Marcada por coceira, descamação e lesões, a dermatite atópica não tem cura. Felizmente, porém, vem se ampliando o leque de opções para o seu controle nos cães. A última novidade é um medicamento biológico injetável aprovado no Brasil e em vias de chegar ao mercado.
“Trata-se da primeira solução baseada na ação de um anticorpo monoclonal”, conta Alexandre Merlo, gerente técnico da Zoetis, farmacêutica que desenvolveu o remédio. “O Cytopoint inibe uma proteína específica que é um importante desencadeador da doença”, explica.
Indicada para tratamentos mais longos, já que apresenta efeitos colaterais mínimos, a medicação socorre também animais que não podem usar corticoides, contraindicados na presença de problemas no fígado, por exemplo.
As injeções são administradas em intervalos que variam de quatro a oito semanas, a depender da avaliação do veterinário.
As principais características da dermatite em cachorros
Raças vulneráveis: lhasa apso, shih tzu e maltês são mais suscetíveis. Entre os grandões, acomete labrador e golden retriever.
As manifestações: desconfie se o cão balançar a cabeça a cabeça inúmeras vezes, coçar-se excessivamente ou se aparecem feridas.
De olho na comida: carne bovina, frango e derivados do leite podem causar alergias nos cães. Observe as reações do pet.
Na hora do banho: busque indicação de produtos de higiene com o veterinário e não use água muito quente.
Cuidados em casa: é importante manter limpos os locais preferidos do animal e controlar a infestação de pulgas, carrapatos…
Como tratar: o manejo pode incluir pomadas e sprays para coceira e até remédios para infecções secundárias.
Novo remédio contra a dermatite canina é aprovado no Brasil Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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