Chegamos a dezembro de 2021. É razoável dizer que sobrevivemos a mais um ano de pandemia. Não foi fácil, mas, dessa vez, estávamos mais preparados.
Afinal, não é segredo para ninguém quais as medidas que precisam ser adotadas visando a diminuição do contágio pelo coronavírus: manter os ambientes bem arejados, higienizar sempre as mãos e evitar aglomerações já fazem parte do nosso cotidiano.
E não dá para se esquecer do uso da máscara. Embora tenha sido alvo de polêmica desde o início, é cientificamente comprovado que, se ela não evitar o contágio, ao menos diminuirá a carga viral à qual o indivíduo pode vir a ser exposto.
Neste ano, tivemos também uma outra arma contra o vírus: a vacina. Ainda que um pouco tardia, ela chegou aos brasileiros e, mesmo enfrentando desafios logísticos, desinformação e fake news, conseguiu cumprir o seu papel.
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Para ter ideia, nos Estados Unidos a vacinação teve início no dia 14 de dezembro de 2020. No Brasil, a primeira dose do imunizante foi aplicada pouco mais de um mês depois, em 17 de janeiro.
Mas, atualmente, de acordo com o portal Our World in Data, vinculado à Universidade de Oxford, no Reino Unido, o Brasil já ultrapassa os EUA no percentual de pessoas vacinadas, com mais de 60% dos 213 milhões de brasileiros tendo completado o ciclo vacinal contra a Covid-19.
Apesar desse marco, é impossível esquecer as mais de 600 mil mortes causadas pela doença – muitas delas atingindo principalmente as pessoas idosas, na primeira fase da crise sanitária.
Inclusive, estima-se que a expectativa de vida do brasileiro tenha tido uma queda de aproximadamente dois anos com os óbitos causados pela pandemia, interrompendo um ciclo de crescimento pelo qual o país passava.
Mas, com resiliência e muito cuidado, devemos acreditar que podemos voltar a um cenário mais positivo.
Se hoje conseguimos respirar um pouco mais aliviados com a redução de óbitos diários, sem dúvida alguma devemos boa parte desse feito à imunização.
É por isso que precisamos sempre reforçar a importância que as vacinas sempre tiveram, têm e terão no fortalecimento das nossas defesas e na conquista de uma maior e melhor longevidade.
A pandemia em si não acabou, mas já não é como no início de 2020. Hoje, temos mais conhecimento e armas para lidar com ela.
E é importante compreender que, com tantas mutações surgindo a cada instante, pode ser que tenhamos que conviver com o vírus por um período ainda indeterminado.
O mundo talvez nunca mais será o mesmo. E fica nítida a necessidade de cuidarmos ainda mais de nossa saúde. Pessoas de todas as idades devem assumir o compromisso de adotar hábitos mais saudáveis e manter a carteirinha de vacinação em dia.
Devemos acreditar que o pior já passou e que tempos melhores virão, mas precisamos também ser realistas. Ao menos, quando se tratar de um ambiente fechado, ainda não é a hora de tirar as máscaras.
Precisamos voltar a sonhar, mas com os pés no chão (e a máscara no rosto) Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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