Nossos níveis de glicemia – o teor de açúcar no sangue – e a sensibilidade da insulina – hormônio que regula essa quantidade – sofrem influência do relógio biológico.
Normalmente, ambos são melhores durante o dia, quando teoricamente comemos mais, e diminuem no período da noite, quando o ideal deveria ser o repouso, sem consumo alimentar.
Um padrão alimentar noturno, mais comum no estilo de vida moderno, pode levar a um desajuste circadiano e exercer um impacto negativo no controle da glicose. Essa alteração, associada a um estilo de vida pouco saudável, deixa a pessoa mais propensa a diversas doenças metabólicas, como obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes.
Neste sentido, vários estudos indicam uma relação forte entre pular o café da manhã e desenvolver resistência à insulina ou mesmo o diabetes tipo 2.
Então, além de ter uma alimentação equilibrada, composta de verduras, legumes, leguminosas, frutas, cereais integrais, carnes e laticínios magros, é bem importante comer mais no início do dia e menos no período da noite.
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É como diz o velho ditado: café da manhã de rei, almoço de príncipe e jantar de plebeu. Alguns estudos recomendam 45% da ingestão total de calorias no café da manhã, 35% no almoço e 20% no jantar. Mas aí vale consultar um nutricionista para validar seu plano alimentar.
Além disso, a ordem de consumo dos alimentos no prato também tem um efeito considerável na redução da glicemia pós-prandial – depois da refeição.
Segundo pesquisas mais recentes, o ideal é consumir vegetais primeiro, pois eles são ricos em diversos nutrientes e fibras, seguido das carnes, que são ótimas fontes de proteína e depois o arroz ou outro alimento que seja fonte de carboidratos.
Agora eu te convido a testar estes conceitos nas suas próximas refeições! E mande em nossas redes seu comentário depois de passar por esta experiência!
Diabetes: não é só sobre o que comer, mas quando e como comer Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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