sábado, 29 de janeiro de 2022

Retinoblastoma, um câncer que acomete os olhos e é mais comum nas crianças

O apresentador Tiago Leifert e a jornalista Daiana Garbin contaram, por meio das redes sociais, que a filha deles está em tratamento contra o retinoblastoma, um câncer nos olhos que é mais presente na infância.

Trata-se de um tumor raro: cerca de 400 crianças são diagnosticadas por ano no Brasil.

Como o retinoblastoma se manifesta

Esse câncer atinge a retina, a área que forma as imagens. Um dos principais sintomas é a leucoria, um reflexo branco na pupila que muitas vezes só é notado quando se irradia luz artificial no globo ocular ou em fotos.

Antes dela, a criança pode apresentar sensibilidade à luz, estrabismo e outros desvios oculares.

Em resumo, atente-se a esses sinais:

  • Estrabismo
  • Vermelhidão
  • Deformação do globo ocular
  • Perda de visão
  • Dor ocular
  • “Reflexo de olho de gato”: ao tirar uma foto com flash, a pupila normalmente fica vermelha, mas, nas crianças com a doença, o reflexo é esbranquiçado.

Em geral, o diagnóstico acontece com aproximadamente 18 meses de vida. Se não é tratado logo cedo, ele pode exigir a remoção cirúrgica do olho.

+ Leia também: 4 fatos importantes sobre o retinoblastoma

O tratamento

Uma forma de aplicar medicamentos quimioterápicos tem trazido ótimas respostas entre os pequenos com essa doença.

A técnica, chamada de quimioterapia intra-arterial, consiste em injetar o remédio diretamente no vaso sanguíneo que abastece os olhos.

Assim, o medicamento ataca o câncer com mais precisão e não precisa ser administrado em alta dose, o que diminui os efeitos colaterais e, em muitos casos, evita a perda da visão.

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A importância do diagnóstico precoce

Descobrir a doença cedo aumenta as chances de cura e preservação da visão. Nesse sentido, o teste do olhinho é um aliado.

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Como é o teste do olhinho

Obrigatório na rede pública, ele deve ser feito em todos os bebês ainda na maternidade.

Basicamente, o médico observa o reflexo da luz emitida pela lanterninha no fundo do olho da criança. Se há alguma alteração na estrutura, esse reflexo ganha uma cor diferente e pode não ser igual entre os dois globos oculares.

Catarata congênita, hemorragias e o retinoblastoma estão entre os problemas detectáveis nesse exame.

Mas, sozinho, o teste do olhinho não crava o diagnóstico. Por isso, caso seja observado algo estranho, a criança deve ser encaminhada a um oftalmologista para uma análise mais detalhada.

+ Leia também: 9 problemas de saúde que aparecem pelos olhos

O bebê aparentemente está bem? De qualquer forma, tem que acompanhar

Embora a repetição do teste do olhinho na infância varie caso a caso, o crucial é conversar sobre a saúde ocular com o pediatra.

Bebês prematuros ou que sofrem com estrabismo e alergias oculares ou que já apresentaram problemas visuais obviamente precisam de um acompanhamento próximo com o oftalmo.

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