Assim como o carvão e o diamante, o grafeno é formado por átomos de carbono. A diferença é que, nele, esses átomos estão conectados na horizontal e formam uma “rede” incrivelmente fina, com apenas 1 átomo de espessura. Essa estrutura torna o grafeno muito forte – 100 vezes mais resistente do que o aço – e ótimo condutor de eletricidade, 70% mais eficiente do que o cobre.
É por isso que esse material vive aparecendo nas notícias de ciência: um dia ele vai revolucionar muita coisa (inclusive os chips de computador, onde poderá substituir o silício. Só que o grafeno é caro e difícil de fabricar, e esse futuro vive sendo adiado.
Mas, agora, pode estar finalmente começando com o Apollo Ultra: um power bank (bateria portátil) feito de lítio misturado com grafeno. Ele tem 10 mil miliampères/hora de capacidade – o triplo da bateria do iPhone 13 – mas carrega de 0% a 100% em apenas 25 minutos, seis vezes mais rápido que o normal. E pode ser recarregado 2.500 vezes antes de começar a perder desempenho (é 5 vezes mais durável que as baterias de lítio comuns).
Foi desenvolvido pela empresa chinesa Elecjet, usando tecnologia da americana Real Graphene USA. O lançamento do produto está prometido para este mês, por US$ 75. Mas o verdadeiro salto acontecerá quando alguém colocar essa bateria dentro de um celular. Os smartphones nunca mais serão os mesmos.
O grafeno na vida real Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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