Ela foi inventada por biólogos da Universidade de Chicago, e faz o contrário de uma vacina comum: em vez de ensinar o organismo a combater alguma ameaça (como um vírus), serve para que o corpo deixe de atacar determinada coisa – o que é feito apagando a memória imunológica associada a ela.
A ideia é usar essa técnica para tratar doenças autoimunes: os cientistas pretendem começar pela esclerose múltipla (em que o sistema imunológico destrói a bainha de mielina, um revestimento que protege os neurônios).
A vacina invertida, que foi testada com sucesso em ratos e macacos (1), é feita combinando a molécula que você quer proteger com N-acetilgalactosamina (pGal), um açúcar que é produzido naturalmente pelo organismo – e serve para identificar substâncias “amigas”, que o corpo não deve atacar.
“Nós podemos conectar qualquer molécula à pGal, e isso vai ensinar o sistema imunológico a tolerá-la”, disse o químico Jeffrey Hubbell, líder do estudo.
Fonte 1. Synthetically glycosylated antigens for the antigen-specific suppression of established immune responses. J Hubbell e outros, 2023.
“Vacina invertida” freia o sistema imunológico Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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