram livros, notícias de jornal e testemunhos de época. Os resultados foram publicados em um artigo no periódico Earth Sciences History.

Mesmo que o Monstro do Lago Ness não exista de verdade, o fato de as pessoas acreditarem que ele existe já produz, por si só, materiais interessantes para as pesquisas científicas. Mas o mais importante, aqui, é a comprovação de que descobertas científicas importantes e que atingem diretamente o público têm influências profundas até mesmo no subconsciente das pessoas – e pode acabar influenciando fantasias, visões e até medos profundos.


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Estudo mostra como a musculação pode controlar o diabetes

Uma pesquisa feita na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que a prática de exercício físico de força, como a musculação, é capaz de reduzir a gordura acumulada no fígado e melhorar o controle da glicemia em indivíduos obesos e com diabetes em um curto período, mesmo antes que ocorra perda de peso significativa.

Por meio de experimentos com camundongos, cientistas do Laboratório de Biologia Molecular do Exercício (LaBMEx) da Unicamp observaram que 15 dias de treino moderado foram suficientes para modificar a expressão gênica no tecido hepático, favorecendo a “queima” dos lipídeos armazenados e contribuindo para o tratamento da doença hepática gordurosa não alcoólica. Como consequência, houve melhora na sinalização celular feita pela insulina no tecido e redução na síntese hepática de glicose.

Os resultados do estudo, apoiado pela Fapesp, foram publicados no Journal of Endocrinology. “Que a prática de atividade física ajuda a controlar doenças, todo mundo sabe. O que estamos investigando é por meio de quais mecanismos isso ocorre”, disse Leandro Pereira de Moura, professor da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp e coordenador da investigação.

Como explicou Moura, o excesso de gordura no fígado causa uma inflamação local que torna as células hepáticas menos sensíveis à ação da insulina. Esse quadro pode progredir para cirrose e falência do órgão.

“Reduzir a gordura hepática é fundamental para auxiliar o controle do diabetes. Quando a sinalização feita pela insulina fica comprometida no tecido, o fígado – que deveria produzir glicose apenas em situação de jejum – passa a liberar essa substância na corrente sanguínea mesmo após o consumo de carboidratos, quando os níveis de insulina estão altos. E isso aumenta os níveis de glicose no sangue”, disse Moura à Agência Fapesp.

Musculação para camundongos

Para investigar o efeito do exercício físico de força no fígado, experimentos foram feitos com três grupos de camundongos. O grupo controle recebeu ração padrão (com 4% de gordura) e permaneceu magro e sedentário. O segundo grupo foi alimentado com dieta hiperlipídica (35% de gordura) durante 14 semanas – tempo suficiente para os animais ficarem obesos e diabéticos – e também permaneceu sedentário. Já os animais do terceiro grupo receberam a alimentação hiperlipídica e, quando já estavam obesos e diabéticos, foram submetidos a um protocolo de exercício de força moderado ao longo de 15 dias.

O treino consistia em subir uma escada com uma carga presa na cauda. Diariamente, os animais foram induzidos a fazer 20 séries, com intervalo de 90 segundos entre elas. Segundo Moura, o intuito foi mimetizar uma sessão de musculação para seres humanos.

“Antes de começar o experimento, realizamos testes para determinar a carga máxima que cada animal conseguia suportar. Depois fizemos cálculos para aplicar nas sessões de exercício apenas 70% da carga máxima. Isso porque nosso grupo já mostrou que excessos no treinamento podem contribuir de maneira significativa para a instalação da doença hepática gordurosa não alcoólica. Quando não controlado, o exercício exaustivo pode ser mais prejudicial do que benéfico”, ponderou Moura.

A opção pelo protocolo de curto prazo – somente 15 dias de treino – foi para comprovar que os benefícios observados estavam diretamente ligados ao exercício físico de força. Ou seja, não eram efeitos secundários à perda de peso corporal.

De fato, os pesquisadores observaram que os camundongos do grupo treinado ainda estavam obesos no final do protocolo. Porém, apresentavam valores normais de glicemia em jejum. Já os obesos sedentários permaneceram diabéticos até o término do experimento.

Este conteúdo foi publicado pela Agência Fapesp. Você pode acessá-lo por completo aqui.


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domingo, 28 de abril de 2019

Qual é o melhor filtro de água?

Já se foi o tempo em que a única opção de água para beber é a que sai da torneira. Hoje, você pode ir ao mercado e escolher a mineral, com gás, aromatizada… E cada uma possui especificidades a serem observadas no momento da compra. Mas claro: também há a opção de comprar um filtro.

A questão é: qual? SAÚDE listou os principais tipos de equipamentos purificadores e mostra quais são as diferenças entre eles:

Filtro de barro

Remete à casa de vó, não? Pois saiba que ele é eficiente na remoção de sujeiras e alguns micro-organismos. Seu sistema de filtragem é baseado na gravidade. Quer dizer que a água vem de cima e passa por uma vela, que é o elemento filtrante.

Há versões que possuem carvão ativado, responsável por tirar o cloro e odores. Recomenda-se descartar os primeiros litros da bebida, já que servem para limpar o filtro e ativar a vela.

José Albuquerque, do Instituto Vital Brazil (RJ), frisa que o primeiro passo para ter um equipamento apropriado, de barro ou não, é buscar o selo do Inmetro. E, claro, respeitar a manutenção.

Acoplado à torneira

Diferentemente do filtro de barro, esse funciona por um sistema de pressão. Assim, elementos indesejados não passam. Com ajuda do carvão ativado, também retira excesso de cloro.

Paulo Galina, gerente de marketing da marca Lorenzetti, conta que esse modelo é adequado sobretudo para cozinhas menores, já que não requer um ponto específico. E, como filtra até 1 500 litros, cai bem para famílias pequenas.

Assim como qualquer outro equipamento, é crucial obedecer o tempo de substituição do refil para que a água continue saindo limpinha. “Nem precisa de técnico para a troca”, diz.

Purificador de bancada

Outro que limpa a água por meio de um sistema de pressão. “São produtos mais robustos, com uma variação de capacidade de filtragem entre eles”, conta Renata Leão, diretora de Negócios Água da Whirlpool. A classificação vai de P1 a P6, sendo que, quanto menor o número, melhor.

Esses equipamentos costumam agregar outras funcionalidades, como oferecer água gelada e até quente. Segundo Antonio Bernardes, gerente da categoria home comfort da Electrolux Brasil, há modelos que contam com luz ultravioleta, que seria uma garantia extra contra vírus e bactérias.

Purificador com ozonizador

O grande diferencial desse aparelho, que também demanda mais espaço, está na geração de ozônio. Esse agente teria uma habilidade especial de esterilizar a água. Após esse processo, o elemento sairia de cena. Até porque, em concentrações elevadas, ele tem potencial cancerígeno.

Para Albuquerque, como não dá para ter total controle sobre esse aspecto, o ideal seria não arriscar. “O ozônio não é fundamental”, afirma. “Se você tiver um filtro comum de boa qualidade e fizer as trocas constantes do elemento filtrante, já é suficiente”, raciocina.

O clássico bebedouro

Em vez de um filtro, você curte mais a ideia de investir em um bebedouro onde possa acomodar um galão de água mineral? Tudo bem. Só fique atento a alguns cuidados. Renata indica uma limpeza com água morna e detergente antes do primeiro uso — fora a higienização periódica.

Ao comprar o galão, Bernardes considera indispensável conferir a data de validade e de envasamento, além da situação do lacre. “E a água deve estar rotulada”, destaca Lancia, da Abinam. Caso alguma dessas características deixe a desejar, ele recomenda devolver o galão e avisar o local da compra.


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sábado, 27 de abril de 2019

Mídias sociais: saia ou use com moderação

Você já imaginou um mundo sem Facebook, Instagram e companhia? Segundo o cientista da computação Jaron Lanier, nossa mente e a sociedade só teriam a ganhar longe dessas plataformas. É o que ele defende no recém-lançado Dez Argumentos para Você Deletar Agora Suas Redes Sociais.

Baseado em pesquisas e na sua experiência no Vale do Silício, principal centro de inovação nos Estados Unidos, ele explica como a internet muda o comportamento de milhões de pessoas diariamente por meio de discussões e conteúdos que afetam a autoestima, o relacionamento e o equilíbrio mental dos usuários.

Apesar do título radical, Lanier enfatiza que sua intenção não é impor ideias nem obrigar as pessoas a eliminar seu perfil nas redes de uma vez. “Mas, qualquer que seja a forma que sua autoexploração assuma, faça pelo menos uma coisa: desligue-se dos impérios de modificação de comportamento por um tempo. […] Depois de seu experimento, você se conhecerá melhor”, escreve.

Os 10 argumentos do livro, resumidos

  1. As redes sociais fazem a gente perder o livre-arbítrio.
  2. Elas nos expõem ao lado mais insano do mundo.
  3. Estimulam comportamentos desrespeitosos.
  4. Não contam nem compartilham a verdade.
  5. Podem desvirtuar o que você diz.
  6. Minam ou destroem a capacidade de empatia.
  7. Induzem comparações e nos fazem ficar infelizes.
  8. Não se importam com a dignidade econômica.
  9. Acabam com qualquer discussão política séria.
  10. Sugam recursos mentais e emocionais.

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sexta-feira, 26 de abril de 2019

A trajetória das 4 mulheres mais f… de Game of Thrones

As personagens femininas de Game of Thrones estão longe de ser bondosas, honestas, e perfeitas. E é exatamente por isso que gostamos delas. Seus defeitos) foram peças-chave para o amadurecimento de cada uma – seja como heroína ou vilã, seja no Trono de Ferro ou no campo de batalha.

No último episódio da série, assistimos a uma possível conclusão da jornada de uma das mulheres mais queridas da série. Brienne de Tarth foi nomeada oficialmente cavaleira de Westeros, um feito que mulher alguma tinha alcançado nos Sete Reinos. E, convenhamos, se existe alguém mais adequado para honrarias de combate do que Brienne… Essa pessoa não vive no Mundo de Gelo e Fogo.

Mas a trajetória de Brienne foi, digamos, mais linear que a média. Ao longo da série, tivemos muito mais idas e vindas, contratempos e readequações, com as quatro principais mulheres da série – e, aqui, vamos explorar as jornadas delas em detalhes. Relembre os caminhos que elas seguiram para conseguir sobreviver até a última temporada.

De sonsa à Lady de Winterfell

Sansa era a personagem mais estereotipada da família Stark – a garota mimada que sonhava em casar com um príncipe. Ela estava disposta a levar a fantasia ao extremo – no início, mal importava que o tal príncipe dos sonhos fosse o Joffrey. Sua grande felicidade foi se mudar de Winterfell para Porto Real. E aí, é claro, as coisas começam a mudar drasticamente. Primeiro, ela presencia a morte de seu pai, Ned Stark, segundo as ordens desse tal príncipe.

Mesmo com ódio mortal ao seu futuro marido, ela é obrigada a manter as aparências para permanecer viva. A forma dela de fazer isso não agradou muito os fãs – Sansa era a própria mosca morta da série. Só vamos descobrir depois o que ela tirou de tudo isso, permanecendo na corte dos Lannister e aprendendo o funcionamento do jogo dos tronos com quem melhor entende: Cersei.

Quando achou que havia se livrado da família que matou seu pai – Margeary Tyrell entra em cena e, para seu alívio, “rouba” Joffrey – ela é forçada a casar com outro Lannister: Tyrion. Menos pior. Só que aí, ela recebe notícias sobre a morte de sua mãe e irmão mais velho. E o pior: não recebe notícias do paradeiro de seus três irmãos mais novos, muito menos sabe se estão vivos ou não.

O seu maior momento de prazer até aqui, ainda enquanto morava em Porto Real, foi assistir a morte agonizante do garoto que mandou matar seu pai. E aqui temos o ponto de virada de Sansa – quando ela foge com Mindinho para o Ninho da Águia.

É só nessa hora que Sansa abandona de verdade o ar de mosca morta – e começa a mostrar que existe um bom tanto de estratégia na sua cabeça ruiva. A velha Sonsa teria confiado demais no senhor – que bizarramente revive nela o amor que sentia por sua mãe. Teria ido para os braços da tia Lisa Arryn sem nem imaginar que alguém da sua própria família poderia querer lhe fazer mal.

As voltas que Sansa dá em Petyr Baelish – sem deixar de torná-lo um aliado enquanto lhe foi útil – é um grande marco da transformação de Sansa.

Curiosamente, Sansa é um exemplo da pessoa que só evolui por caminhos tortos. Enquanto ela estava cerca de pessoas boas, não aprendeu nada. Seu maiores momentos de evolução foram os que ela passou perto das pessoas mais maquiavélicas – e eventualmente cruéis – da série.

Tudo isso, é claro, veio com um preço muito caro. E um segundo casamento forçado. No seu retorno a Winterfell – onde ser Sonsa nunca tinha lhe feito mal – ela encontra sua casa dominada pela família Bolton, se torna a esposa de Ramsay e sofre um dos abusos sexuais mais terríveis já mostrados na série. É o penúltimo capítulo numa das transformações mais inesperadas da série.

A Sansa que tinha pouco apego familiar, e não pensou duas vezes em ir para Porto Real não é a mesma que decide se arriscar assim que sabe que parte dos seus irmãos ainda está viva. Após ter retomado Winterfell ela mata Ramsay Bolton, algo inimaginável para a menina que conhecemos na primeira temporada. Mas é apenas quando ela manipula e mata Mindinho que Sansa realmente ganha o respeito de todos ao seu redor e é reconhecida legitimamente como Lady de Winterfell.

Cersei e Mindinho lhe ensinaram estratégia – mas quando ela finalmente entende que o lobo sozinho perece, mas a alcatéia sobrevive, aí é que a transformação de Sansa é completa.

De menino disfarçado ao amadurecimento sexual

Arya é o exato oposto da irmã. Ela nunca se encaixou no padrão que se esperava da filha de um lorde – o que lhe rendeu simpatia imediata do público.

A personagem aprendeu seus primeiros golpes em aulas com o espadachim Syrio Forel. Infelizmente, elas não puderam ajudar em um dos momentos mais traumáticos de sua vida: a menina também viu o próprio pai ser decapitado. A partir desse momento, ela pega a estrada e se disfarça de menino, com medo de ser encontrada pelos Lannister.

Ela vive como nômade durante praticamente toda a sua história. É transitando por Westeros e Essos que ela cresce e aprende a sobreviver. Esse fato traz um brilho especial à personagem. Ela constrói seu conhecimento por meio de experiências com culturas muito diferentes, de nobres em Porto Real a homens sem rosto em Braavos. É um desses, aliás, que lhe entrega a moeda com os escritos Valar Morghulis.

Depois de fugir e ser capturada muitas vezes pelos Sete Reinos, Arya muda de continente. Ela vai atrás dos tais homens sem rosto e começa a treinar com eles. O objetivo é aprender a se tornar ninguém — uma pessoa capaz de mudar seu rosto e identidade.

Nesse processo ela aprimora suas técnicas de luta e chega até a ficar cega, mas atinge seu propósito: agora a personagem pode assumir o rosto de qualquer pessoa.

Antes de voltar para Winterfell, Arya usa esse novo dom para matar Walter Frey, o homem que conspirou para assassinar sua mãe e irmão. Diferente de Sansa, ela já estava acostumada a fazer seus inimigos sangrarem.

Depois de tudo isso, por incrível que pareça, foi o seu amadurecimento sexual que chocou o público de Game of Thrones. Na beira de um provável fim da humanidade, ela quis ter a sua primeira experiência sexual com alguém que confiasse, e o Gendry foi a escolha. Uma informação aos mais escandalizados: mesmo com o rosto de criança, Arya já completou 18 anos na série (e, na vida real, Maisie Williams tem 22 anos).

De mercadoria à mãe dos dragões

Daenerys cresceu à sombra de seu irmão Viserys – um completo maluco com ilusões de grandeza. Toda a sua família foi traída e morta em Westeros, deixando os dois como únicos Targaryen vivos. Sem nenhum tipo de bens, eles vivem de favor, cercados por gente que alimenta as ideias tortas de Viserys. Ele acredita ter direito ao trono, e ela é simplesmente usada como peça de troca para atingir esse objetivo.

A personagem foi vendida para casar com Khal Drogo em troca do exército Dothraki. O intuito do acordo era especificamente usá-la para reprodução, visto que o casamento só ocorreu após sua primeira menstruação. O plano dá certo, pois ela de fato engravida.

Acontece que Daenerys encontra em Drogo a referência de poder e liderança que Viserys nunca foi. Ela começa a acreditar que os Targaryen tem direito ao trono usurpado – mas percebe que seu irmão não tem a menor condição de chegar lá. Aos poucos foi absorvendo a força e autoridade de Drogo, até começar a desprezar Viserys e deixá-lo para morrer. Com perdas desse tipo ela também acaba tendo que se acostumar – marido e filho também morrem ainda na primeira temporada.

Contrapondo a perda, nascem seus outros filhos: três lindos dragõezinhos, os primeiros em centenas de anos a surgir. Eles representam tanto a família quanto o poder de Daenerys. Em respeito à mãe dos dragões, o khalasar (ou tribo) de Drogo passa a seguí-la e protegê-la.

Sua jornada em Essos está muito relacionada à luta pela igualdade social — mesmo que às vezes aconteça por vias questionáveis e cruéis. Ela libertou o exército dos Imaculados em Astapor e os escravos em Yunkai. É claro que ela não fez isso só porque era boazinha — Daenerys pretendia reunir exércitos para lutar pelo Trono de Ferro.

Para conquistar esses exércitos, é necessário inspirar respeito. Quando capturada pelos Dothraki, ela mata todos os seus líderes e mostra seu poder de resistência ao fogo, quase como uma entidade divina. A tribo, obviamente, achou essa uma boa demonstração de poder.

A mãe dos dragões finalmente volta a Westeros com milhares de pessoas aos seus pés. Ela se transformou de escrava sexual a uma verdadeira ameaça ao trono. Mas como estamos falando de Game of Thrones, é claro que ela precisa ter alguma desvantagem na batalha. Daenerys perde um de seus dragões, Viserion, para o exército dos mortos.

Daenerys fecha seu ciclo de busca incessante pelo trono… Quando decide que esse não é seu objetivo imediato. Tudo que ela aprendeu com Viserys a não fazer, todas as cautelas com as armadilhas em Qarth, Mereen e até Vaes Dothrak, que já tinha sido seu lar: a princesa do pé atrás aprendeu a trocar as ilusões de grandeza por um pouco de paciência. Ainda que todo mundo saiba que paciência de dragão tem limite…

De esposa à rainha

Cersei permaneceu dentro do castelo de Porto Real do início ao final da série. Parece não ter mudado muito de posição, certo? Pelo contrário. Mesmo sendo esposa do rei Robert Baratheon, ela nem ao menos estava na fila de sucessão ao trono. Intencionalmente ou não, todos os possíveis reis que viriam antes dela acabaram morrendo: Ned Stark (por indicação de Robert), Joffrey, Renly, Stannis e Tommen Baratheon.

A personagem foi casada por anos com um homem que não a amava. Em um determinado momento da vida Cersei era Sansa: ela também sonhava em casar com um príncipe herdeiro do trono, um príncipe bonito, sensível e mágico. Do mesmo jeito que Sansa não realiza suas ilusões com Joffrey, Cersei se frustra com Robert – inicialmente ela pretendia casar com Rhaegar Targaryen, que a trocou por Ellia Martel (e depois por Lyanna Stark).

Mesmo sendo considerada a mulher mais linda dos Sete Reinos, Robert só pensava na mulher por quem era apaixonado, e que morreu antes que ele se casasse com Cersei. A mulher? Lyanna Stark, de novo. A grande pedra no sapato dos sonhos Sansísticos de Cersei – mesmo depois de morta.

Bem, num certo momento, ela se torna a Cersei que amamos (ou odiamos). E esse ponto de virada ocorre depois do que imaginamos nas primeiras temporadas.

No início da série, Cersei é arrogante (e pratica incesto, é verdade), mas ela não é uma assassina. Durante a maior parte da série, somos levados a acreditar que ela, o pai e o irmão mataram Jon Arryn, a Mão do Rei, para esconder segredos e ganhar mais poder.

Esse é o fator realmente incrível na série – mesmo um fato que faz tanto sentido pode estar errado. Cersei não matou ninguém… Até que ela decide matar Robert. É nesse momento que nasce a Cersei Rainha progressivamente livre de empatia.

O que não ocorre completamente sem motivo. Por mais cruel que fosse, Cersei era completamente apaixonada por seus filhos e procurava a ascensão da casa Lannister. Ela manda sua filha Myrcella para Dorne acreditando que lá estaria mais segura. Ainda assim, Cersei presenciou a morte de seus três únicos descendentes.

Joffrey morre envenenado em seu casamento com Margeary Tyrell. Tommen assume o trono e logo se apaixona pela viúva do irmão, tornando-a sua rainha. Cersei a vê como uma ameaça e pretende reconquistar Tommen

Pensando que pode causar a ruína dos Tyrell, Cersei faz uma aliança com o Alto Pardal, líder de uma seita religiosa da Fé dos Sete. Ela de fato consegue que a seita prenda Margeary por seus pecados, mas ela mesma também acaba na prisão acusada de assassinato e incesto.

Esse é provavelmente o momento em que a personagem mais endurece psicologicamente. Ela sofre maus tratos na cela e é forçada a fazer a famosa Caminhada da Vergonha, em que caminha nua pelas ruas de Porto Real enquanto é xingada e agredida pelos cidadãos. Myrcella, sua única filha mulher, também morre envenenada nesse período.

É nesse ponto que ela passa a assumir o controle de tudo ao seu redor. Cersei perde qualquer ilusão de amor e família que ela tenha alimentado ao longo da viva. Durante o julgamento de Margeary, em que todos seus inimigos estão reunidos no Septo de Baelor, ela e Tommen permanecem no castelo. E logo vemos o Septo sendo consumido por fogo-vivo, o assassinato em massa arquitetado por ela.

Esse mesmo acontecimento resulta no suicídio de seu último herdeiro, que não aguenta assistir a morte de Margeary. Dessa vez, Cersei encara a morte do filho de maneira mais fria, resultado de todo o caminho que percorreu até o momento. Ela passa por cima de qualquer possível sucessor ao reino que ainda existisse e se torna a primeira mulher a sentar no trono de ferro.


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