Quando falamos sobre o tema, pensamos em quê? Excesso de peso, ausência de exercícios físicos, alimentação pouco saudável? Talvez. Mas não é só isso. O primeiro passo para entender o que é a obesidade, que já afeta 600 milhões de pessoas no mundo todo, é saber que o tema não gira em torno da preocupação com padrões de beleza. Obesidade é uma doença crônica, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo, capaz de causar alteração funcional, estrutural ou até mesmo comportamental, que prejudica a saúde de crianças, adolescentes e adultos.
Em outras palavras, pessoas com obesidade não costumam ficar satisfeitas com a mesma quantidade de comida que as pessoas de peso considerado adequado e, quando emagrecem, o cérebro entende que o corpo precisa poupar energia, diminuindo o gasto de calorias e provocando alterações hormonais, o que aumenta a fome e acaba ajudando a pessoa a ganhar peso de novo – o chamado efeito ioiô. Além disso, o sobrepeso e a obesidade ainda aumentam o risco de outras complicações para a saúde. Entre elas: doenças como o diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, apneia do sono e problemas no fígado. Ao longo da vida, crianças, adolescentes, adultos e idosos enfrentam problemas específicos por causa da doença.
COMO TRATAR?
Pessoas com obesidade são vistas como indivíduos que não têm autodisciplina e responsabilidade pessoal, mas isso não é verdade. Esses indivíduos não têm total controle sobre a regulação do próprio peso, e fatores biológicos, genéticos e ambientais também contribuem para a obesidade. Da mesma forma que outras doenças crônicas, como hipertensão e asma, a obesidade não tem cura e precisa de cuidados constantes, incluindo alimentação equilibrada, exercícios físicos e suporte psicológico. “Pessoas com obesidade precisam controlar o peso de forma contínua, para evitar o efeito sanfona. No início, a dieta é importante, mas pensar em uma reeducação alimentar para o resto da vida é essencial”, explica Rocio Coletta, endocrinologista e gerente médica da Novo Nordisk no Brasil.
Durante o processo, é importante entender que ganhos e perdas de peso rápidos, sem manutenção, são ruins para o organismo. Por isso o tratamento multidisciplinar pode envolver, por exemplo, um endocrinologista, um nutricionista, um educador físico e um psicólogo ou psiquiatra, dependendo do caso. Já os medicamentos podem ser necessários e combinados com a adoção de medidas que visam modificar hábitos. Dessa forma, é possível manter a doença sob controle e uma melhor qualidade de vida.
SAÚDE NÃO SE PESA
O movimento criado em 2016 pela Novo Nordisk em parceria com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) tem como objetivo conscientizar sobre a obesidade, suas causas, consequências e tratamentos. Veja alguns números:
Principais motivos: Até 70% das causas da obesidade podem estar relacionadas à genética, história familiar e etnia.
Desafio diário: A cada três pessoas com obesidade, duas não conseguem manter o peso.
Outras comorbidades: O excesso de peso ou obesidade aumentam o risco de contrair mais de 200 doenças crônicas ou favorecer o seu desenvolvimento.
De olho na dieta: Eliminar 5% do peso corporal e manter essa perda já melhora o risco das doenças associadas.
Alerta na infância: A cada três crianças e adolescentes no Brasil, uma está acima do peso.
Para saber mais sobre obesidade, cálculo de IMC e dicas de saúde, acesse saudenaosepesa.com.br ou siga a campanha @saudenaosepesa. Para dar o primeiro passo, procure um médico.
Desde 2016, Saúde Não Se Pesa é um movimento para conscientização sobre obesidade organizado pela Novo Nordisk®. ® Marca registrada Novo Nordisk A/S. © 2021 Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. BR21PA00043 — Março/2021. Material destinado ao público em geral.
Vamos falar sobre obesidade? Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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