As famosas estátuas de pedra da Ilha de Páscoa, chamadas de moais, eram construídas em homenagem a pessoas importantes dos clãs que viviam por lá séculos atrás. Elas representavam o centro cerimonial de cada vila e nunca ficavam de frente para o mar – sempre olhando para o interior dos povoados, como grandes protetores de pedra.
Um novo estudo, recém-publicado no periódico PLOS One, acredita que a posição das estátuas, no entanto, tem um significado extra.
Segundo os pesquisadores, elas marcavam a localização de fontes de água fresca e potável, um recurso indispensável em um território pequeno. A Ilha de Páscoa, afinal, tem uma área equivalente à metade de Ilhabela – mas é obviamente bem mais isolada.
Nesse espaço minúsculo, grupos diferentes precisavam competir por mantimentos básicos. E todo mundo, sem exceção, precisava de água potável. Na ilha, a água doce que vem dos aquíferos geralmente desponta na superfície em fontes específicas, espalhadas perto da costa.
Antropólogos da Universidade de Oregon fizeram uma análise espacial de onde ficam as moais – e concluíram que não apenas a posição das estátuas pode ter sigo escolhida para criar um “mapa”de onde ficavam as fontes de água, quanto dar detalhes sobre cada uma. A quantidade de estátuas concentradas em um só ponto, por exemplo, parece indicar o tamanho da fonte e a qualidade da água encontrada ali.
Cientistas descobrem “mapa” que explica a posição das estátuas da Ilha de Páscoa Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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