Para o profissional de educação física Hugo Falqueto, da Universidade Federal da Fronteira Sul, em Santa Catarina, o jejum intermitente tem um grande apelo para quem busca emagrecer: não depende de alterações na dieta. “A pessoa segue comendo o que deseja. A única restrição é de tempo”, explica.
O pesquisador indicou a estratégia a 20 mulheres com obesidade, que seguiram o esquema por três meses. Ao final, ele notou que as voluntárias perderam peso, eliminaram gordura e tiveram diminuição no risco cardíaco. “Mesmo que os exames estejam normais, a obesidade, por si só, eleva o perigo de infarto e AVC”, alerta.
Cabe destacar que o estudo é pequeno, e maiores levantamentos devem ser realizados para confirmar o achado.
Não é para todo mundo
Falqueto conta que a pesquisa teve início com 28 participantes — quatro não deram mais notícias e outras quatro não conseguiram seguir o método. “Alguns indivíduos não se adaptam”, avalia. Mas, para o pesquisador, o crucial é saber da possibilidade de tentar essa linha. “Ferramentas mais simples podem ajudar a população”, diz.
O relógio é quem manda
Entenda o sistema utilizado no estudo:
Das 20 às 12 h
Essa era a fase do jejum, com duração de 16 horas. A voluntária só podia beber água.
Das 12 às 20 h
Nesse período de oito horas, as mulheres comiam livremente, sem nenhum tipo de restrição.
Jejum para reduzir o risco cardíaco Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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