Irritação, vermelhidão e aspereza embaixo do braço podem indicar que você está sofrendo de alergia nas axilas. O local fica escondidinho no outono e inverno, com o uso de roupas de mangas compridas, mas nem por isso o problema deve ser desconsiderado.
Entender os tipos de alergia que surgem nas axilas, bem como suas causas, é o caminho para evitá-la.
As causas da alergia nas axilas
Diversos fatores podem provocar irritação e coceira embaixo do braço. Muitas vezes o problema é consequência de reações do próprio organismo, enquanto, em outros casos, é causado por agentes externos. Além disso, é importante lembrar que algumas pessoas têm a pele mais sensível e delicada e, por isso, maior tendência a desenvolver alergia.
Entre os principais motivos das alergias nas axilas estão:
– Ressecamento na região. A pele embaixo do braço é fina, delicada e sensível e, por isso, merece atenção especial. Se estiver seca e áspera, ela poderá descamar e até mesmo rachar.
– Atrito. Quando a pele, já sensibilizada, sofre a fricção constante do tecido da roupa, ela pode ficar ainda mais irritada. O ideal é usar peças confeccionadas com tecidos mais macios e leves e deixar a região descoberta sempre que possível.
– Depilação inadequada. A primeira dica, aqui, é fazer uma esfoliação no local desejado um ou dois dias antes, de forma suave para não irritar. Além disso, o uso de aparelhos ou creme depilatório merece muita atenção. Descarte as lâminas velhas, que tendem a ficar cegas, e aplique um creme na região para facilitar o deslizamento e evitar o atrito excessivo. E verifique no rótulo da embalagem quais são as substâncias presentes nas loções que removem os pelos, pois elas também podem causar reação alérgica. Por fim, seja qual for o método escolhido, é importante que a depilação ocorra na pele limpa e higienizada para evitar a contaminação por fungos e bactérias – se o local apresentar alguma irritação ou inflamação, suspenda o procedimento.
– Composição dos produtos de higiene e beleza. Desodorantes, cremes e outros itens podem conter na formulação agentes irritantes, principalmente para peles sensíveis. Entre eles: parabenos, álcool, conservantes, corantes e fragrâncias.
– Suor. O calor, assim como a prática de atividade física, pode elevar a temperatura corporal e aumentar a transpiração. Apesar de se tratar de um processo natural e saudável, em algumas pessoas pode ocorrer a alergia ao suor, também chamada de urticária colinérgica, que aparece em situações de elevação da temperatura corporal e sudorese, como no caso de tensões emocionais, banhos quentes ou até quadros febris. A sudorese excessiva pode causar, também, a obstrução dos dutos das glândulas excretoras do suor, provocando uma inflamação conhecida como brotoeja, que tem entre seus sintomas a vermelhidão nas axilas e o surgimento de bolinhas que coçam, queimam e ardem. Mas, atenção: apesar de ser muitas vezes confundido com uma alergia nas axilas, o problema é, na verdade, uma dermatite aguda chamada de miliária – e, para tratá-la, o ideal é buscar orientação médica.
– Dermatites variadas. Além da miliária, citada acima, outras inflamações cutâneas causam manchas vermelhas e coceiras nas axilas. Também conhecidas como eczemas, elas podem ser provocadas por diversos fatores, desde fungos até origem genética. A dermatite de contato, por exemplo, surge a partir do contato de objetos ou produtos com a pele, causando sua irritação.
– Estresse. Sim, problemas emocionais também afetam a nossa pele e podem desencadear ou agravar alergias na pele, inclusive nas axilas. Também conhecida como alergia nervosa, essa condição provoca o aparecimento de manchas vermelhas, coceira e até pequenas bolhas embaixo do braço e em outras partes o corpo.
3 passos para tratar a alergia nas axilas
Manchas vermelhas, queimação, ressecamento, irritação, coceira… A boa notícia é que é possível prevenir ou aliviar sintomas das dermatites e alergias embaixo do braço.
- Mantenha a região sempre limpa e seca. Graças à grande quantidade de glândulas sudoríparas, as axilas tendem a ser bastante úmidas. Soma-se a isso o fato de ser um local abafado e temos o ambiente propício para o desenvolvimento de fungos e bactérias. Então, para manter as axilas mais sequinhas e, assim, reduzir o risco de alergias e dermatites, a dica é tomar banhos regularmente e enxugar muito bem a região. Na sequência, vale aplicar um desodorante antitranspirante, que contém sais de alumínio solúveis na superfície da pele, formando uma camada protetora em forma de gel. Essa película permanece sobre a pele temporariamente e diminui a quantidade de suor liberada pelo corpo.
- Fique de olho nos rótulos dos produtos e evite formulações perfumadas ou com muitos agentes químicos, caso sua pele seja sensível. Verifique os ingredientes para ver se algum componente da fórmula pode estar desencadeando as reações na pele. Nesse caso, opte por produtos sem fragrância, que ainda são livres de álcool etílico, parabenos e corantes. E avalie os prós e contras dos desodorantes caseiros, que, apesar de naturais, reduzem a quantidade de bactérias boas na região (aquelas responsáveis por formar uma camada protetora da derme). Resultado: maior o risco de irritações e alergias.
- Dê um alívio! Aplicar compressas frias nas axilas irritadas e vermelhas pode ajudar a melhorar as irritações e coceiras.
Para saber mais sobre o tema: Segredos da Pele.
Conteúdo produzido por UNILEVER
Alergia nas axilas? Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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