Futebol de 5 é a modalidade de futebol para pessoas com deficiência visual. ⠀
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Durante a partida, os quatro jogadores da linha utilizam vendas. Como nem todos são completamente cegos – também há atletas com a visão comprometida, mas ainda capazes de distinguir formas ou fontes de iluminação próximas –, é importante igualar as condições.⠀
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O goleiro, quinto membro do time, é o único atleta que enxerga normalmente e não usa venda. Ele é um dos responsáveis por orientar o time, diga-se. ⠀
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A bola também ajuda: vem recheada com um pequeno chocalho de metal chamado guizo, cujo tilintar guia os jogadores. ⠀
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O técnico grita instruções a partir da lateral – como no futebol comum –, e um assistente conhecido como “chamador” bate na trave rival com objetos metálicos, localizando o gol para os atacantes.⠀
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Só o técnico e o goleiro podem falar. Os jogadores vendados precisam manter silêncio. As partidas são divididas em dois tempos de 25 minutos. Não há prorrogação. Em caso de empate, há cobranças de pênalti. ⠀
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Além disso, a quadra não possui linhas laterais. Uma mureta com 1,20 m de altura cerca a área do jogo, e quando a bola bate nela, a partida não é interrompida – quem pegar segue o jogo.⠀
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Outra modalidade paralímpica é o futebol de 7, disputado por atletas com paralisia cerebral. Eles podem ter diferentes graus de deficiência – que vão de leves espamos a dificuldades bem maiores para se movimentar e se equilibrar. As regras garantem que os times sejam montados de maneira equilibrada, com atletas equivalentes dos dois lados. ⠀
Como funciona o futebol para pessoas com deficiência visual na Paralimpíada? Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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