Eu sou Pedro, tenho 27 anos. Trabalho no banco Bradesco como programador web há 3 anos. Inicie como estagiário e fui efetivado após 1 ano de empresa. Sou bastante determinado, organizado e flexível. Pratico natação e tenis duas vezes por semana. Adoro viajar com a namorada para lugares que tenha praia. Tenho bastante interesse por aviação e não dispenso um bom prato de lasanha.
“O crescimento é consequência do longo período de isolamento e das medidas de distanciamento implementadas para conter o coronavírus”, afirma a pediatra e infectologista Carla Kobayashi, do Hospital Sírio-Libanês.
A médica explica que as crianças em idade escolar foram menos expostas nos últimos três anos a infecções comuns como a escarlatina, tornando-as mais suscetíveis ao contágio pela bactéria causadora da doença.
Apesar de suscitar preocupação entre os pais, a infecção é facilmente tratável. Conheça os principais sintomas e riscos de complicação, saiba como são feitos o diagnóstico e o tratamento.
A escarlatina é uma doença infecciosa causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, também conhecida como Estreptococos do grupo A. O agente é responsável por diversas outras infecções como faringite bacteriana, impetigo e erisipela.
“A infecção afeta principalmente indivíduos em idade escolar, e é caracterizada por um quadro de amigdalite, acometimento da garganta, febre e aparecimento de manchas avermelhadas pelo corpo”, afirma o médico Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
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A bactéria é transmitida pela convivência próxima com pessoas infectadas, mesmo que elas não apresentem sintomas, através de gotículas de saliva ou secreções contaminadas. “O contágio pode também ocorrer a partir do contato com a bactéria em infecções de pele”, acrescenta Sáfadi.
Dor de garganta, febre e lesões avermelhadas e de característica áspera na pele são os principais sintomas da escarlatina.
A infecção pela bactéria costuma tornar a língua vermelha e áspera, condição popularmente chamada de “língua em framboesa”. Dor de cabeça, náuseas e vômitos são manifestações menos comuns.
Algumas peculiaridades podem servir de dica para os pais. “De forma geral, essas manchas, que chamamos de exantema, se instalam de forma abrupta, junto ao início da febre, e tomam rapidamente o corpo com aspecto de lixa na pele”, detalha o pediatra.
Sáfadi destaca outras características das lesões: o fato de elas pouparem a região ao redor da boca, preferindo regiões de dobras, como axilas, atrás dos joelhos e dos cotovelos.
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Sem o tratamento adequado, a infecção bacteriana pode trazer complicações, que são classificadas em dois grupos: agudas e tardias.
“As agudas ocorrem junto com o quadro da amigdalite, como formação de abcessos (acúmulo de pus), por exemplo. As outras surgem algum tempo após a doença. Entre elas, o acometimento cardíaco, doença reumática e uma inflamação dos rins chamada glomerulonefrite”, diz Sáfadi.
A bactéria também pode se disseminar pelo organismo causando inflamações. Os locais mais afetados como ouvidos, seios da face (sinusite), laringe e nas membranas que revestem o encéfalo (meningite).
Diante de sintomas suspeitos, a criança deve ser encaminhada para avaliação médica.
Além do exame físico, a confirmação da infecção pode ser realizada a partir de exame laboratorial de uma amostra de secreção coletada da garganta com o uso de um cotonete específico, chamado swab, que se tornou bastante conhecido pelo teste de Covid-19.
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“Contudo, na maioria das vezes, o diagnóstico é feito apenas com base nos sintomas”, pontua Carla.
O tratamento da escarlatina é feito com a utilização de remédios antibióticos a partir de recomendação médica. A penicilina elimina a bactéria e evita complicações.
“Depois de 24 horas de uso do medicamento correto, a criança não transmite mais a doença e pode retornar às suas atividades escolares se tiver se recuperado bem”, diz o especialista da SBP.
A médica do Sírio Libanês explica que a infecção não gera uma imunidade duradoura para os próximos encontros com o patógeno.
“Após o ciclo completo do antibiótico e a melhora dos sintomas, o indivíduo é considerado curado, mas ele pode ter mais de uma infecção pelo Estreptococos”, diz Carla.
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Como prevenir?
A prevenção inclui o isolamento dos infectados até a melhora completa da febre ou durante o primeiro dia de uso do antibiótico.
Além disso, são recomendadas boas práticas de higiene como lavagem das mãos com regularidade e o não-compartilhamento de itens de uso pessoal, além de medidas de etiqueta respiratória, incluindo cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar.
Unanimidade é coisa rara hoje em dia. Na nutrição, então, nem se fala… E não poderia ser diferente, afinal, são muitos os caminhos para uma boa alimentação.
Por isso, quando todos fazem o mesmo alerta, de low carbers a adeptos da dieta dos pontos, de veganos a onívoros convictos, temos que prestar atenção. E todos concordam: os ultraprocessados estão deixando as pessoas doentes.
Não é de hoje que o alerta é feito por médicos e nutricionistas, mas a cada dia surgem evidências mais robustas de que devemos rever esse consumo. E quando digo “devemos”, eu estou me referindo a pessoas privilegiadas, que podem refletir sobre sua alimentação.
Isso porque há um aspecto quase cruel em relação a esses produtos altamente palatáveis. Eles também são muito baratos. Muitas vezes, um pacote de bolacha custa menos que uma fruta e, um refrigerante, bem menos que um suco natural.
Lá no mercado — onde boa parte dos brasileiros abastecem a despensa e a geladeira — é cruel esperar que uma dona de casa, mãe, desempregada e com o aluguel atrasado, considere outra alternativa que não a mais barata e prática.
E tampouco podemos esperar uma preocupação com a saúde por parte da indústria. O foco sempre foi a engenharia de alimentos, e não a nutrição. Faz parte do jogo, eu sei, mas, a cada compra, devemos ter em mente que estamos consumindo produtos, pensados para obter lucro dentro de uma lógica de mercado.
A ideia aqui não é demonizar a indústria alimentícia e nem dizer que tudo que vem embalado é ruim. Leite, azeite extra virgem, grãos, legumes em lata ou congelados, são alguns dos vários exemplos de alimentos processados e nutritivos. O problema está mesmo nos chamados ultraprocessados.
Como identifico os ultraprocessados?
Muitos especialistas os definem como “alimentos produzidos industrialmente, contendo ingredientes que não estão disponíveis na nossa cozinha”. Eu acho essa explicação um tanto genérica. Até porque há produtos que usam conservantes de nomes estranhos, mas não deixam de ser boas opções.
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Os ultraprocessados são aqueles itens feitos à base de matéria prima barata (farinha, açúcar e óleo), com muita gordura, açúcar e/ou sódio, somados a diversos aditivos para deixá-los irresistíveis (como saborizantes, aromatizantes, colorantes, emulsificantes, etc. O resultado: é impossível comer um só.
Estamos falando de salgadinhos e doces de pacote, bolachas (especialmente as recheadas), macarrão instantâneo, refrigerantes, refrescos sabor fruta. Tudo muito chamativo, colorido e gostoso.
Na verdade, eu nem chamaria esses produtos de alimentos. Seus ingredientes passaram por tantas técnicas de processamento — e daí o nome de ultraprocessados — que não sobrou quase nada do alimento original.
Viciados em ultraprocessados
Uma análise de 281 estudos realizados em 36 países, incluindo o Brasil, e publicada no renomado periódico British Medical Journal (BMJ) mostrou que 14% dos adultos e 12% das crianças estão viciados em ultraprocessados.
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O autor da revisão adaptou para os alimentos os critérios usados no diagnóstico de dependência em álcool, nicotina, cocaína e heroína. Alguns exemplos dos sintomas: ingestão excessiva, perda de controle sobre o consumo, desejos insaciáveis, uso continuado apesar das consequências negativas e da abstinência.
Para ser classificado como dependência alimentar, o quadro tinha que incluir dois ou mais destes sintomas e um grau significativo de sofrimento.
De novo: não estamos falando de comida. Comida preparara em casa não tem esse potencial. Mas os produtos ultraprocessados sim. E não é todo mundo que se torna dependente deles, mas uma parcela considerável da população.
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O grande problema, segundo os estudiosos, é a interação entre os principais ingredientes.
O alimento in natura é rico em apenas um macronutriente. Por exemplo: a manga é rica em açúcar (da fruta), ou seja, carboidrato. Já o salmão, é rico em gordura. No caso dos ultraprocessados, com muita frequência, temos excesso tanto de açúcar quanto de gordura, o que torna a experiência de comer extremamente prazerosa e viciante.
Além disso, é sabido que os ultraprocessados contribuem para o surgimento de doenças crônicas como obesidade, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, além de alergias, alterações na microbiota intestinal e até o desenvolvimento de alguns tipos de câncer.
O que fazer?
Então eu devo passar bem longe dos ultraprocessados? Idealmente, sim. Mas sabemos que na vida real a tarefa pode ser difícil, até porque eles estão em toda parte.
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Porém, se temos informação e condições para tal, devemos reduzir ao máximo a importância desse tipo de produto em nossas vidas.
O que quero dizer com isso: o grosso da nossa alimentação deveria ser de produtos in natura. Grãos, vegetais, legumes, frutas, tubérculos, carnes. Eles devem ser os protagonistas. Os ultraprocessados seriam a exceção, como aqueles figurantes que mal aparecem em cena.
Esse é outro consenso na nutrição que devemos ouvir: não importa a dieta ou linha a ser seguida, priorize a comida de verdade.
Alta procura faz Novo Nordisk limitar a comercialização da droga; agência médica europeia ainda nem liberou o uso do Ozempic contra a obesidade, mas ele já vem sendo usado com esse fim
O laboratório dinamarquês Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, anunciou que vairacionar as vendas do medicamento na Europadevido à alta procura. A medidia afeta o Ozempic na versão de 0,25 mg, que é a dose inicial – portanto, o racionamento limitará a quantidade de pessoas que poderão começar a tomar Ozempic no continente europeu.
A empresa não informou quanto tempo vai durar o racionamento, nem quais serão as regras. Mas, segundo a European Medicines Agency (EMA, equivalente europeu da Anvisa e da FDA),deverá haver “faltas intermitentes”do remédio no continente durante 2024.
Segundo a agência Reuters, o Novo Nordisk irá reduzir o suprimento de outro remédio, o Victoza, para priorizar a fabricação de Ozempic. Tanto a semaglutida, princípio ativo do Ozempic, quanto a liraglutida (do Victoza) são variações sintéticas do hormônio GLP-1 – que o organismo produz após as refeições e age de várias formas, incluindo a regulação do apetite.
A principal diferença dos GLP-1 sintéticos é que eles duramaté 5 mil vezes mais tempono organismo. A “meia-vida” do GLP-1 natural, ou seja o tempo que 50% dele leva para sumir do corpo, é de 120 segundos. Meia hora após a liberação, 99% do hormônio já foi decomposto – isso é feito por uma enzima, chamada dipeptidil peptidase-4.
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Com os sintéticos, não é assim. Eles resistem à tal enzima, e por isso se degradam bem mais devagar – a meia-vida da semaglutida, por exemplo, é de uma semana. É essa ação prolongada, e contínua, que faz a pessoa emagrecer.
A European Medicines Agency ainda não liberou o Ozempic para uso contra a obesidade: hoje, ele só tem autorização oficial na Europapara tratar diabetes(para perda de peso, a EMA por enquanto só liberou o Wegovy, também do Novo Nordisk, que contém uma dose de semaglutida mais alta).
Mesmo assim, as vendas do Ozempic dispararam na Europa (assim como no Brasil e nos EUA). Com isso, as ações do Novo Nordisk também subiram – e em setembro o laboratório se tornou a empresa mais valiosa da Europa, com valor de mercadode US$ 421 bilhões(superando a LVMH, dona de marcas como Dior e Louis Vuitton).
Não é exagero dizer que o câncer de próstata é um dos principais desafios de saúde pública do país hoje. Até 2025, serão 72 mil novos casos por ano.
Essa realidade exige atenção urgente, especialmente considerando que os homens negligenciam a própria saúde, e, por vezes, são negligenciados por políticas públicas que não levam em conta a diversidade da população brasileira.
Recentemente, o Ministério da Saúde, por meio de uma nota técnica divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), desaconselhou o rastreamento populacional de câncer de próstata. O documento baseia-se em referências internacionais, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Reino Unido.
Entretanto, o status socioeconômico e cultural do Brasil exige uma abordagem mais ajustada à nossa realidade.
Considerar fatores como histórico familiar e origem genética, esta segunda especialmente importante na população afrodescendente, é primordial para identificar grupos de maior vulnerabilidade.
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A preocupação central é que a recomendação de não rastreamento de homens no Brasil ignora uma estatística fundamental: homens negros têm o dobro de chances de desenvolver câncer de próstata.
Alguns países recomendam discussões individuais entre médicos e pacientes, considerando riscos e benefícios. No entanto, a realidade brasileira, marcada pela iniquidade não só na saúde, torna essas discussões menos acessíveis e mais raras.
A prática da vigilância ativa, embora adequada para casos de baixo risco, enfrenta desafios significativos no Brasil, especialmente no que diz respeito ao acesso no Sistema Único de Saúde (SUS). Com 18% dos pacientes diagnosticados em estágios avançados, a necessidade de rastreamento é ainda mais evidente, especialmente para aqueles em áreas remotas, com limitado acesso aos serviços de saúde.
As principais sociedades médicas sugerem que a estratificação de risco seja feita desde os 40 anos para grupos de maior vulnerabilidade, como afrodescendentes e aqueles com histórico familiar. Para outros grupos, o início por volta dos 50 anos é a recomendação.
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A detecção precoce é importante, pois a maioria dos casos de câncer de próstata não apresenta sintomas visíveis. No nosso entendimento, a recomendação do Ministério da Saúde e do INCA deve ser reavaliada à luz das particularidades brasileiras.
A estratificação de risco, com ênfase na representatividade da população afrodescendente, é uma abordagem mais alinhada com nossa realidade. O Brasil não pode ignorar o fato de que, ao não recomendar o rastreio, podemos estar comprometendo a saúde de uma parte significativa da população masculina.
O diálogo entre ciência, política pública e conscientização é essencial para garantir que todos os homens tenham a oportunidade de um diagnóstico precoce e tratamento eficaz, independentemente de sua origem ou situação socioeconômica.
* Marlene Oliveira, fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, e Igor Morbeck, oncologista clínico, especialista em tumores urológicos e torácicos, membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida
Entre 1854 e 1862, o naturalista inglês Alfred Russel Wallace viajou pelo Sudeste Asiático, incluindo a Malásia, coletando a fauna e a flora locais e estudando suas características e distribuição. Entre os animais que coletou e preservou, estavam morcegos que se alimentam de frutas. Ah, sim, e no seu tempo vago nessas viagens, ele chegou à mesma teoria da evolução por seleção natural de Charles Darwin, de modo independente e simultâneo!
Alfred e seus morcegos foram esquecidos, mas a região por ele andou e os animais de lá seriam novamente notícia 85 anos após sua morte, ocorrida em 1913.
Em um local na Malásia chamado Kampung Sungai Nipah (a “Vila do Rio Nipah”), uma doença desconhecida até então se revelou, causando problemas respiratórios em porcos. Não só: em pessoas, essa doença acabou se manifestando como uma encefalite, que é uma inflamação do cérebro.
Os sintomas em pessoas e porcos foram ligados quando se descobriu serem causados pelo mesmo vírus, tão desconhecido como era Alfred no seu tempo. Estamos falando do vírus Nipah.
Quem é o Nipah?
O Nipah é um primo distante dos vírus do sarampo, da raiva e do vírus da cinomose que afeta os cães. Mantendo a tradição da família, tem um envelope cheio de alfinetes proteicos e uma fita de RNA escondida lá dentro que lhe serve de genoma. Ele já foi encontrado em pessoas, porcos… e morcegos que comem frutas.
Mas como tudo isso se conecta?
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Alfred, que gostava de conectar as coisas, teria facilidade em responder. Os morcegos são os hospedeiros naturais do vírus Nipah e, ao comerem, contaminam frutas com sua saliva ou mesmo com fezes e urina. Estas frutas carregadas de vírus agora caem no chão e os porcos se alimentam delas, trazendo para dentro deles o vírus.
E as pessoas (e também os cães) se infectam ao ingerir a seiva de plantas onde os morcegos ficam ou ao ter contato com os porcos, mesmo depois de mortos, como foi no caso de um surto entra trabalhadores de abatedouros em Singapura. Casos de Nipah começaram a ocorrer em Bangladesh, na Índia e nas Filipinas.
O retorno
Sem uma vacina disponível até hoje, o Nipah teve o mesmo destino de Alfred: o esquecimento. Até que, neste ano de 2023 (parabéns, Alfred, por seus 200 anos de idade!), seis pessoas de uma mesma cidade na Índia tiveram Nipah.
Isso acendeu o alerta, pois o Nipah é um candidato para uma possível próxima pandemia. Quem diz isso é a Organização Mundial da Saúde (OMS), que o colocou na lista de prioridades para vigilância e pesquisa.
Por ora, para tratar um paciente infectado, só dispomos de antivirais experimentais. No mais, é preciso lançar mão de terapias de suporte, como hidratação, respiradores e anti-inflamatórios.
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Mas por que o Nipah ainda não está viajando pelo mundo todo? Talvez porque ele ainda não saiba se transmitir bem de pessoa a pessoa, como o coronavírus da Covid-19 e o vírus da gripe aprenderam a fazer. Ou talvez pofque ainda não chegou a hospedeiros locais, como morcegos ou porcos, fora da sua área de ocorrência preferida.
Mas, como disse Alfred Russell Wallace, “a mudança de forma é uma questão de tempo”.
O que já está claro é que nosso contato com o Nipah se deve à degradação de florestas. Isso aproximou morcegos de porcos e seres humanos, levando o vírus onde ele não deveria estar.
E quantos outros micróbios não estão nas matas, prontos a encontrar novos hospedeiros? Quanto já não foi falado e escrito sobre o impacto da ação humana na destruição de biomas pelo planeta?
Alfred Russel Wallace resumiu assim: a conservação da Natureza é essencial para a sobrevivência da Humanidade. Obrigado, Alfred. Precisamos ouvir ainda mais seu conselho.
A tecnologia tridimensional vem se aprimorando nas últimas décadas e chamando atenção pelos múltiplos usos na saúde. Uma das aplicações mais celebradas é a criação de modelos anatômicos para treinamento médico, auxiliando a visualização detalhada das estruturas de órgãos.
As representações impressas, em tamanhos e texturas similares a de partes do organismo, são também usadas para planejamento e simulação de cirurgias complexas.
Os modelos costumam ser impressos a partir de imagens de tomografias, e o detalhamento do órgão e região no entorno permite que os profissionais envolvidos testem e discutam cada passo da intervenção, antecipando situações específicas e, com isso, evitando surpresas que poderiam comprometer o desfecho da intervenção.
A impressão 3D contribui com destaque em áreas como a ortopedia, com a possibilidade de criar desde talas que substituem as de gesso até próteses customizadas. Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), desde 2015 o programa de extensão batizado de Mao3D desenvolve e doa próteses personalizadas para crianças com deficiências em membros superiores.
A iniciativa é especialmente importante para esse público uma vez que os modelos convencionais certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) costumam ter tamanhos padrão, o que dificulta ajustes e compromete a qualidade de vida dos pequenos pacientes.
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Os avanços nessa seara também já fazem diferença na reconstrução facial de pessoas que ficaram com sequelas de tratamentos de câncer no rosto. Um exemplo vem do Hospital do Amor, referência em oncologia instalado em Barretos, interior de São Paulo.
Em parceria com o Instituto Mais Identidade, a instituição confecciona peças para recompor regiões afetadas por cirurgias de retiradas de tumores, como áreas de nariz, olhos ou orelhas.
O processo é composto pelo escaneamento facial e, na sequência, a impressão 3D de protótipos que formam a base para a confecção do produto de silicone que será usado pelo paciente, permitindo que ele possa recuperar a feição e se reintegrar à sociedade.
O uso de células vivas para recriar tecidos humanos é o novo marco da impressão tridimensional na medicina.
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Recentemente uma equipe da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) utilizou células-tronco coletadas de cordão umbilical para desenvolver e testar um biocurativo em camundongos.
O estudo, publicado no periódico Regenerative Therapy, mostrou que o produto foi capaz de acelerar a cicatrização de lesões características de diabetes.
Pesquisas como essa aumentam a perspectiva de um futuro em que a combinação de células vivas e impressão 3D seja um recurso para a produção de estruturas como coração, fígado, rim e pele. E que, juntas, elas revolucionem o sistema de transplantes, atenuando o problema de escassez de órgãos e reduzindo os riscos de rejeição.
A busca por iniciativas inovadoras em diferentes campos da saúde é a base do Prêmio Veja Saúde & Oncoclínicas de Inovação Médica. Os vencedores da edição 2023 serão anunciados em cerimônia no dia 11 de dezembro, em São Paulo. Saiba mais sobre a premiação e acompanhe as novidades das próximas edições no site.
Assistimos nos últimos meses a mais um aumento dos casos de Covid-19, o que não é inesperado, pois vamos conviver com este vírus por muito tempo e sempre teremos novas ondas.
Afinal, o Sars-Cov-2, causador da doença, está em constante mutação, tanto que numerosas variantes são rastreadas globalmente. Essas alterações podem ser monitoradas comparando diferenças nas manifestações clínicas, como maior resistência ao tratamento, ou alterações no código genético.
Ao estudar essas mudanças, os cientistas podem antever se uma variante é mais perigosa que outras, além de usar essas informações para rastrear sua propagação e reforçar medidas preventivas, sobretudo para os grupos de risco.
A atenção tem que ser redobrada em pacientes com doenças reumáticas, porque eles podem evoluir para casos mais graves de Covid-19.
Estudos atuais de registro em vários países da América Latina, incluindo o Brasil, e no mundo, apontam para o maior risco de complicações para indivíduos cuja doença está em atividade e os que estão em uso de medicamentos imunossupressores, como os corticoides.
Outra preocupação que tem atraído o olhar dos cientistas e reumatologistas é referente à suscetibilidade desse grupo à Covid longa. Nesse caso, um paciente reumatológico tende a enfrentar o ciclo do vírus (e suas repercussões) por um período maior do que o visto em pessoas sem nenhuma doença.
Vacina: ainda mais importante para quem tem doenças autoimunes
Hoje, circula predominantemente a variante Ômicron e suas derivadas.
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Os vírus atuais sofreram mutações em um ambiente bem diferente das primeiras variantes, como Gama e Delta, que derivaram do vírus original. As variantes mais recentes foram selecionadas no cenário atual, que combina imunidade após a infecção, imunidade por vacina e exposição a antivirais.
Várias das novas mutações não foram declaradas como de preocupação pelos órgãos oficiais, mas de interesse, visto a “gravidade” cada vez menor, ou seja, elas provocam menos internações e óbitos. Este cenário está relacionado basicamente à imunidade híbrida da população, adquirida tanto pelas vacinas tomadas, quanto pelas infecções que ocorreram.
Só que nós não sabemos exatamente quanto tempo isso durará.
Indivíduos vulneráveis, como os pacientes com doenças reumáticas, ou não vacinados, ainda podem evoluir com gravidade, necessitando de hospitalização. Números oficiais são só ponta do iceberg. Como as testagens diminuíram, os números e indicadores que estamos vendo estão longe de refletir o cenário real.
Por isso, a única armadura é a vacinação. É importante saber quantas doses foram tomadas e há quanto tempo. A vacina inicial foi desenhada para proteger da cepa original, que não circula mais.
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Neste momento, o reforço com a vacina bivalente é o mais indicado, por ser a mais atualizada, com mais chances de proteger contra a variante que está circulando.
Atualmente, a imunização está à disposição de toda a população, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para pessoas com mais de 6 meses de vida. Maiores de 18 anos, que já tomaram ao menos duas doses da vacina, devem receber uma dose de reforço da vacina bivalente.
A partir de 2024, a imunização contra a Covid-19 será incluída no Calendário Nacional de Vacinação das crianças de 6 meses a menores de 5 anos. Além disso, grupos prioritários, como idosos e indivíduos imunocomprometidos, entre outros, irão receber anualmente uma nova dose do imunizante.
É fundamental que pacientes reumatológicos conversem com seus médicos especialistas e atualizem suas cadernetas de vacinação. Cada doença autoimune pode levar a uma manifestação diferente quando a pessoa contrai Covid-19. Consultar-se regularmente com um reumatologista e manter o esquema vacinal em dia é a principal recomendação para esse grupo.
* Gecilmara Salviato Pileggi, reumatologista, membro da Comissão de Reumatopediatria da Sociedade Paulista de Reumatologia, especialista em imunização em pacientes imunossuprimidos e membro da Comissão de Doenças Endêmicas e Infecciosas da Unidade de Pesquisa da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Qual o segredo do biscoito perfeito? Essa pergunta já foi respondida pela National Biscuit Company, hoje conhecida como Nabisco. Foi na fábrica da empresa americana de Chelsea, em Nova York, instalada na 9ª Avenida, entre as ruas 15 e 16, que surgiu o primeiroOreo. O ano era 1912, e a história nunca mais seria a mesma: Oreo se tornou um ícone global apreciado em mais de 100 países e ganhou o posto de biscoito mais vendido do mundo!1
Não foi fácil encontrar a fórmula perfeita. Como garantir que o biscoito seja crocante e o recheio permaneça saboroso e cremoso? Passaram-se mais de 100 anos e a verdade é que só Oreo é Oreo. Um biscoito tão importante que gerou uma indústria diversificada, com sabores dos mais variados pelo mundo e que não perdem a essência da marca. Inspira, inclusive, receitas criativas de tortas, cheesecakes, cupcakes, bolos, brigadeiros, pavês, entre muitas outras possibilidades. No Brasil, a marca está presente desde 2013, mas já conquistou seu espaço nos lares brasileiros.
Só Oreo é Oreo
As opções são infinitas, como descobriu a psicóloga paranaenseMarcela Vacheski de Araújo, 25 anos, chef em formação e dedicada a conhecer o melhor que a culinária global pode oferecer em todos os momentos do dia. Em uma de suas viagens de investigação gastronômica, ela passou uma temporada nos Estados Unidos. Foi quando ampliou ainda mais seus horizontes.
“Quando Oreo chegou ao Brasil, fiquei completamente apaixonada. Vou até o final do pacote, não divido de jeito nenhum”, ela lembra. Durante sua viagem ao país de origem do biscoito, ela conheceu uma gama de produtos ainda mais rica e diversa. “Encontrei sabores que nunca imaginei. E todos, sem exceção, têm as mesmas qualidades de todo Oreo”, ela conta.
São variações no formato e no sabor, algumas em edições limitadas, outras disponíveis em supermercados e lojas de todo o país. “Elegi meu top 5: Oreo Coberto, Oreo S’Mores, Oreo Red Velvet, Oreo Cakesters(uma espécie de bolinho)e Oreo Handi-Snacks(palitos de biscoito para mergulhar no recheio)”, conta ela.
Qual a melhor forma de comer um Oreo?
Marcela tem uma resposta em mente. “Eu costumo colocar o biscoito inteiro na boca, porque o sabor único de Oreo é resultado da combinação da casquinha com o recheio.”
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Existem muitas outras possibilidades. A fim de descobrir se alguma delas é a ideal, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) resolveram testar se é possível separar os dois biscoitos e obter a mesma quantidade de recheio em cada lado. Para isso, desenvolveram um dispositivo especial, produzido em impressora 3D: o Oreômetro – que, inclusive, estádisponível online, de graça, para quem quiser repetir a experiência em casa.
Submeteram mais de 1 000 biscoitos Oreo ao aparelho, que utiliza uma combinação de elásticos e moedas para representar a força de torção que uma pessoa faria com as mãos. Resultado: em 80% dos casos, o recheio se prendeu a um lado e, nos outros 20%, a divisão também não foi igual. A equipe de três pesquisadores publicou suasconclusões. E elas apontam que é quase impossível distribuir o recheio por igual.
Sinal de que a forma mais tradicional de comer um Oreo conta com o apoio da ciência: trata-se do “gira, raspa e saboreia”. Como diz Felipe Pedrolli, diretor de marketing de biscoitos da Mondelez Brasil: “Acreditamos que a melhor forma de comer Oreo é aquela a que cada família está acostumada. Mas, particularmente, incentivamos a nostalgia do ‘gira, raspa – o recheio – e saboreia’, uma forma tradicional de comer na infância, que traz o lado brincante que sempre ressaltamos”.
Quer relembrar como funciona o “gira, raspa e saboreia”? Clique aqui e veja o tutorial em vídeo.
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Quatro perguntas
O enigma está então solucionado, com a ajuda do MIT. Mas outros mistérios permanecem. Confira agora respostas para três perguntas que, com certeza, você já se fez em algum momento.
1. Qual a origem do nome Oreo?
Não há uma resposta, apenas algumas teorias e histórias que são tão antigas quanto o próprio biscoito. Diz a lenda que o nome surgiu porque parecia uma combinação agradável e melódica de sons e era fácil de pronunciar.
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Outras teorias populares – e bastante criativas – apontam para respostas diferentes. Segundo uma delas, Oreo viria da palavra grega para “montanha” ou “colina”, porque os primeiros cookies de teste tinham formato de cúpula. Ou seria derivado da expressão “orexigênico”, ou da junção entre os dois “os” da palavra “chocolate”. Ou, então, teria sido inspirado na palavra “Oreodaphne”, que é um gênero de plantas com flores, ou até derivado da palavra “or”, que significa ouro em francês.
2. O que significam os desenhos no biscoito?
Oreo sempre foi um biscoito em relevo, mas o design em seu início e o design de hoje são bem diferentes. Em 1912, o biscoito era estampado com uma fina coroa de flores apenas na borda externa, com o nome Oreo na superfície lisa. O design atual surgiu por volta de 1916 ou 1917, sendo modificado apenas em 1952 para incluir o símbolo da National Biscuit Company.
Hoje, o biscoito carrega em sua superfície elementos dispostos de forma harmônica, sem um significado específico. São 12 traços e 12 pontos na circunferência que o contorna, 12 flores de quatro pétalas e 12 pontos na camada mediana, seguidos por seis triângulos e uma flor na camada mais interior, que antecede o nome Oreo – localizado no centro do biscoito – acompanhado de dois triângulos dentro da clássica forma da marca Nabisco.
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3. Por que Oreo é um sucesso há mais de 100 anos?
“Além de seu sabor único, acreditamos que Oreo tem o potencial de ativar o modo brincante nas pessoas, e esse é um dos segredos. Faz parte da essência da marca tornar até os momentos mais simples em algo especial, brincante”, explica o diretor.
Mesmo com seus 112 anos de existência, Oreo – que conseguiu se popularizar como o biscoito nº 1 do mundo1por sua postura icônica reconhecida internacionalmente – permeia diversas gerações com maestria, preenchendo o planeta com momentos mais leves que aproximam as pessoas. “Oreo traz em seu DNA omodo brincantepara mostrar para todos quea vida adulta, mesmo com todas as responsabilidades, pode ser mais leve, mais lúdica, mais brincante!”, finaliza o diretor.
4. Qual o segredo do sucesso de Oreo?
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Que o biscoito tem um sabor único e inconfundível todo mundo já sabe, mas, além disso, a marca possui em seu DNA o potencial de ativar omodo brincantenas pessoas. Oreo carrega aquela sensação de que, mesmona vida adulta, os momentos podem ser mais leves e divertidos.
Com seus 112 anos de existência, Oreo – que conseguiu se popularizar como o biscoito nº 1 do mundo – mantém sua postura icônica reconhecida internacionalmente e permeia diversas gerações com maestria, preenchendo o mundo com momentos brincantes que aproximam as pessoas. Momentos esses que nos incentivam a resgatar um espírito brincante adormecido no coração de cada um, nos convidando a olhar a vida de forma menos séria. Em resumo, qual o segredo? Continue brincante!
Fonte
Euromonitor Intl Ltd; Snacks ed. 2024: % marca em receita do varejo ao consumidor, dados referentes a 2023.
O estado de São Paulo registra um aumento no número de casos de escarlatina em 2023. De janeiro a outubro, foram notificados 31 surtos da doença bacteriana, número significativamente superior ao do ano passado, quando foram detectados apenas quatro.
As informações são da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que informa que a escarlatina é uma doença cíclica, podendo ter períodos com mais e outros com menos notificações. O número de casos decorrentes dos surtos deste ano não foi informado pela pasta.
“Por ser uma doença respiratória, esta época do ano, em que há variações de temperatura, favorece a transmissão, principalmente entre crianças”, descreve o órgão em nota.
“O recente aumento pode ser atribuído a fatores como mudança das cepas bacterianas em circulação, o que é muito comum, ou redução da imunidade coletiva por causa da falta de contato com a bactéria Streptococcus pyogenes, causadora da doença, durante o isolamento da pandemia de Covid-19″, afirma o médico infectologista Cezar Riche, do Laboratório Exame de Porto Alegre, que faz parte da Dasa.
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A situação atual preocupa os pais, que devem mesmo ficar atentos aos sintomas da infecção, mas não é fora do comum, faz parte da epidemiologia natural da doença.
A escarlatina é uma doença infecciosa e contagiosa causada pela bactéria Streptococcus pyogenes. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva ou secreções contaminadas.
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O micro-organismo também é responsável por diversas outras infecções como faringite bacteriana, impetigo e erisipela.
“Entretanto, é importante destacar que nem todas as pessoas vão desenvolver a escarlatina, ela ocorre em aproximadamente 10% dos casos de faringite por S. pyogenes, em pessoas que apresentam sensibilidade às toxinas produzidas pela bactéria”, diz o infectologista.
A escarlatina é mais comum dos 5 aos 15 anos de idade.
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“Acredita-se que isso se deve a uma combinação de fatores: a imaturidade do sistema imune, a alta taxa de contato com outros indivíduos, especialmente em ambientes escolares, e uma menor exposição prévia a essas bactérias”, detalha Riche.
Os principais sintomas da escarlatina incluem dor de garganta, febre e lesões vermelhas e ásperas na pele, que geralmente começam no peito e se espalham.
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A doença também faz a língua ficar vermelha e áspera, situação conhecida como “língua em framboesa”, e pode deixar as bochechas vermelhas, com palidez ao redor da boca. Algumas pessoas relatam dor de cabeça, náuseas e vômitos.
O diagnóstico é feito a partir da observação clínica pelo médico e deve ser confirmado laboratorialmente pela coleta de amostra da garganta com uso de swab, aquele cotonete amplamente utilizado no teste de Covid-19.
Em geral, os indivíduos respondem bem ao tratamento. No entanto, em alguns casos, a bactéria pode se disseminar para outros pontos do organismo causando inflamações em áreas como ouvidos, seios da face (sinusite), laringe e nas membranas que revestem o encéfalo (meningite).
A prevenção envolve medidas de higiene pessoal, como lavar as mãos e evitar compartilhar utensílios e toalhas.
O tratamento é feito com antibióticos a partir de recomendação médica. A penicilina elimina os estreptococos, evita complicações, previne a febre e diminui a possibilidade de aparecimento de lesão renal.
“É importante também manter a criança doente em casa por até 24 horas após o início do tratamento, visando evitar a propagação da infecção”, diz Riche.
No início deste ano, a cidade de Florianópolis viveu uma epidemia de diarreia. Só em janeiro, foram 5.184 casos, um número seis vezes maior do que o registrado em todo o ano de 2022.
Isso sem contar os pacientes que não buscaram atendimento médico e os que não foram oficialmente registrados, já que a notificação desse tipo de infecção não é compulsória.
Análises mostraram que o causador foi o norovírus, detectado incialmente em um rio que chega às areias da famosa praia de Canasvieras, que estava imprópria para banho, mas lotada de gente curtindo o verão.
Sim, não é preciso nem beber água contaminada. Um simples banho de mar pode ser o suficiente para causar a infecção.
O norovírus é apenas um dos muitos microrganismos causadores de gastroenterites que surfam no calor. Além da água, uma de suas ‘praias’ favoritas são os alimentos que se degradam mais rapidamente nas altas temperaturas.
Do transporte ao armazenamento e manuseio, o risco está em todas as etapas. Até chegar à mesa, o peixe do sashimi ou a carne do quibe cru passam por várias etapas, que podem não ter sido cumpridas com as condições adequadas de refrigeração e os cuidados necessários.
O principal sintoma da gastroenterite é a diarreia. Se a perda líquida causada pelo quadro não for compensada de maneira rápida, pode levar à desidratação e a quadros mais graves, sobretudo em crianças e idosos.
Felizmente, a maioria das infecções intestinais são autolimitadas e autocuráveis. Mas alguns casos exigem tratamento com antibióticos, e o advento de novos testes ajuda na escolha do que será mais eficaz.
Hoje, exames com a técnica PCR detectam rapidamente o material genético do agente infeccioso, permitindo saber, a partir de uma amostra de fezes, qual vírus ou bactéria infectou o paciente.
Assim, é possível administrar o antibiótico que será mais eficiente no combate à infecção. O método convencional de cultura de fezes às vezes nem é pedido porque demora em torno de uma semana para ficar pronto. Nesse período, ou o paciente já se recuperou ou teve seu quadro agravado e está recebendo um antibiótico de amplo espectro de modo empírico.
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Com o PCR — mesmo tipo de teste usado para Covid e outros vírus, como o influenza — não é preciso esperar que o paciente piore para iniciar o tratamento medicamentoso.
Como os micro-organismos continuarão surfando no calor, o melhor que temos a fazer é segurar a onda, evitando alimentos crus e observando como são conservados, higienizados e manipulados.
Vale atenção até para a água mineral – melhor evitar aquele galão que ficou tomando sol na frente ou na área envidraçada do estabelecimento. Com alguns cuidados, dá para curtir só o lado bom das estações mais quentes.
Vergonha, medo, ansiedade… Para algumas pessoas, esses são sentimentos comuns ao pisar em uma academia, box ou estúdio fitness.
O termo “fobia” geralmente é associado a pavor de altura, de animais peçonhentos, de lugares fechados ou até mesmo de agulhas. No entanto, sensação semelhante pode ser deflagrada ao entrar em espaços que representam algum tipo de intimidação, como o palco da famosa musculação.
Para a analista de processos Mariana Lima, de 32 anos, malhar sempre foi uma história de idas e vindas. E o motivo das desistências se repetia.
“Academias em geral são ambientes em que você vai chamar atenção se não estiver dentro de determinado padrão. É assim que me sinto, como se todos ao redor estivessem reparando em mim por estar no meio de tanta gente magra e com o corpo definido”, diz.
A mineira conta que as primeiras tentativas ocorreram ainda na adolescência — e, desde então, nunca foi fácil. “Sempre fiz questão de usar roupas largas, para ver se assim meu corpo fica camuflado e talvez não percebam que sou gorda”, relata.
Para pessoas como Mariana, o lugar que, em tese, serviria para cuidar de si e da saúde se converte em centro de tortura psicológica.
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Pressão estética
Podemos pensar em dois fatores que se combinam com frequência e resultam em receio ou ojeriza à academia. Um tem a ver com o ambiente em si; o outro com a personalidade e o estado emocional.
Fato é que os locais de treinamento físico, estimulados pela dinâmica fotogênica e idealista das redes sociais, reúnem elementos que amplificam a pressão estética. É o caso da promoção de corpos ideais e de padrões de beleza, que instigam (quando não obrigam) todo mundo a se comparar e a entrar no mesmo barco.
Uma pesquisa realizada pela agência OnePoll, no Reino Unido, mostrou que, de 2 mil adultos que não praticam exercícios, 68% sentem vergonha de ir à academia por acreditarem que não se enquadram nos moldes de um frequentador “típico”, ou seja, se sentem fora de forma ou do padrão.
No levantamento, 20% responderam que publicidades esportivas mais realistas seriam um incentivo para sair do sedentarismo. Para um número ainda mais expressivo, ou 78% dos participantes, as propagandas e postagens atuais não são motivadoras — pelo contrário.
Na leitura do psicólogo Maycon Torres, do Laboratório de Psicanálise e Laço Social da Universidade Federal Fluminense (UFF), embora a musculação seja uma prática essencialmente individual, o espaço onde ela acontece tende a reunir pessoas com os mais diferentes corpos e níveis de habilidade física.
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“Isso pode gerar uma sensação de não pertencimento ou estranhamento ao grupo”, afirma.
Essa percepção, também descrita como uma inconformidade, ocorre principalmente entre aqueles que se encontram em pontos extremos da balança: muito acima ou abaixo do peso.
“A forma de se relacionar com o corpo certamente influencia a adesão ou não a esses exercícios”, observa Torres. Além disso, o psicólogo explica que, em alguns casos, a intimidação está associada a um quadro chamado transtorno de ansiedade social.
“A condição tem como principal característica uma preocupação excessiva com o julgamento alheio. Então o sujeito evita, ou suporta com muito sofrimento, situações em que se sinta avaliado”, traduz o pesquisador.
Assédio
Para mulheres, a busca por bem-estar dentro das academias é ainda mais difícil. Uma das barreiras é o assédio, que está presente de diversas formas.
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Pode ser em um olhar insistente, na reprodução de comentários maliciosos, nas abordagens e nos toques indesejados ou até mesmo em fotografias e gravações de vídeo sem conhecimento ou permissão das alunas.
O problema foi evidenciado por uma pesquisa feita nos Estados Unidos pelo Gympass, a maior plataforma corporativa de acesso a espaços de atividade física.
De mais de 150 usuárias consultadas, 18% relataram sofrer assédio enquanto treinam. Um percentual ainda mais elevado apontou ter presenciado episódios do tipo com outras pessoas.
No TikTok, hashtags em inglês como #gymweirdo ou #gymcreep reúnem imagens que mostram como os incidentes são frequentes em diversas partes do mundo.
Não à toa, hoje existem estúdios abertos exclusivamente a mulheres.
Cross over, peck deck, graviton, elíptico… Se você já fez musculação alguma vez, certamente já se levantou de algum desses aparelhos e pensou: “Isso é um instrumento de tortura!” Pois bem, esses equipamentos de nomes peculiares também representam um desafio e tanto, especialmente para os novatos.
A falta de familiaridade era um estorvo recorrente para o fotógrafo e professor Arthur Franco, de 33 anos, de Curitiba. “Já havia tentado fazer academia algumas vezes, mas sempre desistia. Entre as razões, estavam os inúmeros aparelhos. É preciso aprender, e nem sempre há uma pessoa disposta a ajudar”, recorda.
Ele não está sozinho nessa. Outro levantamento conduzido pela agência OnePoll, desta vez com 2 mil americanos, revelou que 48% se sentem intimidados com a quantidade de exercícios, de dispositivos e de aulas. Além disso, metade relatou sentir algum tipo de pressão com o ambiente em si.
Hoje, o fotógrafo consegue malhar até cinco vezes por semana em uma academia menor quando comparada com as tradicionais unidades de rede.
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“Percebo que o que ajuda a me manter nos exercícios é justamente ter encontrado um lugar acolhedor, onde as pessoas se conhecem e se cumprimentam”, avalia. “Fora que os instrutores estão disponíveis para tirar dúvidas e não há aquela sensação desconfortável de que eles estão ali fazendo uma obrigação, o que eu sentia em lugares maiores.”
Até halteres, instrumentos onipresentes em academias, podem ser motivo de desconforto. Tem gente que não suporta se exercitar em meio àquelas pessoas que competem para ver quem levanta mais quilos.
Como alternativa, inclusive a esse público, despontaram academias sem pesos. Pode parecer estranho em um primeiro momento, mas a premissa de redes como a TecFit é essa: por lá os treinos são mais rápidos, com cerca de 20 minutos, e personalizados, com no máximo dois alunos por professor.
O CEO da empresa, Felipe Castro, conta que, embora o espaço receba alunos de todas as idades e com diferentes níveis de condicionamento, a maioria tem entre 40 e 60 anos.
Além do acompanhamento de perto com um fisioterapeuta, os resultados tendem a aparecer mais rápido devido a um recurso tecnológico: cada frequentador recebe um equipamento de eletroestimulação muscular que emite correntes de baixa frequência e movimenta mais de 300 músculos ao mesmo tempo.
“É um colete preto que se parece com uma armadura. Todos vestem o mesmo equipamento, diferentemente de uma academia tradicional em que cada pessoa escolhe uma roupa diferente. No final das contas, é quase um uniforme, deixando todos parecidos e sem espaço para julgamentos”, detalha Castro.
Quem aderiu à ideia foi o representante comercial José Lopes, de São Paulo, que se encontra “por volta dos 60 anos”. Dificuldades como dores nas costas e perda da mobilidade fizeram com que ele procurasse um lugar para malhar, mesmo não tendo nenhuma afinidade com a musculação.
Influenciado pelos filhos, matriculou-se numa unidade da TecFit. “Em três meses, comecei a perceber diferenças. Hoje recuperei bastante a mobilidade e melhoraram tanto a disposição como os resultados dos exames”, diz Lopes.
Para ele, o diferencial está na relação próxima com os profissionais, que atuam na motivação, no aprimoramento da performance e na correção de movimentos. “Os 20 minutos voam. Chego e saio animado”, destaca.
Não se engane: a intimidação pela academia pode afetar qualquer pessoa, até mesmo quem menos se espera.
Um dos principais nomes brasileiros quando o assunto é movimento, o professor e preparador físico Marcio Atalla confessa que já se sentiu inibido ao chegar para treinar.
“Você entra em uma academia e encontra 80% das pessoas muito em forma e trabalhando com uma quantidade de carga enorme. Se eu fico constrangido às vezes, imagina como se sente uma pessoa sedentária”, expõe. “Não tenho dúvida de que um dos grandes desafios hoje é criar espaços mais acolhedores”, completa o expert.
Com mais de 30 anos de carreira, Atalla afirma que o primeiro passo para se sentir bem com a musculação ou qualquer outro tipo de modalidade esportiva é a criação do hábito, um processo que envolve rotina.
Nesse sentido, querer queimar etapas para ver resultados e ficar com o mesmo porte dos vizinhos é uma cilada. Por isso, o professor frisa que exagerar na dose e desrespeitar os limites do corpo consistem nos principais erros dos iniciantes.
“Quando uma pessoa aumenta muito a quantidade ou carga do exercício e o corpo não está preparado, aumenta também o risco de desenvolver dores e lesões, algo que naturalmente impacta a regularidade e faz com que se abandone a atividade física”, esclarece Atalla.
Devagar e sempre: a máxima nunca perde a validade.
Outro conselho de ouro é partir para uma modalidade que seja mais agradável. Se a musculação não está rolando por ora, que tal começar com caminhadas, passeios de bicicleta ou natação?
Aos poucos, os benefícios começam a ser sentidos: é a melhora do condicionamento físico. Pode parecer algo pequeno, mas é justamente essa experiência positiva que vai preparar, simultaneamente, corpo e mente para encarar novos desafios, incluindo a temida academia.
Um espaço que pode, sim, funcionar para você. Com algumas estratégias, é possível driblar os receios e se adaptar.
“Uma das técnicas recomendadas é chamar um familiar, amigo ou conhecido para treinar. Isso diminui o impacto da sensação de estar sozinho em um ambiente novo ou com pessoas desconhecidas e reduz a insegurança”, afirma o psiquiatra Gabriel Okuda, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Não é por menos que diferentes unidades oferecem hoje planos com descontos a quem convida um colega para se matricular.
Também ajuda os iniciantes ter em vista que praticamente todo mundo teve, em algum momento, que aprender a usar tantos aparelhos e a se esforçar para romper a inércia e obter resultados. Além disso, é essencial lembrar que cada um tem uma trajetória única — comparações podem até estimular, mas não raro são contraproducentes.
Outro ponto de apoio é literalmente pedir ajuda. Nos últimos anos, houve um crescimento na atuação do personal trainer no Brasil. Apesar de o treino com supervisão direta ter seus diferenciais, nem sempre é acessível a todo mundo. E, aí, estreitar laços de confiança com o instrutor da academia é a saída.
“É atribuição do educador físico prestar essa orientação. Para estabelecer uma boa relação, o aluno precisa reconhecer seus limites e enfrentar essa camada de ansiedade social”, diz Torres.
Esse trabalho em equipe, digamos, é um investimento de longo prazo. “A atividade física é um remédio para muitos problemas, tanto físicos quanto mentais, desde que seja feita periodicamente”, reforça o médico do esporte Tiago Lazzaretti, do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.
Os propósitos dentro de uma academia podem até variar, mas a certeza para qualquer um que suar a camisa é colher frutos para a saúde. E, ufa!, já dá para obtê-los sem precisar suar frio por aí.
A franquia The Legend OfZeldaganhou mais um título de sucesso em 2023. Tears Of The Kingdom, lançado em maio, recebeu diversos elogios – e até uma indicação ao prêmio deJogo do Ano.
O novo Zeldatrouxe diversas novas mecânicas – e uma em particular atiçou a engenhosidade dos jogadores. Trata-se daUltrahand,que permite que o herói Link controle objetos à sua volta. Não só: Link pode juntá-los para criar engenhocas tão complexas quanto os recursos e a criatividade dos jogadores permitirem.
Esse novo poder funciona tão bem que Ryan Sochol, professor de engenharia mecânica na Universidade de Maryland, nos EUA,decidiuusar ojogopara introduzir conceitos de robótica e engenharia a alguns de seus alunos.
Tears Of The Kingdom tem diversos elementos de maquinário: rodas, volantes, ventiladores, molas, lança-chamas, foguetes, balões… Ao todo, são27 itens. Além dessa variedade de aparelhos, a física do jogo recebeu elogios pela sua verossimilhança – fruto de mais de um ano de refinamento dos programadores da Nintendo.
“Enquanto jogava, mal pude acreditar no quanto usei meus conhecimentos de engenharia”,afirmaSochol no site da Universidade de Maryland. “Quanto mais experiência eu tinha com a interface de montagem do jogo, vários elementos de máquinas e a física sofisticada, mais sentia que ele oferecia meios únicos para ajudar os alunos a aprimorar suas habilidades em design de máquinas.”
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O curso “The Legend of Zelda: A Link to Machine Design” (uma brincadeira com o terceiro título da franquia, A Link to The Past) começou alguns meses depois do lançamento de Tears Of The Kingdom, voltado para universitários no segundo ano deengenhariamecânica. Os alunos foram separados em grupos, e cada time recebeu um Nintendo Switch e uma cópia do jogo – que podia ser levado para casa durante o período das aulas.
Primeiro, os estudantesaprendiamo básico das máquinas e elementos de construção de Zelda para solucionarem os desafios dentro do jogo. Depois, tinham que investigar um dos dispositivos em específico e descobrir como ele se comportava em várias situações.
Por fim, a uma boa parte da nota final dependia de um desafio: montar o protótipo de um veículo anfíbio, que nadasse na água e andasse na terra, para uma corrida entre a turma. No fim, o grupo mais rápido levava a maior nota.
Oobjetivodo projeto era ajudar os alunos a desenvolver suas proficiências em design e engenharia de máquinas – mas isso não necessariamente os tornou melhores no jogo.
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“As máquinas criadas para os projetos de design não são muito úteis se você quer completar ojogo, mas nos permite ensinar engenharia da maneira que idealmente deveria ser ensinada – como algo envolvente, desafiador, emocionante e divertido”, afirma Sochol.
A criação de máquinas parece ser um grande atrativo dojogo, não apenas para os acadêmicos. Com quase 180 mil membros, o fórum do Reddit “Hyrule Engineering Club” reúne vários exemplos de invenções complexas, como aviões bombardeiros, castelos que se mexem, jaulas de lasers e hoverboards.
Na Universidade de Maryland, a lista de espera para se matricular no curso era maior do que o dobro do limite de alunos. Um sucesso. Sochol planeja oferecer o curso de engenharia com Zelda todo semestre a partir de agora.