O ressecamento do filme lacrimal, o popular olho seco, era um problema mais incomum no passado. Porém, com o advento de computadores e smartphones, tornou-se um fenômeno corriqueiro. Estima-se que 25 milhões de brasileiros sofrem com ele.
“Esses aparelhos fazem a gente piscar menos, o que interfere na produção do líquido lubrificante dentro dos globos oculares”, explica o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, em Campinas (SP).
Para tratar o problema, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou uma nova tecnologia que emite pulsos luminosos. Ela estimula as glândulas responsáveis por fabricar a gordura que compõe a lágrima.
“Em três sessões com intervalos de 15 dias, conseguimos reduzir a frequência de aplicação dos colírios, hoje a terapia-padrão”, relata Queiroz Neto.
O que é o olho seco em resumo
Sintomas: os principais são ardência, vermelhidão, coceira, visão embaçada e maior sensibilidade à luz.
Tratamento: é baseado em colírios que atuam como uma lágrima artificial. Existem alternativas para casos mais graves, como cirurgias.
Causas: além dos fatores genéticos, tempo demais nas telas, temperaturas altas e uso recorrente de lentes.
Prevenção: desvie o olhar do celular ou computador durante cinco minutos a cada hora de uso e consulte um oftalmo.
Flashes para tratar o olho seco Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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