Todo ano, fotógrafos amadores e profissionais do mundo inteiro inscrevem seus trabalhos no Sony World Photography Awards. Nesta edição, 415 mil fotografias concorreram em dez categorias – como retratos, arquitetura e viagem – por prêmios de até US$ 25 mil.
Um fotógrafo brasileiro, Márcio Esteves Cabral, ficou entre os melhores da categoria “Natureza e Vida Selvagem” com a foto que você vê acima – um clique na Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Márcio capturou a Via Láctea no céu noturno junto a um campo de flores silvestres em primeiro plano, iluminadas por uma lanterna.
Não foi um trabalho rápido. “Foram necessárias várias tentativas, pois eu precisava capturar as flores sem vento”, afirmou o fotógrafo em comunicado. É que ele usou o truque da longa exposição, que consiste em permitir que o sensor da câmera receba luz por mais tempo. Isso possibilita que tantas estrelas apareçam na fotografia, mas também poderia capturar o movimento das flores – e deixá-las borradas no resultado final.
Na última semana, a organização do concurso anunciou os vencedores, e o fotógrafo brasileiro não levou a melhor. A primeira colocada na categoria “Natureza e Vida Selvagem” foi a mexicana Dinorah Graue Obscur com a imagem que você vê abaixo: um retrato em preto e branco de dois carcarás, no sul do Texas (EUA), que parecem posar para a fotógrafa.
O vencedor geral do prêmio será anunciado no dia 13 de abril. Confira abaixo outras fotografias que foram finalistas na categoria de Márcio Esteves.
A fotografia acima, chamada “Mudanças climáticas”, é obra do fotógrafo australiano Mark Fitzsimmons. É um clique no Parque Nacional Nordenskjøld Land, na Noruega, que abrigava uma geleira há uma década.
Hoje, ursos polares como o que aparece na foto enfrentam uma série de problemas relacionados ao aumento de temperatura causado pelo aquecimento global, como o derretimento do gelo e mais conflitos com os humanos que ocupam a região.
Um peixinho listrado, da espécie Serranus hepatus, protagonizou o clique do fotógrafo italiano Pietro Formis. A estrutura que está ao redor dele é… um cesto de lixo que atraiu um monte de crinoides, invertebrados marinhos também chamados de lírios-do-mar. O título da fotografia é “Sozinho em casa”.
Outro finalista da categoria foi o fotógrafo húngaro Tibor Prisznyák, que registrou veados em meio à névoa de um nascer do sol.
O fotógrafo Protap Shekhor Mohanto conseguiu um espaço na lista de finalistas com a imagem de uma coruja no Jardim Botânico Nacional de Bangladesh. “Durante o dia, esses pássaros incríveis tendem a se esconder em ninhos feitos nos buracos dos troncos de árvores, mas às vezes aparecem para observar o ambiente com seus cativantes olhos amarelos”, ele disse em comunicado.
O norueguês Arnfinn Johansen registrou gnus tentando atravessar o rio Mara, entre a Tanzânia e o Quênia, sem serem pegos pelos crocodilos que estavam aos montes por ali.
Milhares de periquitos costumam frequentar plantações de arroz na área agrícola de Gumai Bill, em Bangladesh, atraídos pelas sementes. Segundo o fotógrafo Subrata Dey, que fez o clique, a área pode ser considerada um “santuário de periquitos”, devido à constante presença desses pássaros por lá.
Um pôr do sol, uma garoa e um papagaio-do-mar: eis os elementos necessários para uma foto que parece de mentira. A ave, que em inglês recebe o nome fofo de puffin, foi registrada pelo fotógrafo americano James Hunter nas Ihas Faroe, no Atlântico Norte.
Você pode ver todas as fotografias finalistas do Sony World Photography Awards neste link.
Brasileiro fica entre os melhores no concurso mundial de fotos da Sony Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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