terça-feira, 17 de novembro de 2020

11 pérolas escondidas no Disney Plus

Um ano após ter sido lançado nos EUA e Reino Unido, o Disney Plus (ou Disney+) chegou à América Latina nesta terça-feira (17) – o que inclui o Brasil.

O catálogo do serviço é vasto, e contempla boa parte das produções da empresa do Mickey e de suas aquisições ao longo dos anos: Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic. Dá para encontrar desde produções antigas, como Fantasia (1940), 20.000 Léguas Submarinas (1954), até os primeiros filmes do fusquinha Herbie, curtas animados ou séries do Disney Channel.

É possível achar também produções da Fox, comprada recentemente pela Disney, como Percy JacksonEsqueceram de Mim e a saga X-Men. Os Simpsons também estão lá, mas apenas os episódios exibidos entre 2017 e 2018 – o desenho tem mais de 30 temporadas.

A plataforma está organizada de forma intuitiva: grandes sagas estão na seção “Coleções”. Em “Disney em Décadas”, as produções ficam dispostas em ordem cronológica – bom para conferir clássicos como Steamboat Willie (1928), considerada a primeira animação com som sincronizado (e uma das primeiras aventuras do Mickey).

O Disney Plus custa R$27,90 por mês e dá direito a até quatro telas simultâneas. É possível também adquirir combos, como os oferecidos por Globoplay e Vivo.

Nem tudo são flores, claro. A principal reclamação, por ora, tem sido a falta de legendas em português para o musical Hamilton, o maior sucesso recente da Broadway. E não foi bug do sistema, mas sim uma decisão criativa do serviço.

Hamilton, aliás, está na lista da SUPER de 6 coisas imperdíveis do Disney+. Abaixo, selecionamos outras 11 produções – pérolas escondidas no catálogo, que talvez não apareçam nos destaques.

Cosmos – Mundos Possíveis (2020)

<span class="hidden">–</span>National Geographic/Reprodução

A primeira temporada de Cosmos foi ao ar em 1980. Apresentada pelo astrônomo Carl Sagan, foi um sucesso estrondoso, e se mantém, até hoje, como uma das mais populares séries de divulgação científica da história.

Em 2014, o National Geographic produziu uma versão atualizada, repleta de efeitos especiais e apresentada por Neil deGrasse Tyson, também astrônomo. Mundos Possíveis é a segunda temporada desta nova fase de Cosmos, e aborda temas desde a origem da vida até projeções para o futuro, como a busca por outros planetas habitáveis.

Fitas (2020)

<span class="hidden">–</span>Pixar/Reprodução

Em oito minutos (e com muita sensibilidade), este curta da Pixar mostra o início da amizade entre o garoto Marcus e Renee, uma menina autista não verbal – a primeira personagem do tipo do estúdio. A produção faz parte do SparkShorts, que desenvolve histórias que apostam em novas técnicas e em novos animadores. Há pelo menos outros cinco curtas deste selo no streaming. Vale a pena conferir todos.

Uma Cilada Para Roger Rabbit (1988)

<span class="hidden">–</span>Buena Vista Pictures/Reprodução

Em 1988, o diretor Steven Spielberg e sua produtora, a Amblin Entertainment, se envolveram com esse filmes, que misturam animação com atores em carne e osso. Dirigido por Robert Zemeckis (De Volta Para o Futuro, Forrest Gump), o longa promoveu o histórico encontro de vários personagens, como Mickey e Pernalonga. Foi um sucesso de público e levou três Oscars.

Alô, Amigos (1943)

<span class="hidden">–</span>Disney/Reprodução

Durante a 2ª Guerra Mundial, Walt Disney fez uma visitinha ao Brasil para buscar ideias para novos projetos. A viagem teve caráter diplomático também, já que os EUA buscavam aliados na América do Sul. Do passeio, saíram duas produções: Alô, Amigos, com Donald, Pateta e Zé Carioca, e Você já foi à Bahia?, o primeiro filme da Disney a combinar animação com filmagens ao vivo – e que também está no catálogo.

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Sky High – Super Escola de Heróis (2005)

<span class="hidden">–</span>Buena Vista Pictures/Reprodução

Sky High talvez seja uma das maiores obras subestimadas da Disney. Sim, é um filme teen, mas o enredo é fascinante: uma escola de super-heróis, localizada acima das nuvens – uma mistura de Harry Potter com X-Men. Vale a pena para apresentar aos mais novos – afinal, já faz 15 anos desde seu lançamento. Para os adultos, o longa é repleto de participações especiais, como Kurt Russell, Kelly Preston, Bruce Campbell e Lynda Carter – a Mulher-Maravilha dos anos 1970.

A História da Pixar (2007)

<span class="hidden">–</span>Pixar/Reprodução

Com depoimentos de pessoas como Steve Jobs, John Lasseter e Tom Hanks, o documentário esmiuça os bastidores do começo da Pixar, que foi de um estúdio de curta-metragens à beira da falência para o que é hoje. O coração do filme são os storyboards e desenhos iniciais de Toy Story (1995), o primeiro longa-metragem de animação 100% feito no computador.

Frankenweenie (1984)

<span class="hidden">–</span>Disney/Reprodução

Nos anos 1980, Tim Burton trabalhava como animador na Disney. Em 1984, ele dirigiu este curta de 26 minutos. Em preto e branco, é uma paródia de Frankenstein – só que com um cachorro. Soa familiar? Em 2012, Burton e a Disney retomaram a história e lançaram uma animação homônima, que também está no serviço de streaming.

Snoopy e Charlie Brown – Peanuts: O Filme (2015)

<span class="hidden">–</span>Blue Sky Studios/Reprodução

Esta bela animação foi feita pela Blue Sky, o mesmo estúdio responsável por Rio Era do Gelo. Como era uma subsidiária da 20th Century Fox, passou a fazer parte do império Disney em 2019. Pode ser uma boa forma de celebrar o aniversário de 70 anos da primeira publicação das tiras de Charles M. Schulz, o criador de Snoopy, Charlie Brown e cia., celebrado em 2020.

Extra! Extra! (1992)

<span class="hidden">–</span>Disney/Reprodução

O que esperar de um musical estrelado por Christian Bale, dirigido por Kenny Ortega (High School Musical) e conta a história de vendedores de jornal na Nova York de 1899? O filme foi mal-avaliado quando saiu, mas se tornou cult com o tempo. Vale pela excentricidade – e por ver o Batman cantando e dançando.

Acquaria (2003)

<span class="hidden">–</span>20th Century Fox/Reprodução

Se o musical acima não foi suficiente para você, tente este filme brasileiro, estrelado por Sandy e Júnior, uma distopia sobre um futuro em que as reservas da água da Terra praticamente acabaram. Recentemente, o longa virou meme na internet – é o “Mad Max brasileiro”.

Acordando a Bela Adormecida (2010)

<span class="hidden">–</span>Disney/Reprodução

Entre o final da década de 1960 até os anos 1980, a Disney não conseguiu emplacar clássicos como vinha fazendo até a morte de Walt Disney, em 1966. Entre 1989 e 1999, porém, houve o chamado Renascimento, do qual saíram vários clássicos modernos, como A Pequena SereiaA Bela e a FeraAladdin e O Rei Leão. Este documentário traz depoimentos e imagens de bastidores das mentes que trabalharam no estúdio nessa época.

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