quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Decifre o skincare – saiba o que ele realmente faz por você

“Agora, mais do que nunca, a beleza é o seu dever”, entoava a versão britânica da revista de moda Vogue, em 1941, em plena Segunda Guerra Mundial.

Mesmo com a produção de cosméticos interrompida no Reino Unido durante as batalhas, Winston Churchill, o primeiro-ministro, fez questão de não paralisar a fabricação de batons, um produto simples e barato, mas que ele acreditava fazer a diferença na autoestima das mulheres: quem ostentava lábios vermelhos mostrava força e escondia insegurança.

Parece surreal que em meio à guerra se pensasse em batons, não? Só que a mesma tendência já vinha sendo observada desde a Grande Depressão de 1929: em momentos de crise, o consumo de itens de beleza cresce. O que se repetiu em diversos dramas econômicos até 2008, e nomeou-se “efeito batom”.

“O rosto é uma porta de entrada. Quanto mais segura a pessoa está com sua aparência, melhor se coloca nas situações”, analisa a psicóloga Marina Vasconcellos, especialista em psicodrama terapêutico pelo Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo.

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A maquiagem sempre foi uma aliada nesse processo, apesar das polêmicas que gera. No início dos anos 2010, com o boom das bases de alta cobertura e dos contornos bem demarcados — moda encabeçada nas redes sociais pelas socialites do clã Kardashian —, a ideia era que todo mundo poderia ter um rosto perfeito, escondendo sua pele real.

Tendência, de certa forma, até democrática, por incluir todo tipo de pele, mas que tinha o risco de ser prejudicial à saúde quando se esquecia de fazer a limpeza adequada do rosto depois.

Com o passar do anos, houve a internacionalização da k-beauty — a beleza coreana, baseada numa pele limpa e ao natural —, e decolou o movimento clean beauty, com cosméticos que não agridem a pele e o meio ambiente.

E foi aí que se popularizou o conceito de skincare, que nada mais é do que cuidar da pele unindo saúde e beleza: em vez de esconder as imperfeições, você irá tratá-las.

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Mas se o consumo de cosméticos tende a subir nas crises, como será que a pandemia repercutiu nesse mercado? Rolou efeito batom?

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, de janeiro a outubro de 2020, as vendas de produtos de cuidados com a pele do rosto cresceram 30% em relação ao ano anterior.

Mas, no lugar do batom que seria encoberto pelas máscaras, as mulheres apostaram mesmo em séruns, hidratantes, tônicos e protetor solar.

“Hoje vemos um movimento de naturalidade. Muita gente aproveitou o tempo em casa para fazer uma transição capilar, por exemplo, e o skincare também entra nessa tendência”, nota a médica Isabelle Wu, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

“Mas as pessoas nunca se olharam tanto quanto na pandemia. Antes, muita gente não tinha tempo de parar e se enxergar, e, agora, com a grande exposição a telas e mais tempo em casa diante de espelhos, surgiu uma preocupação maior com a própria pele”, explica a dermatologista.

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Porém, nem tudo se resolve com creminhos: afinal, existem limites para as ações desses cosméticos diante das particularidades e do envelhecimento da pele.

E, para tirar o devido proveito da categoria, é importante entender o beabá da pele, como os produtos interagem com ela e utilizá-los corretamente.

Começando pelo básico: nossa pele possui três camadas, a epiderme, a derme e a hipoderme. Ela é um tecido vivo, que consegue se regular sozinho, mas aceita de bom grado uma ajuda nossa para se manter saudável.

A rotina de skincare se apoia, então, em três passos: proteção solar, limpeza e hidratação.

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O primeiro deles costuma ser o mais subestimado, o que é um grande erro. “Ele é o passo fundamental para o cuidado com a pele, lembrando que um a cada três novos casos de câncer acomete a pele, e 90% deles são relacionados ao sol”, avisa a dermatologista Lilia Guadanhim, da Unidade de Cosmiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“O melhor ativo contra o envelhecimento é o filtro solar. Não adianta usar dez cremes e deixar de proteger a pele dos raios UV”, continua.

Lilia também alerta para a higiene correta, isto é, limpar sem agredir. Usar água micelar, limpador facial, sabonetes e esfoliante todos os dias pode danificar a barreira natural da pele.

Aliás, muito se questiona se a famosa dupla limpeza (uma com óleo, outra com água) pregada pelas coreanas é, de fato, necessária.

Segundo a médica da Unifesp, se você recorre a produtos à prova d’água, maquiagem de alta cobertura e fica muito exposto a poluição, talvez seja interessante pensar nisso, mas ela ressalta que não há estudos comprovando benefícios dessa tática comparada a uma boa limpeza simples.

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Por último, a hidratação, essencial para qualquer tipo de pele e em qualquer idade. A água é indispensável para a preservação da barreira cutânea e, na dose certa, deixa a região menos suscetível a irritações e alergias.

Mas alto lá: uma boa hidratação não significa passar um monte de produtos numa mesma noite.

“Esse é um assunto controverso, mas acredito que é melhor usar diferentes hidratantes em dias alternados, porque dificilmente a pele vai conseguir responder bem a todos de uma vez. Vira apenas um gasto desnecessário”, diz o dermatologista Alberto Cordeiro, especialista em cosmiatria pela Faculdade de Medicina do ABC e membro da SBD.

Além dos três passos básicos, outras duas etapas são bem-vindas e contam com o aval de pesquisas: tratar um problema de pele já existente — acne, rosácea, dermatite, melasma… — e utilizar produtos que minimizam os efeitos do envelhecimento. O resto, acredite, soa mais a exagero ou luxo.

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Antes de mais nada, convém entender que os dermocosméticos, geralmente mais caros por supostos melhores resultados, são nada mais, nada menos que cosméticos.

“Não existe a categoria ‘dermocosmético’ na Anvisa. Esse foi um termo criado pelo marketing”, esclarece o médico Luiz Romancini, cofundador da marca de produtos de skincare Creamy.

“O que existe são cosméticos de grau 2, que prometem uma melhora para a pele e precisam comprovar isso com testes clínicos. Mas, ainda assim, seguem sendo cosméticos”, completa.

Quando passamos um produto no rosto, a primeira barreira que ele enfrenta para penetrar a pele é o estrato córneo, composto de 15 a 20 camadas de células mortas e lipídios (gorduras), uma proteção estruturada para que nada invada o corpo.

Por definição, os cosméticos não devem alcançar as camadas mais profundas — como os vasos sanguíneos, o que medicamentos tópicos podem fazer —, agindo apenas no revestimento.

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Mas cosméticos grau 2 conseguem ir um pouco além, dependendo do objetivo. “A penetração ideal para a eficácia depende do mecanismo de ação do ativo”, conta a farmacêutica Tais Gratieri, da Universidade de Brasília (UnB). “Alguns ativos despigmentantes, por exemplo, têm como alvo a epiderme mesmo”, exemplifica.

Tais explica que os resultados sempre vão depender do tipo de ativo e da fórmula em que ele se concentra, e isso implica um desafio para a indústria: a estabilização da substância e sua capacidade de realmente se introduzir na pele.

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A grande missão de um produto de skincare é garantir que o ativo chegue bonitinho ao local de ação. Os estudos que comprovam a eficácia deles são realizados, em sua maioria, em culturas de células da pele — a substância é colocada diretamente em contato com elas.

Na vida real, a história é outra. A molécula precisa ser veiculada por meio de uma fórmula capaz de evitar que ela se perca pelo caminho. Além do desafio de penetrarem o tecido, muitos ativos oxidam com facilidade, perdendo sua função.

Por isso, é preciso fazer testes e mais testes para chegar ao produto final, e, mesmo assim, nem sempre os resultados dos cremes serão tão bons como no laboratório.

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Além dos efeitos, o cosmético precisa ganhar a fidelidade de quem compra e usa. “Você até utiliza um medicamento tópico com cheiro ruim e que pode incomodar porque é remédio e vai curar o problema. Mas a função do cosmético é outra, é oferecer uma melhor qualidade de vida”, explica a farmacêutica Carine Dal Pizzol, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da marca de skincare Sallve.

“Para que a pessoa siga usando, dependemos muito da experiência dela, que vai desde a entrega numa caixinha fofa com uma frase legal até a sensação que se causa na pele ao passar o cosmético”, detalha.

Esfoliantes químicos à base de ácidos e os anti-aging com retinol são os produtos que dispõem hoje de maior comprovação científica.

Mas é fundamental ter uma orientação profissional antes de sair comprando por aí. “Muita gente monta a rotina de skincare com indicações de influencers de redes sociais. Isso pode ser perigoso”, alerta Lilia.

“O uso de ácidos é ótimo, mas é importante avaliar o risco de irritação e saber qual a concentração correta com um dermatologista”, diz a médica.

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Mesmo com a promessa de benefícios no longo prazo que ronda os produtos, vale a pena ajustar as expectativas.

“Claro que todo esse cuidado é positivo, até para o bem-estar em geral, mas às vezes superestimam o skincare. Existem questões genéticas, alimentares e até geográficas envolvidas. Nosso país tem uma alta radiação solar, não dá pra comparar nossa pele com a dos coreanos”, pondera Isabelle.

“Os produtos tópicos não vão estimular tanto a síntese de colágeno, melhorar rugas profundas ou corrigir flacidez. As blogueiras que afirmam ter resultados com dez cremes costumam fazer muitos outros procedimentos associados, como aplicação de laser, bioestimulação de colágeno, preenchimento, Botox… Sem falar que a maioria tem uma genética favorável nesse aspecto”, esclarece a dermatologista.

Prezar uma pele bonita e saudável já integra o rol do autocuidado com o corpo e a mente e, por isso, é uma moda, ou melhor, um comportamento, que não parece vislumbrar fim.

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Pelo contrário. Não param de chegar ao mercado novidades no segmento skincare, vindas de marcas pequenas a grandes grupos.

O Boticário, por exemplo, lançou em 2020 uma linha própria para essa finalidade, a Botik. “A demanda surgiu de um movimento dos consumidores e do crescimento da categoria”, relata Gustavo Dieamant, diretor de P&D do Grupo Boticário.

“Foram anos de pesquisa para a marca genuinamente conhecer a pele brasileira. E a resposta do público foi maravilhosa”, completa.

A tendência, aliás, é justamente ouvir o público para inovar e popularizar ainda mais o skincare. A Sallve, por exemplo, decide os lançamentos com base nos desejos da comunidade da marca.

Algumas pessoas inclusive recebem os produtos antes de serem lançados no mercado, com exclusividade, para testar e opinar. Caso uma queixa seja mais recorrente, a fórmula volta ao laboratório para ser aprimorada.

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Mas um ponto crítico na democratização dos produtos são os altos preços. “Durante meus atendimentos com pacientes do SUS, vi que era impraticável para muita gente investir nesse tipo de produto regularmente por causa dos custos, mas a constância dos cuidados é essencial para ter resultados”, afirma Romancini.

Daí a sacada do médico em criar uma marca que aliasse eficácia a preços acessíveis para a maioria dos públicos. “Abrimos mão de um sensorial mais luxuoso, com matérias-primas importadas, para focar só nos ingredientes que trazem eficácia, além de vender direto para o consumidor, o que também reduz o custo”, explica o fundador da Creamy.

O hidratante calmante da marca, que usa algas do Nordeste brasileiro no lugar de ativos estrangeiros, demorou 13 meses e 39 versões para ficar pronto. Mas saiu com uma fórmula que funciona inclusive em peles sensíveis, com vermelhidão ou rosácea, e é vendida a menos de 50 reais.

Outro desafio para o consumidor é a quantidade absurda de opções no mercado. É realmente de ficar perdido. Pensando nisso, a Simple Organic desenvolveu, com o apoio de especialistas, um quiz que investiga um pouco o perfil da pessoa, fazendo perguntas sobre o tipo de pele e seu jeito de se cuidar para, então, sugerir uma rotina de skincare personalizada.

“A ideia não é substituir o dermatologista, mas introduzir o consumidor nesse universo e mostrar que alguns passos, quando bem-feitos, podem ser o suficiente”, diz Patrícia Lima, a criadora da marca.

Pelo bem da pele, as coisas às vezes são menos complicadas do que se imagina.

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Principais ativos no mercado

É tanto nome de ativo que a gente fica confuso. Veja os ingredientes do skincare

  • Retinol (vitamina A)
    Ele consegue penetrar na derme e estimular a síntese de colágeno e a renovação das células, o que ajuda a homogeneizar a pele e minimizar as rugas.
  • Niacinamida
    Ativo queridinho por ser curinga: é calmante, ajuda no clareamento de manchas, tem ação antioxidante etc.
  • Ácido hialurônico
    Prestigiado, é usado nas versões injetável, oral e tópica. Tem poder hidratante e atenua os efeitos do tempo na pele, a depender da fórmula.
  • Ácido kójico
    É um despigmentador, ou seja, tem ação clareadora sobre manchas escuras como as do melasma.
  • Ácido salicílico
    Modula a inflamação e a produção de sebo, sendo indicado para peles oleosas e com tendência a acne.
  • Vitamina E
    É um antioxidante e hidratante que auxilia a proteger a barreira natural da pele. É associada com a vitamina C para potencializar os efeitos.
  • Vitamina C
    Antioxidante clássico, atenua marcas do envelhecimento. Como é um desafio deixar a molécula estável nas fórmulas, o preço dos produtos fica mais alto.
  • Alfa-hidroxiácidos
    Grupo que inclui os ácidos glicólico, mandélico, láctico, málico… São esfoliantes químicos naturais, podendo atuar contra espinhas e manchas.
  • Arbutin
    É um clareador de manchas com baixo risco de irritação. Não é sensível à luz do sol e pode ser usado de dia.

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A rotina ideal

Se você fizer o essencial, já está ótimo. Mas, com ajuda especializada, dá pra complementar o serviço

ESSENCIAL:

  • Proteção solar
    Os raios UV são os responsáveis por 85% do envelhecimento precoce da pele, além de causarem manchas e tumores. Jamais subestime o protetor. Use diariamente.
  • Limpeza
    A pele é o maior órgão do corpo e também o mais exposto. Poluição, resíduos do ambiente, maquiagem… Tudo isso afeta esse tecido. Daí a importância de manter a higiene adequada.
  • Hidratação
    Ambiente muito seco, baixa ingestão de água e o próprio avanço da idade são fatores que diminuem a hidratação natural da pele. Por que não dar uma força com os cremes?

EXTRAS:

  • Antioxidantes
    Os produtos que retardam o envelhecimento celular complementam a ação protetora do filtro solar.
  • Esfoliantes
    O ideal é ir testando o que fica melhor para você. Uso diário de esponjas e esfoliantes físicos pode irritar a pele.
  • Tonificantes
    Sua pele não precisa de tônico para regular o pH. Ela faz isso sozinha. A classe só daria um apoio extra em alguns casos.
  • Na região dos olhos
    Se você tem olheiras, um creme específico pode ajudar. Se não rolar, um bom hidratante de rosto já é suficiente.

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Para entender os rótulos

As fórmulas e os ingredientes que hidratam e resguardam a pele — e seus efeitos

TEXTURAS:

  • Creme
    Denso porque contém agentes hidratantes, e combina água, óleo e gorduras. Ideal para peles normais e secas.
  • Gel
    Feito à base de água e sem óleo. Com textura leve e de rápida absorção, é o favorito das peles oleosas.
  • Loção
    Mais próxima do creme, porém um pouco mais líquida e leve. Ideal para dias quentes. Costuma ir bem em todas as peles.
  • Sérum
    É ainda mais líquido, leve e fluido, com baixa viscosidade. Espalha fácil e pode conter diversos ativos.

TIPOS DE HIDRATANTES:

  • Oclusivos
    Evitam perda de água pela pele. É o mecanismo mais básico, que cria uma camada impermeável. Óleos vegetais e vaselina fazem isso.
  • Emolientes
    Ocupam os espaços entre as células da epiderme, dando maciez à pele e prevenindo o ressecamento.
  • Umectantes
    Trazem substâncias para reter a água da pele. Produtos com glicerina e ácido hialurônico entram nessa categoria.

RESULTADOS:

Apesar de certos efeitos serem visíveis, alguns dos termos são genéricos e subjetivos. E não precisa encanar com isso, pois nem toda pele saudável é igual

  • Viço
    O melhor dos elogios, significa pele saudável. Mas esse padrão é exigente: uma pele viçosa é homogênea, tem brilho e sustentação ideal. Difícil de manter.
  • Elasticidade
    Tem a ver com a síntese de colágeno, proteína que dá firmeza à pele. Retinoides auxiliam aqui, mas não melhoram rugas e flacidez profundas.
  • Linhas finas
    São as famosas ruguinhas superficiais. Sabe quando você nota mais dobrinhas ao mexer o rosto? É a degradação do colágeno. Retinol ajuda.
  • Luminosidade
    O desejado “efeito glow” é o contrário de uma pele opaca. As marcas associam o brilho a frescor, suavidade e renovação. Sim, é muito subjetivo.
  • Sem radicais livres
    Filtro solar e antioxidantes combatem essas moléculas, que aceleram o envelhecimento e causam danos às células.
  • Redução de poros
    Na verdade, eles só ficam menos visíveis. Poros se dilatam por acúmulo de células mortas ou sujeira. Deixar a pele hidratada e limpa já funciona.
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Decifre o skincare – saiba o que ele realmente faz por você Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br

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