Uma hipótese é que a tradição venha da Grécia Antiga.
Em 556 a.C., os atenienses começaram a organizar festivais em homenagem à deusa Atena, padroeira da cidade. Os Jogos Panatenaicos eram um show de talentos: músicos, dançarinos e atletas disputavam prêmios em ouro, prata e azeite, já que o óleo era valioso como alimento não-perecível, moeda de troca, combustível de lamparina e solvente de cosméticos e remédios.
O vencedor da corrida de carruagens ganhava 140 ânforas (5,6 mil litros) de azeite, o campeão das corridas a pé, metade disso, e esses esportistas expunham ânforas vazias como recordação. Elas tinham um formato similar ao das taças esportivas atuais, e cópias não oficiais viraram souvenir.
Daí em diante, não é difícil entender a popularização do formato: ânforas, cálices e outros receptáculos de duas alças são usados para servir álcool em celebrações; faz sentido que tenham se tornado sinônimo de vitória.
Pergunta de @digo.becker, via Instagram.
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