Um estudo liderado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) demonstrou que a educação está relacionada a melhores habilidades cognitivas e é um fator de proteção para diminuir sinais de demência na terceira idade.
Publicado pela revista científica Alzheimer’s & Dementia, o artigo ressalta a importância da escolaridade para mitigar os efeitos das lesões cerebrais na diminuição de habilidades cognitivas, como memória, atenção, função executiva e linguagem.
Comparados a quem não tinha educação formal alguma, os participantes do estudo com alguma escolaridade apresentaram, na média, pontuações mais baixas na escala que mediu o comprometimento cognitivo.
Os resultados apontaram que aqueles com escolaridade apresentaram menor grau de deterioração das funções neurológicas e menos sinais de demência. Com isso, os pesquisadores associaram a atividade escolar a uma maior reserva cognitiva.
*Esse texto foi publicado originalmente pela Agência Brasil
Escolaridade ameniza efeitos de lesões cerebrais na terceira idade Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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