sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Ultrassom para tratar Parkinson

Um novo aparelho, baseado nas tecnologias de ultrassom e ressonância magnética, promete amenizar de maneira menos invasiva os tremores do Parkinson.

É o Exablate Neuro, trazido ao Brasil pela Strattner. Ele foi aprovado pela Anvisa em 2021, mas ainda não está disponível em clínicas e hospitais.

Em uma sessão, os sintomas são controlados em até 85% dos casos, segundo o fabricante. “Além disso, temos dados mostrando que o efeito permanece depois de cinco anos”, diz Felipe Strattner, diretor de estratégia da empresa.

“Há vantagens, como o fato de ser menos invasivo e, portanto, trazer menos complicações, mas também desvantagens, como um controle um pouco menor que o oferecido pela cirurgia, procedimento em que conseguimos interferir na área-alvo para saber se estamos no caminho certo”, comenta o neurologista José Francisco, do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.

+ Veja também: Quando é hora de pensar em cirurgia para tratar o Parkinson

Cerca de 130 centros médicos pelo mundo já adotaram o aparelho.

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Como funciona

1. Preparação: O paciente deita em uma maca e veste um capacete revestido de uma membrana cheia de água gaseificada.

2. Ajuste de mira: A ressonância magnética mapeia com precisão a área do cérebro a ser atingida pelo tratamento.

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3. Disparo: Em outra sala, o médico ativa o capacete, que dispara 1 024 feixes direcionados de ultrassom.

4. Desativação: As ondas aquecem o ponto desejado, silenciando o local que não está funcionando muito bem.

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Ultrassom para tratar Parkinson Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br

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