segunda-feira, 1 de julho de 2019

Saiba como assistir ao vivo o eclipse total de 2 de julho

O último eclipse solar total que nosso planeta viu foi o chamado ‘Grande Eclipse Americano’, que escureceu o céu de parte dos EUA em 21 de agosto de 2017. Só um ano e meio depois acontecerá um fenômeno semelhante: ao final da tarde do dia 2 de julho, a Lua cobrirá novamente toda a luz do Sol, e os sortudos agora são a Argentina e o Chile, que vão ver o Sol apagar totalmente.

O chamado ‘Grande Eclipse Solar Sul-Americano’ começará por volta das 17h, horário de Brasília. Seu estreito caminho se estenderá pelo Pacífico Sul – sendo perfeitamente visível em cidades como La Serena, no Chile, e Buenos Aires, Argentina.

Infelizmente, aqui do Brasil (assim como do Peru, Equador, Uruguai e Paraguai) só será possível observar um eclipse parcial. Mas não precisa ficar (tão) triste: algumas opções online oferecerão transmissões ao vivo do fenômeno completo.

Uma delas é o Observatório Interamericano de Cerro Tololo, no Chile. Localizado no Vale de Elqui, cerca de 80 km da cidade de La Serena, o observatório (que conta com sete grandes telescópios) está exatamente na rota do eclipse total. Neste link, ele transmitirá imagens exclusivas de seus telescópios ao vivo, a partir das 17h, horário de Brasília.

Outra opção é através da plataforma de astronomia online Slooh. A partir das 16h15, horário de Brasília, começará uma transmissão de imagens do eclipse a partir de telescópios e observatórios localizados em todo o mundo.

A IBM também vai oferecer uma cobertura completa Em parceria com observatórios da Argentina, Chile e NASA, a transmissão ficará por conta da The Weather Company, parceira da grande empresa de tecnologia. A transmissão terá comentários de especialistas (em inglês) enquanto o fenômeno ocorre. Você poderá conferir tudo neste link, a partir das 17h.

Apesar de sempre chamar a atenção, eclipses solares totais não são raros. Eles acontecem a cada 18 meses, mas só dá para ver se você estiver diretamente sob a umbra da Lua, ou seja, a parte mais escura da sombra pela qual todo o Sol é coberto.

O caminho de um eclipse é comprido e fininho. Como a maior parte da superfície da Terra é água, quase toda a extensão dos eclipses se dá sobre os oceanos, sem testemunhas. A área de sombra total a cada momento costuma ter entre 150 e 250 quilômetros de extensão. O do dia 2 abrangerá 201 quilômetros. E quem tirou a sorte grande foi Buenos Aires, que ficará completamente sob a umbra a partir das 17h44.

Ao longo do século 21, teremos 68 eclipses solares totais. Mas o espetáculo só vai chegar ao território nacional em todo o esplendor daqui a algumas décadas – em 2046, quando os moradores de Belém (PA), São Luís (MA), Teresina (PI), João Pessoa (PB) e Recife (PE) verão o dia virar noite sobre suas cabeças.

Quer se programar para ver um eclipse total com os seus próprios olhos? Pode checar aqui.


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