terça-feira, 31 de outubro de 2023

Inovação na medicina deve estar ao alcance de todos

Viva o SUS! A saudação, amplamente empregada nas redes sociais durante a pandemia de Covid-19, reforça a importância do Sistema Único de Saúde. Mais de 70% da população brasileira se vale desta política pública, de acordo com dados de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Garantir atendimento universal, gratuito e de qualidade em um país com disparidades sociais, culturais e econômicas, porém, é um desafio e tanto.  É um problema complexo, que gera atrasos em diagnósticos e tratamentos.

Um levantamento realizado pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) revela, por exemplo, que mais de 70 milhões de pessoas não estão cobertas pelo programa de atenção básica do SUS.

O anseio de vencer barreiras e levar assistência aonde quer que ela seja necessária inspira ações como as da Associação Expedicionários da Saúde.

A organização reúne médicos voluntários para oferecer a populações isoladas na Amazônia procedimentos especialmente em clínica geral e oftalmologia.

O projeto conta com o Centro Cirúrgico Móvel, transportado e montado nas aldeias, com tecnologia de ponta desenvolvida exclusivamente para as atividades da equipe. Durante a pandemia, eles instalaram enfermarias de campanha para atendimento aos povos de floresta.

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Inovação amplia o acesso à saúde pública

A falta de profissionais em diferentes especialidades Brasil afora é mais um obstáculo quando se trata de reduzir vulnerabilidades e promover saúde de qualidade para todos.

Nesse sentido, o investimento em capacitação e em cuidados à distância é estratégico. A chegada da rede de internet 5G traz a perspectiva de melhorias em diferentes frentes.

Em 2022, uma força-tarefa capitaneada pelo Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Inrad-USP) criou e testou com sucesso uma rede de internet privada de quinta geração, o OpenCare 5G.

O projeto demonstrou sua aplicabilidade em exames de ultrassom realizados e analisados remotamente por um especialista. A partir do teste piloto, o programa se desenvolve em diferentes etapas, com ambição de chegar a soluções que vão de telemonitoramento de pacientes internados em UTIs a cirurgias feitas à distância via robôs.

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Tal exemplo traz a promessa de facilitar diagnósticos e tratamentos via telemedicina no sistema público.

O objetivo de garantir bem-estar físico e qualidade de vida aos brasileiros de todas as regiões está por trás de ações e projetos assistenciais que motivaram a criação da categoria Medicina Social do Prêmio VEJA SAÚDE & Oncoclínicas de Inovação Médica.

Conheça os jurados que estão avaliando as iniciativas e acompanhe as novidades sobre a premiação no site. Os resultados serão divulgados em dezembro.

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