quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

“Babilônia”: 5 curiosidades sobre os loucos anos 1920

Whiplash (2014). La La Land (2016). O Primeiro Homem (2018). Com apenas 37 anos, o diretor Damien Chazelle já tem uma filmografia de respeito. E, a partir desta quinta-feira (19), será possível conferir o seu novo trabalho: Babilônia, um épico sobre a Hollywood dos anos 1920:

O filme chega como um dos mais aguardados de 2023. Com Brad Pitt, Margot Robbie e Tobey Maguire no elenco, é bem capaz que desponte na temporada de premiações – com fortes chances de indicações ao Oscar. Mas, afinal: o que há de tão especial nos anos 1920?

Pense na atmosfera de filmes como Cantando na Chuva e O Grande Gatsby. Ambas retratam os Roaring Twenties (“ruidosos anos 20”), período de efervescência econômica e cultural dos EUA pós-Primeira Guerra. Foi uma década marcada pela prosperidade no país e pela modernização dos costumes à velocidade da luz.

Babilônia promete fazer um raio X desse período, mostrando os excessos e a depravação da Hollywood de cem anos atrás. Veja cinco referências da época que podem aparecer no filme:

Flappers

<span class="hidden">–</span>Bettmann/Getty Images

Chamadas de “melindrosas” no Brasil, elas redefiniram a imagem da mulher moderna. Com seus cabelos curtos (inspirados na estilista Coco Chanel), curtiam a vida adoidado em grandiosas festas onde dançavam um jazz frenético.

A era do jazz

<span class="hidden">–</span>Bettmann/Getty Images

Se a década foi embalada pelo som dos jazzistas, o termo que deu nome ao período (juntamente com Roaring Twenties) veio do grande narrador do lifestyle de ricos e inconsequentes: F. Scott Fitzgerald, com sua coletânea Contos da Era do Jazz (1922).

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O star system

<span class="hidden">–</span>Bettmann/Getty Images

Foi nessa época que a meca do cinema consolidou um método de promover atores e atrizes dando glamour à sua persona e transformando-os em semideuses. Um exemplo: o cortejo fúnebre do astro Rodolfo Valentino, em 1926, atraiu 100 mil pessoas em Nova York.

A rockstar do tênis

<span class="hidden">–</span>Apic/Getty Images

A revolução comportamental também resultou em excentricidades. E pouca gente foi mais excêntrica que Suzanne Lenglen. Primeira estrela feminina do tênis, ela jogava com vestidos de seda, fumava e bebia conhaque nas quadras “para acalmar os nervos”.

Lei Seca

<span class="hidden">–</span>Bettmann/Getty Images

O Congresso americano teve a má ideia de proibir o comércio e o consumo de bebidas alcoólicas em 1920. Era uma resposta à pressão dos religiosos, mas teve efeito inverso. O país foi tomado por bares clandestinos (os speakeasies), e gângsteres enriqueceram com o tráfico de birita.

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