O produto, que foi aprovado pela FDA (a Anvisa dos EUA), serve para tratar pessoas que têm epidermólise bolhosa distrófica, uma doença genética em que o organismo tem dificuldade em produzir colágeno.
Com isso, a pele se torna extremamente frágil, complicando a vida do paciente (os portadores dessa doença, que afeta 1 em cada 50 mil pessoas, se ferem com frequência e sentem dor constante).
O creme, desenvolvido pelo laboratório Krystal Biotech, contém um vetor viral: é uma versão geneticamente modificada (e inofensiva) do vírus da herpes, acoplado a uma cópia corrigida do gene COL7A1, principal responsável pela produção de colágeno.
O vírus penetra nas células da pele e insere nelas o gene, fazendo com que elas passem a fabricar colágeno. Como as células epiteliais se multiplicam rápido, o creme precisa ser reaplicado uma vez por semana. O custo anual do tratamento, nos EUA, será de US$ 485 mil.
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