Na teoria, é. Na prática, eles não são projetados para aguentar manobras assim.
Você já deve ter percebido que, em um helicóptero pousado, as pás são flexíveis e ficam caídas para baixo. Quando o rotor começa a girar, elas assumem a curvatura oposta e apontam para o alto. Com a aeronave de ponta-cabeça, as pás se aproximariam da fuselagem em vez de se afastar. Resultado? Picadinho. São necessárias hélices rígidas para evitar tal problema.
Uma vez que o veículo esteja de ponta-cabeça, ele precisa se aguentar lá (não dá para plantar bananeira com braços fracos). Por isso, o rotor como um todo exigiria reforços para apoiar o peso da fuselagem – e o motor precisaria de ajustes para distribuir adequadamente o combustível e os lubrificantes.
O americano Chuck Aaron fez tudo isso com patrocínio da Red Bull e conseguiu dar um loop. Dá só uma olhada:
Miniaturas de controle remoto dão piruetas facilmente porque têm uma fuselagem bem mais leve – e mecânica mais simples. Em cidades grandes, existem parques em que aeromodelistas tradicionalmente se encontram ao finais de semana para exibir seus modelos. Se você for a um desses lugares, será fácil flagar um mini helicóptero voando de ponta-cabeça.
Pergunta de @veiguinhaboy, via Instagram.
É possível andar de ponta-cabeça ou dar um loop com um helicóptero? Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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