Isso tem o efeito de uma canção de ninar para adultos: ajuda a pegar no sono logo.
De noite, a glândula pineal, localizada no cérebro, começa a liberar melatonina. Esse hormônio é responsável por diminuir a temperatura e o metabolismo do corpo. E é um indutor do sono.
Acontece que ambientes frescos promovem uma maior produção de melatonina – consequentemente, ficamos na situação ideal para dormir gostoso. Não à toa, especialistas sugerem que a temperatura no quarto fique entre 15 ºC e 22 ºC.
Para chegar a isso, vale um ambiente arejado, pijamas leves, roupas de cama que permitam a passagem de ar (como lençóis de algodão e linho)… E, claro, o travesseiro. Se ele estiver frio, ajuda a enganar o hipotálamo, o termostato do corpo. É a mesma lógica de usar uma compressa fria na testa para baixar a febre.
Existem travesseiros projetados exclusivamente para se manterem frescos por mais tempo. São os cooling pillows (“travesseiros refrescantes”; no Brasil, você os encontra com vários nomes, como “travesseiros térmicos”). Feitos a partir de diversos materiais (algodão, látex, gel…), eles supostamente facilitam a evaporação do nosso suor – que pode aumentar a umidade e, consequentemente, a temperatura do travesseiro.
É importante evitar muita roupa e cobertor em dias mais quentes, mesmo se você for friorento. Caso a temperatura corporal suba durante a noite, podemos experimentar microdespertares, que bagunçam o ciclo do sono – em especial, a fase profunda, essencial para nos sentirmos revigorados no dia seguinte.
Fonte: Dra. Dalva Poyares, Médica e Pesquisadora do Instituto do Sono
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