Com fita métrica, oras. Brincadeira: vamos explicar aqui como os altímetros funcionam.
Os mais tradicionais são os barométricos. Isso significa que eles deduzem a altitude a partir da pressão atmosférica. Ao nível do mar, o ar é mais denso. Conforme subimos, a atmosfera se torna mais rarefeita – no topo do Everest, mal dá para respirar.
O altímetro mede a pressão usando uma bolsinha sanfonada em seu interior. Em um local baixo, a bolsinha se contrai para que o ar lá dentro iguale a densidade do ambiente externo. Em um local alto, acontece o oposto.
(Aviões projetados para grandes altitudes têm o interior pressurizado artificialmente para tornar o ambiente interno habitável. Por isso, há uma espécie de duto que preenche o interior da cavidade do altímetro com ar de fora. Esse acesso ao mundo exterior, chamado tubo de Pitot, também abastece outros instrumentos que dependem de uma leitura precisa da pressão atmosférica.)
Conforme a sanfona sobe ou desce, ela move um ponteiro, que indica a altitude em um visor redondo semelhante a um velocímetro. Há, é claro, um sisteminha de engrenagens e outras pequenas peças que traduz as oscilações da sanfona em um giro equivalente do ponteiro.
Esse tipo de altímetro foi patenteado em 1936 pelo alemão Paul Kollsman (ele registrou outras 123 invenções nos EUA, para onde imigrou nos anos 1920) e se tornou um marco da aviação.
Hoje existem altímetros que usam satélites de GPS – tão bons para medir altitudes quanto para dar distâncias, seu uso mais comum –, mas ainda é possível fazer medições precisas com as versões analógicas.
Pergunta de @edgarbfs, via Instagram.
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