Bolas verdes que cruzam o céu são regularmente vistas e filmadas na Nova Zelândia – a cada ano, cerca de quatro meteoritos atingem o país. Esses pontos brilhantes geralmente sinalizam a entrada de um pedaço de asteroide na atmosfera, que pode ter desde alguns centímetros até um metro de diâmetro.
No dia 7 de julho, um enorme meteoro explodiu acima do mar, perto da capital Wellington. Duas semanas depois, um meteorito pequeno foi avistado acima da região de Canterbury.
Mas o que explica a cor verde dessas aparições? Já podemos adiantar que não tem a ver com a aurora boreal. O brilho verde da aurora é causado por íons de oxigênio na atmosfera superior, criados a partir das colisões entre moléculas de oxigênio atmosférico e partículas ejetadas pelo sol.
Esses íons de oxigênio se recombinam com elétrons para produzir átomos de oxigênio. A energia excedente gerada no processo é liberada na forma da luz verde das auroras.
O caso dos asteroides é mais químico. Alguns deles contêm níquel e ferro que atingem a atmosfera a velocidades de até 60 km por segundo. Isso libera rapidamente uma enorme quantidade de calor, e o ferro e o níquel vaporizados irradiam luz verde.
A aura verde de um meteoro pode ser observada também durante a anual chuva de meteoros Perseidas, que já começou e atingirá o pico em 13 de agosto no hemisfério sul. Também chegando a 60 km por segundo, as Perseidas são pedaços de poeira vinda do cometa Swift-Tuttle. Algumas delas deixam um rastro bonito, brilhante e distintamente verde atrás delas, principalmente no início de seu caminho.
Meteoros verdes são avistados na Nova Zelândia. Entenda o fenômeno Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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