O Linda é um aparelho parecido com um smartphone comprido, que usa tecnologia de ponta para, em segundos, identificar se uma mulher pode estar em risco de ter câncer de mama.
Para isso, recorre a um método que rastreia zonas de calor na região, a radiometria por infravermelho. “Esses pontos com alta temperatura podem indicar tumores ou células em estágios iniciais de transformação”, explica Rubens Mendrone, diretor de produtos da Linda Lifetech.
A técnica em si é investigada desde os anos 1960, mas a sacada de Mendrone, no ano de 2017, foi acoplar a inteligência artificial à jogada, turbinando o potencial de análise das imagens obtidas.
A intenção da tecnologia não é substituir a mamografia, mas organizar melhor a fila de prioridades para o exame. Veja como funciona:
Outros trunfos da inteligência artificial
Colocar o computador para raciocinar tem dado frutos. Selecionamos alguns:
Identificar urgências na tomografia: O Fleury adotou o software AIDOC, que analisa tomografias de casos suspeitos de embolia pulmonar e abrevia o resultado em 15 minutos.
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Antever o infarto: Em janeiro, cientistas britânicos anunciaram um teste que, por meio de análise da retina, calcula o risco de infarto no ano seguinte com até 80% de precisão, segundo os autores.
Prevenir complicações do diabetes: Uma tecnologia criada por brasileiros mostrou acurácia superior a 85% em identificar indivíduos em risco de desenvolver pé diabético. Para isso, usa um algoritmo.
Inovação para flagrar o câncer mais cedo Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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