Black Hat SEO é uma prática de SEO que desconsidera todos os princípios e recomendações do Google.
Por isso, jamais será uma boa forma de trabalhar.
Você gostaria de aprender a fazer um SEO de qualidade, evitando penalizações severas do Google?
Estar em posições iniciais da busca orgânica é fundamental para seus resultados. Imagine, então, não aparecer em posição nenhuma?
É como se você nem existisse. E esse é o risco principal dessas más práticas: a penalização do Google.
As técnicas de Black Hat SEO focam exclusivamente os motores de busca, e não o usuário – e ninguém quer isso!
Para você ter resultados sustentáveis, conquistar a confiança e credibilidade do seu público-alvo, é importante que você evite este tipo de atalho.
Porque Black Hat SEO é isso: um atalho para tentar melhorar seu posicionamento, mas que não irá melhorar sua conversão e, pior, irá acabar com todo o seu empenho e trabalho de marketing em pouco tempo.
Ainda assim, eu sou do tipo de pessoa que acredita que é preciso conhecer tudo para, então, julgar o que é aplicável ou não.
Mais do que isso: é preciso reconhecer as práticas boas e as prejudiciais, para poder analisar e escolher suas estratégias, colaboradores ou até mesmo empresas de consultoria.
Neste artigo, você irá conhecer o lado negro da força SEO, aprenderá as técnicas mais utilizadas por estes burladores de normas, e saberá como transformar essa criatividade do mal em algo do bem, que favoreça o seu site e evite que você seja penalizado.
Caso você já tenha passado por alguma situação de Black Hat SEO, conte nos comentários. É sempre bom aprender com as experiências dos outros.
Eu vou contar algumas das minhas experiências mais incríveis, porém desastrosas, com Black Hat SEO.
Boa leitura!
O Que é Black Hat SEO?
O Black Hat SEO, o lado negro da força de SEO, visa ganhos financeiros rápidos, porém não sustentáveis.
Quem usa este tipo de estratégia preocupa-se mais em otimizar o conteúdo focando somente nos motores de busca, sem considerar os usuários.
Se você acompanha os meus artigos, já deve estar cansado de ler o quanto o usuário é importante. Então não é preciso dizer que Black Hat é uma estratégia que eu jamais recomendaria, certo?
O Google, buscando sempre os melhores resultados para seu público, atualiza com uma frequência enorme os seus algoritmos.
Com isso, a abordagem do Black Hat SEO acaba resultando em páginas de baixa qualidade, que são banidas rapidamente.
É possível ganhar algum dinheiro em pouco tempo, mas você será bloqueado pelas atualizações dos mecanismos de busca e terá, sempre, que arrumar novos meios de burlar as normas, impossibilitando a construção de um legado a longo prazo.
Melhor seria investir esse tempo para aprender a fazer SEO de qualidade, concorda?
Talvez esses termos sejam novidades para você, mas o SEO de qualidade, que eu sempre ensino em meu blog, é chamado de White Hat SEO.
A questão do termo “hat” ser usado, aqui, é interessante. Faz referência aos antigos filmes de faroeste, em que mocinho e bandido eram representados por chapéus brancos e pretos, respectivamente.
Talvez essa ideia de “mocinho” e “bandido” não seja a ideal para o assunto. Está mais para defensores (White Hat) e infratores (Black Hat).
E se eu disser que existe, também, um Gray Hat?
Confundi? Não se preocupe! Vou explicar tudo sobre a diferença dessas nomenclaturas todas, agora mesmo.
Diferenças Entre as Técnicas White Hat x Black Hat x Gray Hat
Agora que você já entendeu o que Black Hat SEO, vamos esclarecer a diferença entre as técnicas consideradas Black Hat, White Hat ou Gray Hat.
Cada nomenclatura dessas faz referência às práticas de SEO, que mudam entre elas e que são importantes para garantir os melhores resultados para o seu negócio.
White Hat SEO
White Hat SEO é o nome que se dá às boas práticas realizadas a fim de melhorar o ranqueamento de um site nos motores de busca.
As estratégias White Hat estão sempre de acordo com as diretrizes do Google, e têm o usuário em primeiro lugar.
Alguns exemplos são a criação de conteúdos de qualidade, participação em blogs, boa atividade em redes sociais, considerando nichos e segmentos voltados à sua marca, cuidados de usabilidade e criação de sites amigáveis para dispositivos móveis.
Black Hat SEO
O Black Hat SEO, ao contrário, são as práticas maliciosas, criadas com o objetivo de burlar as regras do Google.
Isso significa que o profissional compreende o funcionamento dos algoritmos e, com isso, procura brechas para se aproveitar da lógica, desconsiderando usabilidade ou experiência de usuário.
É o caso de, por exemplo, explorar a palavra-chave em exagero, com um conteúdo sem qualidade mas uma repetição alta do termo principal.
Isso foi muito usado, diversas vezes, e por conta disso o Google precisa se reinventar constantemente – e é, também, por causa dos profissionais Black Hat que o Google não pode contar os fatores que influenciam o ranking.
Gray Hat SEO
O Gray Hat SEO é uma mistura do white e do black. É uma prática não necessariamente boa, mas não necessariamente ruim.
O que isso quer dizer?
Que você pode ter um projeto baseado no White Hat SEO, mas eventualmente, para algum ponto específico, avançar a linha da legalidade e aplicar alguma técnica Black Hat para um ranqueamento rápido.
A diferença entre o gray e o black é que o black não se preocupa em usar técnicas ruins em demasia, nem por longos períodos.
Já o Gray Hat procura utilizar as técnicas Black Hat de forma mais sutil e com prazos curtos, evitando punições do Google.
Alguns exemplos são os envios de emails sem permissão de recebimento, ou comentários em blogs deixados unicamente com a intenção de fazer link building.
3 motivos para evitar Black Hat SEO
Não é difícil entender por que você não deve cair na cilada das práticas ilícitas de otimização.
E para explicar melhor, quero trazer uma analogia para sua reflexão.
Assim como contadores sérios não recomendam a sonegação fiscal, ainda que isso possa trazer vantagens (enganosas, mas imediatas) aos seus clientes, o mesmo acontece com o Black Hat SEO.
Deixar de pagar imposto pode parecer tentador, considerando principalmente a economia.
Mas, como diriam nossas avós, mentira tem perna curta.
Você deixa de pagar imposto uma vez e vê que nada ocorre.
O que você faz? Vai deixando de pagar ano após ano, afinal, parece que ninguém liga.
O Google (e outros motores de busca) funciona como a Receita Federal – ele tarda, mas não falha em descobrir quem fere a lei.
No meio digital, quando o Black Hat acontece, as consequências podem ser desastrosas para o seu site.
Destaco três delas a seguir.
1. Impacto negativo nos rankings e visibilidade
A consequência negativa mais prejudicial é, sem dúvida, a perda de posições na SERP, ou seja, nos resultados das buscas que as pessoas fazem.
Sem tráfego, o seu negócio na web inevitavelmente vai fracassar, porque é dele que dependem os seus resultados.
“Mas, Neil, não vale a pena usar um Black Hat de vez em quando só para turbinar a audiência?”
Digo que não e por um simples motivo: essa audiência será artificial, ou seja, é muito provável que ela seja formada por leads pouco qualificados.
Sendo assim, a tendência é que as conversões aconteçam em número muito pequeno e não compensem o esforço.
2. Não vai trazer resultados em longo prazo
Neste ponto, bato na tecla de que o principal problema do Black Hat SEO é que ele não é sustentável em longo prazo.
É melhor investir em campanhas pagas, afinal, elas geram bons resultados em curto prazo sem infringir as regras do Google.
Lembre que, se o seu site estiver usando técnicas fraudulentas para se promover, cedo ou tarde, o Google vai descobrir.
Logo, o Black Hat é um contrassenso, já que quem visa resultados em longo prazo, em algum momento, pagará o preço por isso.
3. Prejudica a usabilidade do site
Toda técnica de Black Hat leva a algum tipo de engano ou erro.
Como veremos nos tópicos a seguir, elas sempre consistem em usar artifícios que confundem ou os robôs dos motores de busca ou o próprio usuário.
Isso prejudica um dos fatores mais relevantes e que influenciam no ranqueamento e na reputação de um site: a usabilidade.
É o caso, por exemplo, dos sites que fazem keyword stuffing.
Ao entupir a página com palavras-chave, a usabilidade fica prejudicada, porque tal recurso torna a leitura dos seus conteúdos muito truncada, quando não impossível.
Técnicas de Black Hat SEO Mais Comuns
Este é um post para aprendizado, então, eu preciso ensinar as técnicas de Black Hat SEO mais comuns.
Mas por favor: é para seu conhecimento. Não façam isso em casa!
As técnicas que selecionei aqui são as mais utilizadas, mas elas podem mudar com uma certa frequência.
Isto porque os algoritmos do Google sofrem constantes atualizações para impedir que empresas burlem as boas práticas de SEO (que, no caso, é exatamente o que o Black Hat faz).
Eu mesmo, já cometi o erro de fazer coisas absurdas em busca de ganhos rápidos.
Eu era jovem e muito criativo, e embora não trabalhe mais da mesma forma, aprendi muito.
Então, vamos às técnicas.
Lembrando que para entender do que se trata e saber reconhecer uma má prática de SEO, é preciso ter esse conhecimento.
Mas não tente dar uma de espertinho: acredite em mim quando digo que o Google não vai permitir que você consiga um bom resultado – pelo menos não por muito tempo!
Keyword Stuffing
Esta é uma técnica de SEO White Hat mal implementada.
Acontece quando você abusa do uso de uma palavra-chave, repetindo-a desnecessariamente e prejudicando, inclusive, o sentido do seu texto.
Esta é uma prática prejudicial para o Google e horrível para o usuário.
Já viu sites que usam, no título da página, uma porção de palavras aleatórias e, até, repetidas? Ou textos que a cada parágrafo repete a mesma palavra milhares de vezes?
Isso é o keywords stuffing e os motores de busca identificam a prática como spam. Ou seja: não tente.
Texto Escondido
Se você já seu sobre como como fazer SEO, e já entendeu, neste ponto, a diferença de White Hat e Black Hat, você já sabe dessa regra máxima: o seu conteúdo deve ser relevante para o Google mas também para o usuário.
Assim, fica claro o motivo pelo qual o texto escondido é uma técnica considerada como Black Hat, porque ela é exatamente o que o nome diz: um texto que fica escondido.
Se fica escondido, que valor teria para o usuário?
Funciona assim: o desenvolvedor procura esconder textos em camadas de código, usando CSS. Assim, o Google “lê” o conteúdo, mas ele não existe de verdade na página – o usuário não consegue enxergar.
Nesse conteúdo escondido, a empresa injeta inúmeras palavras-chave, sem se preocupar com coerência ou coesão, pois ninguém irá ler o texto. Só vai servir para o Google indexar aquela página.
Mas não pense que você não será descoberto… Mentira tem perna curta, já diz o ditado.
Links Escondidos
Os links são importantes para definir o posicionamento de uma página, e é por isso que algumas pessoas inserem no código links escondidos com âncoras exatas, simplesmente com o objetivo de passar PageRank.
Doorway Pages
Esta estratégia funciona assim:
Você tem um site, que pode estar mal otimizado, ter uma performance ruim, enfim, oferecer uma péssima experiência. Então, ao invés de melhorar o seu site, você uma página nova, com um domínio específico, que utilize sua palavra-chave.
Nesta página, estarão conteúdos e uma série de links otimizados para o site verdadeiro (o ruim).
Assim, você garante uma boa posição das páginas que são portas de entrada, mas fará isso enganando o Google (e o usuário).
Cloaked Pages
Cloaked Pages é a criação de duas versões da página: uma super otimizada, sem considerar o usuário e outra amigável para o usuário.
Então, aplica-se no código uma validação, por IP, por exemplo, que vai identificar o visitante do site.
Se o visitante for uma search engine (um robô do mecanismo de busca – seja ele qual for), a página que será renderizada é a super otimizada, para que a indexação daquele conteúdo leve o site ao topo do ranking.
Já se for um usuário normal (uma pessoa, no caso), ele visitará o site amigável, com conteúdo pensado para ele e que, talvez, não seja suficientemente bom para o SEO.
Link Farming
Link farming é, em resumo, uma técnica de Doorway Pages, mas com muitos conjuntos de páginas para a mesma palavra-chave.
É uma criação em massa de links para o seu site através de conjuntos de sites que só estão ali para servir de “intermediador” entre a busca e a sua página verdadeira.
Não faz muito sentido, considerando que você pode investir o mesmo tempo para otimizar o seu site gerando mais valor e trabalhando com conteúdo de qualidade.
Ah sim! E evitando ser penalizado pelo Google.
Vale a pena, não acha?
Spam em Comentários
Esta é uma técnica que pode ser facilmente observada, porque acontece em grande volume ainda nos dias de hoje.
Visando a construção de backlinks, os Black Hats utilizam scripts para postar, de forma automática, mensagens com links para um determinado site, em comentários de fóruns, blogs e redes sociais.
Certeza que você já se deparou com comentários em notícias no Facebook, por exemplo, com textos como “Curta meu site sobre promoções de passagens áreas: www.linkdosite.com.br”.
Comprar Links
Outra estratégia para construção de backlinks é a compra de links, e essa é uma prática não recomendada pelo Google, a não ser que você use o atributo nofollow.
O nofollow significa que você não tem intenção de manipular o ranking com aquele link negociado.
Somente neste caso, essa prática não é considerado Black Hat. Então, fique atento nos seus atributos follow e nofollow!
Sneaky Redirects
Redirecionamentos sneaky é quando você redireciona o usuário para uma URL diferente daquela que ele clicou.
É lógico que você vai precisar, em diversos momentos, criar redirecionamentos. Como quando você for mudar um site, por exemplo.
O problema é quando esses redirects acontecem com objetivos maliciosos, buscando enganar os motores de busca.
Para fazer isso, você cria uma página, que será a página indexada e que aparecerá nos resultados da busca. Mas ao clicar nela, o usuário é levado para uma outra página, com um conteúdo diferente daquele indexado.
Nem preciso dizer que é péssimo para o usuário, né? Ele clica num link esperando ter um conteúdo, e acaba numa página completamente diferente porque foi levado para ela automaticamente.
Keywords Não Relacionadas
O uso de palavras-chave não relacionadas é considerado Black Hat porque é semelhante ao keywords stuffing, exceto que, aqui, são palavras-chave que não têm nada a ver com o seu site.
É o caso de você elencar diversas palavras-chaves, que possam ter alguma relevância nas buscas, ainda que sejam de produtos, serviços ou assuntos completamente irrelevantes para o seu conteúdo.
Matt Cutts era chefe da equipe de webspam do Google, e ele tem um artigo interessante sobre keywords não relacionadas (em inglês).
Conteúdo Duplicado
Uma técnica muito comum entre blogueiros (apenas os desqualificados, tá?) é a de duplicar conteúdos.
Plágio, sabe?
É copiar um conteúdo relevante nas buscas e publicar na sua página como se fosse seu.
E não é somente o conteúdo “grosso” da página, mas meta tags como title, description e imagens, também contam como Black Hat.
Também vale quando você tem duas URLs escritas de modos diferentes, apontando para o mesmo conteúdo, sem inserir uma tag canonical nas páginas.
Um acesso com “www.meusite.com” e outros apenas com “meusite.com”, por exemplo, já é ser considerado conteúdo duplicado.
PBN – Private Blog Networks
PBN é uma rede de diversos sites e blogs que apontam links para o seu site.
Geralmente, os sites que fazem parte da rede têm boa autoridade, e é por isso que eles conseguem, realmente, ajudar o site que precisa subir no ranking a melhorar o seu posicionamento.
Embora existam, inclusive, empresas dedicadas a este trabalho, o Google está sempre de olho em melhorias para evitar más práticas.
Por isso, quem ainda trabalha com essa técnica precisa tomar diversos cuidados e precauções para não acabar sendo pega – e, com isso, perder muitas posições nos resultados de busca.
Como Testar Se o Site Foi Punido Pelo Google?
Se você tiver sido punido pelo Google, irá perceber uma queda bastante significativa no seu tráfego. Isso acontece porque você deixará de ter suas páginas indexadas, cortando o tráfego de busca orgânica.
Para saber se as páginas do seu site continuam indexadas corretamente, você irá precisar acessar sua conta no Search Console.
Nessa ferramenta, você terá acesso ao número de páginas com erros, páginas excluídas e páginas indexadas. Você também deve verificar sua caixa de mensagens, pois, geralmente, eles alertam por ali quando algum problema é encontrado.
Em “ações manuais”, ainda no Search Console, você irá verificar se houve alguma intervenção por parte do Google. Caso sim, você terá a certeza de ter sido penalizado.
Outra forma de saber sobre a indexação das páginas do seu site, é através da busca do Google mesmo.
Entre no Google, e no campo de busca digite: site:seusite.com.br (substitua o domínio pela URL do seu site, claro). Vai aparecer um número de resultados, ou seja, o número de páginas indexadas.
Você também pode identificar uma punição através do acompanhamento da sua posição no ranking de busca, por uma das palavras-chave do seu negócio.
Se você acompanha regularmente esses dados, perceberá rapidamente se foi punido ao notar uma queda brusca no ranqueamento.
Verifique, também, se o seu site não está inscrito numa lista de sites suspeitos. Você pode usar o Google Safebrowsing para isso.
Além de mostrar os problemas pelos quais determinado site foi parar na lista, ele oferece dicas de como melhorar a situação.
Como se proteger de Black Hat?
Outro aspecto importante a frisar sobre o Black Hat é que ele pode ser usado como uma “arma” pelo seu concorrente.
Se ele for suficientemente habilidoso com códigos HTML e souber como empregar algumas das técnicas que acabei de mostrar, poderá, sim, fazer um tremendo estrago em seu negócio.
Trata-se de uma forma desleal de concorrência e que, para quem o faz, gera poucas consequências, enquanto as suas vítimas podem ser bastante prejudicadas.
Para evitar esse tipo de ação, tenha atenção e siga as dicas abaixo.
Monitorar seus backlinks contra Black Hat
Fontes de backlinks suspeitas geram penalidades não só para o site que as colocam no ar, como para quem recebe o tráfego desses links.
Por isso, vale prestar bastante atenção ao dashboard do Google Analytics, no qual você pode conferir a origem do fluxo que chega ao seu site.
A partir disso, você consegue detectar de onde estão vindo os acessos indesejados e, em seguida, fazer uma denúncia junto ao Google (cujo processo explicarei mais adiante).
Para saber quais são as origens do tráfego, você precisará primeiro acessar “Aquisição” na tela inicial do Analytics.
Em seguida, clique em “Todo o tráfego”.
Depois, em “Origem/mídia”.
Você verá as fontes que estão direcionando tráfego para o seu site no painel à direita.
Além do Analytics, existem algumas ferramentas que também ajudam a monitorar os links e, consequentemente, proteger o seu site das técnicas de Black Hat.
Confira!
1. Ahrefs
Uma das mais poderosas soluções para análise de backlinks é a Ahrefs.
Se você está disposto a investir um pouco mais para ter recursos incríveis para montar uma estratégia de SEO campeã, use-o sem medo.
Ele é de extrema utilidade também para detectar possíveis técnicas Black Hat contra o seu site, por meio da sua excelente ferramenta de auditoria.
Pelo auditor de sites, você pode definir, por exemplo, se deseja ver backlinks de origens suspeitas por múltiplos critérios.
Esse recurso é essencial para sites muito grandes ou com altos volumes diários de tráfego.
2. Majestic SEO
Outra ferramenta focada em análise de backlinks é o Majestic SEO, que analisa tanto a quantidade quanto a qualidade dos links que direcionam para um site.
Assim como o Ahrefs, para utilizá-lo, é preciso optar por um dos planos, que, quanto mais completo, mais exige capacidade de investimento.
O mais barato sai a US$ 49,99 mensais.
Entre as suas funções principais, destacam-se o Site Explorer, pelo qual pode ser feita a análise completa de um domínio e acompanhar o histórico de backlinks.
Nessa última funcionalidade, o Majestic SEO faz um autêntico pente fino na web, fornecendo um retrato minucioso de todos os links que direcionam para o seu domínio.
3. Google Search Console
De mãos dadas com o Google Analytics, o Google Search Console (antigo Webmaster Tools) também oferece recursos para análise de backlinks.
É verdade que, comparado com as ferramentas pagas, o Search Console é muito mais limitado na profundidade das análises, contudo, isso não é necessariamente ruim.
Afinal, quando se quer evitar o Black Hat, o mais importante é saber se o site de onde vem o link malicioso tem ou não boa reputação – e esse ponto pode ser conferido de forma simples.
Basta verificar, por exemplo, se o site de origem do link faz uso de uma das práticas de Black Hat que você acabou de conhecer aqui.
4. LinkMiner
Desenvolvido especificamente para verificação de backlinks, o LinkMiner permite filtrar links novos, perdidos, por não seguir ou que tenham sido excluídos.
Uma funcionalidade muito útil dessa ferramenta é a possibilidade de incluir marcadores aos links para que possam ser acessados novamente no futuro.
Trata-se de uma função interessante também para rastreamento dos seus próprios backlinks que precisam ser corrigidos por estarem quebrados ou não otimizados para SEO.
Com esse recursos, o LinkMiner é uma ótima solução para evitar o Black Hat, tendo como vantagem ser uma extensão gratuita do Google Chrome.
Usar o Google Disavow
Já falei sobre o Google Disavow por aqui e, por isso, posso ser um pouco repetitivo ao destacar novamente a relevância dessa ferramenta.
No entanto, trata-se de um recurso extremamente importante para proteger um site de prática de Black Hat.
Afinal, com ele, você diz ao Google que um determinado backlink não deve ser considerado.
Então, se você ainda não conhece mais essa possibilidade, fica desde já o convite para acessar o conteúdo no qual explico em detalhes o seu funcionamento e como usá-lo.
Black Hat SEO Desvendado: 7 Táticas Absurdas que Geraram Grandes Resultados
Quando comecei a trabalhar com SEO, eu tinha apenas 16 anos.
E, como muitos adolescentes, eu não me preocupava muito com as “consequências.” No meu mundinho de faz de conta, elas simplesmente não existiam.
Todos ficamos mais sábios com a idade, mas lembre-se que eu era ingênuo. No início da minha jornada no mundo do SEO, eu não ligava para as regras do Google… Eu fazia o que bem entendia.
Hoje em dia, não pratico nem incentivo às táticas de Black Hat. E se eu pudesse voltar no tempo, nunca teria me envolvido com o lado sombrio.
Por quê? Porque se eu tivesse dedicado toda aquele tempo e energia a táticas legítimas, teria criado negócios muito mais duradouros.
Não vou te aborrecer com os motivos pelos quais você deve evitar as técnicas de Black Hat SEO, até porque você já as conhece.
Em vez disso, quero compartilhar 7 táticas absurdas (com dados) que eu utilizei quando estava começando.
Você logo vai notar que eu era um garoto criativo… e esse é um dos motivos pelos quais sou um bom profissional de marketing hoje.
#1 TwitThis
O que é que todo blog tem? Todo blog tem conteúdo, claro… mas eles também têm botões de compartilhamento em redes sociais.
Do Facebook ao Twitter e até mesmo LinkedIn… esses botões de compartilhamento estão por toda parte. Mas nem sempre foi assim.
Quando o Twitter foi lançado, não existiam botões para compartilhar “tweets”. Na verdade, ninguém sequer chamava os posts de “tweet.”
Então, eu e minha equipe criamos nosso próprio botão de compartilhamento do Twitter, no qual as pessoas podiam incorporar aos sites.
Chamávamos esses botões de: TwitThis (logo abaixo, você pode ver como era o site original).
E funcionou? Bom, o botão do TwitThis foi incorporado em tantos sites, que o nosso site chegou a ter um Google Page Rank de 8 e mais de 54 milhões de backlinks.
Como você pode ver na imagem acima, o site atingiu 54 milhões de backlinks de 45.000 domínios únicos. Mas o perfil de backlink é o mais impressionante.
Veja a imagem acima.Você vai notar que o site tinha 27 backlinks de domínios .gov e 123 backlinks de domínios.edu.
Nada mal… tudo isso por ter criado uma ferramenta grátis, que permitia às pessoas a inclusão em seu site de botões para “tweetar”.
O modo como divulguei a ferramenta foi bem interessante.
Simplesmente entrei no Twitter, localizei os perfis de todos os sites populares e escrevi um e-mail mais ou menos assim para os webmasters:
Oi John,
Notei que a CNN tem usado o Twitter ultimamente. Já pensou em pedir aos seus usuários para compartilhar seu conteúdo no Twitter e direcionar ainda mais tráfego ao seu site?
Na verdade, nós criamos uma ferramenta gratuita chamada TwitThis que facilita todo esse processo. Você recebe um código simples para colar no seu HTML, e assim seus leitores podem compartilhar seu conteúdo no Twitter sem dificuldades, o que vai ajudar a CNN a conseguir mais tráfego.
Me avise se tiver alguma dúvida.
Neil
Depois que consolidei o TwitThis como um site de alta autoridade de domínio, pude criar sub páginas com conteúdos relacionados aos termos mais populares de busca, que naturalmente estavam mais bem posicionados (já que o site tinha boa autoridade de domínio).
#2 Battlefield Bypass
Já sei o que você está pensando… “que diabos é “battlefied bypass””?
Você provavelmente já ouviu falar da tática de SEO Black Hat que envolve a compra de domínios expirados. Quando eu era mais jovem, adotei uma estratégia um pouco diferente.
Eu só comprava domínios expirados relacionados à história mundial, já que isso aumentava a probabilidade de conseguir backlinks .edu e .gov.
Um dos domínios que eu comprei foi o battlefieldbypass.com. Era um site relacionado à Guerra Civil Americana.
Na época em que eu o comprei, o site tinha centenas de links e muitos eram de sites mantidos pelo governo.
Assim que comprei, transformei o site em um página sobre cassinos online. Em poucos meses, o site já era o segundo resultado do Google para a busca “cassino online”, que é um termo altamente competitivo até hoje.
No site, fiz uma lista com os 10 melhores cassinos online disponíveis para cadastro.
Sempre que um usuário realizava o cadastro pelo meu site, eu recebia uma comissão. O site lucrava entre $40.000 e $60.000 por mês.
Aparentemente, não fiz um bom trabalho ajustando o meu site para receber comissões, já que o site que aparecia acima do meu nas buscas faturava mais de $100.000 por mês.
Muita gente que trabalha com SEO ainda aposta em domínios expirados…mas poucos dão prioridade aos que contêm links .gov e .edu, mesmo que esses tenham a tendência de serem mais fortes.
Os domínios expirados também custam mais caro, mas nunca entendi porque alguém prefere economizar uns trocados quando a diferença pode significar ficar na primeira posição das buscas.
#3 Vamos Jogar Pôquer?
Já ouviu falar de um site de gatos chamado I Can Has Cheezburger? Não sei se o site ainda é popular atualmente, mas já chegou a gerar cerca de 500.000.000 pageviews por mês.
Nada mal para um site com milhares de memes de gatos, certo?
O público do site era tão fiel que fiz uma parceria com eles para organizar um concurso. Era um concurso de pôquer, em que o vencedor ganhava uma passagem de ida e volta, com acompanhante, para duas noites em Las Vegas, com $500 em dinheiro vivo para gastar.
Não encontrei a página do concurso no I Can Has Cheezburger (acho que eles tiraram do ar)…mas veja um resumo:
- Crie um meme de gato engraçado que tenha relação com pôquer (eles têm um gerador de memes no site).
- Incorpore o meme no seu site para participar (o código para incorporar continha um link para o meu site sobre pôquer).
Em questão de dias, consegui mais de 2.000 backlinks contendo os termos “pôquer” e “pôquer online” no texto âncora.
Eu até fiz o I Can Has Cheezburger alternar os códigos para deixar o texto de âncora mais natural.
Em poucos dias, subi para a página 7 nos resultados de busca do Google para o termo “pôquer online”. Na semana seguinte, eu já estava na página 2, e duas semanas depois, cheguei à página 1.
Provavelmente teria continuado a subir até atingir a 1ª posição, mas o Google logo percebeu o que eu estava fazendo e removeu meu site das buscas.
No total, investi menos de $10.000. Desse valor, paguei metade ao I Can Has Cheezburger para que eles publicassem o concurso.
#4 Temas do WordPress
O que é que todo tema do WordPress tem em comum? Todos têm um rodapé com um link para o designer.
E o que é que a maioria dos designers que cria temas para o WordPress têm em comum?
A maioria cria temas por pura paixão, e raramente tenta lucrar com isso. Esses temas são ótimos, porque os designers realmente se dedicam ao trabalho.
Por isso, pensei que seria interessante pagar a esses designers mil dólares para que lançassem atualizações de alguns temas que já eram populares.
Escolhi investir em temas que já existiam, porque sempre que uma atualização fica disponível, o WordPress exibe uma notificação no painel de admin do usuário, que só precisa clicar em um botão para atualizar o tema.
Além disso, se eu criasse temas novos do zero, nada garantia que os usuários curtissem o design e os instalassem.
Quando um usuário do WordPress baixava a atualização do tema, ganhava um monte de ferramentas legais e, claro, um link para um dos meus sites vinha posicionado no rodapé.
Os links direcionavam para um site chamado Web Hosting Information (não sei como, mas o site ainda está no ar… não faço ideia de quem seja o dono).
A certa altura, o site ficou entre os 3 primeiros resultados de busca do Google para o termo “web hosting”. Possivelmente, o Google descobriu o truque e o ranking do site caiu.
Atualmente, ainda uso temas do WordPress, mas como estratégia de branding.
Quero que mais gente conheça meu trabalho com marketing, então pago às empresas para incluírem links escrito “promovido por Neil Patel” nos temas. E, claro, todos os links são nofollow, para respeitar as regras do Google.
#5 Operação Dominar o Google
Essa foi a tática de Black Hat mais fácil que já usei.
Lembra do Google Pages? Era uma ferramenta que permitia criar uma página usando o domínio do Google. Isso mesmo, você podia criar um site “google.com.”
O Google Pages não existe mais… o mais próximo que eu encontrei foi isso.
Eu costumava criar páginas para termos bem concorridos, como cartões de crédito, seguros de automóveis e mercado de câmbio.
Daí, eu comprava links de blogs cheios de spam do Sponsored Reviews, Blogsvertise e Pay Per Post.
Usando essas redes, consegui obter links com PageRank 4 e 5 por cerca de 30 dólares o clique, comprando algumas centenas de cada vez. No total, gastei $24.990 em links pagos.
Dentro de 60 a 90 dias, eu estava na primeira página de resultados para todos os termos acima, além de outras frases competitivas importantes.
Essa tática de Black Hat funcionou muito bem, porque eu estava criando links no próprio domínio do Google, que já tinha bastante autoridade.
Por fim, como sempre, o Google descobriu o truque e as páginas foram removidas dos resultados.
#6 My Stat Counter
Você conhece o StatCounter?
Era uma ferramenta de analytics que foi popular bem antes do Google Analytics aparecer.
Para que o StatCounter mostrasse suas estatísticas, você tinha que adicionar um contador de acessos ao seu site. O contador também incluía um backlink para o StatCounter.
Olha só esse perfil de links, eles têm mais de 1 bilhão de links. Isso mesmo… 1 BILHÃO.
Para fazer login no StatCounter, você tinha que acessar o site my.statcounter.com (esse subdomínio não existe mais).
Então, achei que seria uma boa ideia criar meu próprio site de contador de acessos, chamado MyStatCounter.com.
Consegui um tráfego enorme de pessoas que digitaram “my.statcounter.com” incorretamente, o que levava muita gente a criar contadores de acesso usando o meu site.
Quando as pessoas utilizavam um desses contadores no site deles, eles automaticamente criavam um link para qualquer site que eu quisesse promover.
O código para incorporar continha links de terceiros, e como meu serviço era grátis, eu exigia que as pessoas o deixassem ativo.
Assim como nas outras táticas de Black Hat que utilizei, meu posicionamento foi rapidamente às alturas.
Durou por mais de 2 anos e funcionou tão bem que comecei até a vender links do My Stat Counter para outras empresas dispostas a pagar.
Eu também fui esperto… fiz questão de que o texto âncora fosse alternado, assim parecia natural. Eu também nunca usei o My Stat Counter para nenhum dos meus sites ou blogs de marketing.
Não queria chamar atenção para o site. Além disso, quando alguém se cadastrava, eu perguntava que tipo de site essa pessoa tinha, para que eu pudesse posicionar links de sites relevantes, em vez de links aleatórios.
Mesmo assim, eu fui pego e parei de usar essa tática.
#7 Arbitragem do Google
Com base nas táticas de Black Hat que mencionei acima, você já sabe que, se muitos links apontarem para o mesmo domínio, é possível ser classificado para praticamente qualquer busca.
Nos primórdios do SEO, não existia Google Panda nem Penguin, e os algoritmos do Google eram bem menos sofisticados.
Em 2003, o Google lançou o AdSense, um serviço onde as pessoas podem monetizar seus próprios sites veiculando anúncios do Google.
Por isso, peguei um dos meus sites que tinha mais autoridade de domínio, o Advice Monkey (que já não existe mais), e consegui mais de 100 milhões de páginas de resultados do Google.
Peguei cada resultado do motor de busca e criei milhões de páginas no meu site contendo exatamente a mesma lista de dados.
Minhas páginas eram iguais às dos resultados das buscas do Google, mas cheias de anúncios do AdSense.
Em um mês, comecei a obter tráfego de termos lucrativos que eu garimpei, como “mesotelioma”, e logo estava ganhando entre $943 e $2.592 por dia só com o AdSense.
Como você já deve ter adivinhado, o Google logo descobriu e me puniu por usar essa tática também.
Existe Algum Benefício ao Utilizar Técnicas de Black Hat?
É claro que usar técnicas de Black Hat SEO podem lhe fazer ganhar muito dinheiro em pouco tempo. Eu, mesmo, consegui grandes feitos com isso, tempos atrás.
No entanto, não posso dizer que este é um benefício. Isso porque de nada adianta conseguir muito dinheiro a curto prazo, mas não conseguir sustentar seus resultados.
Eu poderia ter conquistado muito mais se tivesse me dedicado a fazer SEO de qualidade desde o começo.
Mas uma coisa que as técnicas de Black Hat SEO, sem dúvida ensinam, é criatividade.
Você pode ao conhecer as técnicas de Black Hat, aproveitar a lógica delas e transformá-las em White Hat SEO.
Geralmente as práticas que burlam regras são extremamente criativas. Por que não se inspirar nesse pensamento fora da caixa, não é mesmo?
Boas Práticas do Google Para o Seu Site Não Ser Penalizado
Você precisa ter um site de qualidade para conseguir um bom posicionamento do ranking do Google – e na lembrança de seus consumidores.
Talvez você nunca tenha pensado nisso, mas SEO tem, também, muito a ver com branding.
As decisões que você toma para suas estratégias digitais vão formar na cabeça do consumidor uma imagem da empresa.
Essa imagem precisa estar alinhada ao seu posicionamento, para que seu planejamento de marketing digital tenha algum sentido.
Assim sendo, trabalhar conteúdo de qualidade e investir em uma boa experiência ao usuário não somente vai lhe ajudar a melhorar o seu ranqueamento orgânico, como também irá transmitir uma boa imagem da sua marca.
Com isso, você ganhará um público recorrente, e evitará punições do Google – já que você, claramente, está preocupado com o usuário.
Mobile Friendly Website
Não é hoje que sites mobile têm um enorme impacto para SEO e para o usuário.
Com o crescente uso de dispositivos móveis, um site que não tenha versão responsiva está fadado ao fracasso, sinto muito informar.
Um site amigável para navegação através de dispositivos móveis pode conseguir um melhor posicionamento no ranking orgânico, e também evitar punições do Google, já que está adaptado para o usuário ter uma boa experiência de uso.
Boa Navegação no Site
Além de conseguir acessar seu site, independente do dispositivo utilizado, o usuário também precisa encontrar facilmente o que busca.
Isso significa que você precisa cuidar com tempo de carregamento, funcionalidades que prejudiquem a disponibilidade e a acessibilidade, e considerar uma boa estrutura de conteúdos.
A arquitetura do site é importante para que o usuário consiga buscar as informações que precisa de forma intuitiva, através de um menu bem organizado, por exemplo.
Evite também uma profundidade muito ampla.
Ou seja: não crie tantos diretórios, para que o usuário não precise clicar em muitos níveis do menu até chegar no produto ou serviço que deseja.
Trabalhe o Nome da Sua Marca
Por último, mas não menos importante, cuide do seu branding.
O SEO tem muito a ver com branding, e você precisa trabalhar bem o nome da sua marca no seu site, tanto visualmente (com elementos gráficos, cores), quanto no conteúdo.
Trabalhe o nome da sua marca em titles tags, heading tags, meta tag description e onde mais fizer sentido.
Garanta a credibilidade do seu site trazendo todas as características e o posicionamento da sua marca, reforçando o seu branding e conseguindo unir a sua identidade nas diferentes frentes de marketing.
Dicas de Técnicas de White Hat SEO Para Utilizar Ainda Hoje
Se não podemos usar as técnicas de Black Hat SEO – já que não queremos ser penalizados pelo Google – vamos então relembrar as principais técnicas de White Hat SEO para você começar a utilizar o quanto antes!
Se quiser saber tudo sobre SEO, leia meu Guia Completo da Otimização dos Motores de Busca.
Utilize Palavras-Chave Relacionadas à Palavra-Chave Principal
Você já sabe que deve utilizar uma palavra-chave principal para ranqueamento de uma página do seu site, certo?
Mas deve, também, ter aprendido hoje que encher o seu texto com a palavra-chave principal não é o melhor caminho – já que, inclusive, essa é uma técnica de Black Hat SEO.
Por isso, é importante que você entenda uma coisa: o Google é muito inteligente.
Pois é. Ele é capaz de entender o contexto de uma pesquisa. Termos semânticos, ou seja, que signifiquem a mesma coisa que sua palavra-chave principal, embora estejam escritos de outra forma, podem ser utilizados para enriquecer o vocabulário do seu artigo.
Vale muito a pena também, considerar as palavras-chave relacionadas. É o caso de, por exemplo, você pesquisar por “marketing” e o Google sugerir pesquisas relacionadas. Já percebeu?
Vamos ver sobre isso agora.
Google Suggest
Quando você busca no Google por uma palavra – “marketing”, por exemplo – ao final da busca aparecem alguns termos relacionados.
As palavras-chave relacionadas que você pode utilizar no seu conteúdo são, por exemplo, “conceito”, “tudo sobre”, “significado” e “curso”, ou qualquer outra que aparece em negrito.
É uma excelente maneira de você estruturar um artigo, um post, ou mesmo uma página em seu site institucional, definindo as heading tags que poderão enriquecer o seu conteúdo para um SEO de qualidade.
SEMrush
O SEMrush é reconhecido como uma das melhores ferramentas de pesquisa de palavras-chave.
Uma busca por “marketing online”, por exemplo, além de trazer informações de volume de busca orgânica, paga, tendências e médias de lances do clique, também sugere termos relacionados.
Embora, muitas vezes, os termos sejam iguais ou parecidos com os apresentados pelo Google, você sempre irá encontrar novas ideias utilizando diferentes ferramentas.
Search Console
Se você tem o Search Console implementado no seu site, você poderá encontrar os termos de busca vinculados ao seu projeto, bem como conhecer a sua posição para cada um deles.
Aproveite as informações para identificar os termos que são importantes para você, mas que não te oferecem uma boa posição, e então otimize suas páginas.
Considere, também, as palavras relacionadas na busca, que podem, muitas vezes, mostrar a intenção do usuário, identificando-o em uma etapa do funil de vendas.
Otimize as Suas Meta Tags
Meta tag é um comando na linha de código html de uma página web, que serve para passar instruções a programas externos, ou até trazer informações de autoria, por exemplo.
Para SEO, algumas meta tags são mais relevantes, pois informam o motor de busca sobre o conteúdo daquela página, como o title, description, keywords e robots.
O Google tem um artigo em sua página de ajuda que pode ser útil para complementar essa informação.
Title Tags
O título é o primeiro contato do usuário com o conteúdo de uma página.
De acordo com o Moz, “as title tags são o segundo fator mais importante para o SEO em uma página, logo depois do conteúdo”.
Deve, portanto, ser atraente e deixar claro o assunto sobre o qual aquela página se trata.
Procure sempre criar um título para cada página do seu site! Isso é muito importante.
Se você já tem uma base de pesquisas do seu usuário, crie páginas que atendam às necessidades de busca, considerando as palavras-chave mais pesquisadas, por exemplo.
Dessa forma, você oferecerá sempre conteúdos de valor para ele (e para o Google).
Meta Description
A meta description é o texto que aparece no resultado da busca, como um “resumo” da página.
É ela quem vai esclarecer ao usuário se o conteúdo daquele site realmente conterá o que ele precisa.
Quando não está definida, o Google apresenta algum texto da página, o que nem sempre é bom – o texto que ele puxará pode não ser relevante para o usuário ou o objetivo da página.
Se o texto for muito longo, somente o começo irá aparecer, sendo finalizado com (…). Um site com um bom trabalho de SEO jamais terá (…) ao final de sua descrição.
Até 2017, o limite para essa meta tag era de 156 caracteres. Felizmente, o Google ampliou esse limite, permitindo que hoje você escreva meta tags description com até 320 caracteres.
Heading Tags
Essa é uma forma de hierarquizar os conteúdos de uma página em função da sua importância. É fundamental, principalmente em casos de textos muito extensos, pois auxilia, inclusive, na acessibilidade – para deficientes visuais, por exemplo.
Se você já mexeu com Word, talvez me entenda melhor: as tags h1, h2, h3…(elas vão até o h6), funcionam como “estilos” para títulos, subtítulos, etc. É o que você faz em um documento de texto antes de gerar um sumário automático.
A tag h1 é a mais importante, e por isso é recomendável que você utilize apenas uma por página.
E, claro, jamais deixe de colocar sua palavra-chave na sua heading tag h1.
Nos h2, h3, etc…utilize palavras-chave relacionadas, termos semânticos e informações complementares, que enriqueçam seu conteúdo.
Mantenha Sua URL Curta e Com a Palavra Chave Principal Posicionada
Atenção para este ponto importantíssimo de SEO: você precisa ter sua palavra-chave na URL do seu site.
URLs otimizadas podem fazer toda a diferença para sua estratégia de SEO, e por isso precisam ser planejadas com antecedência.
Deixo aqui uma lista de 5 passos que podem ajudar você neste processo:
- Use URLs curtas para melhor assimilação.
- Utilize a palavra-chave na URL. Se possível, crie páginas individuais para todas as palavras-chaves que possam ser relevantes para o seu negócio.
- Quando precisar criar URLs mais longas, com mais de uma palavra, utilize o hífen para separação entre elas. O Google interpreta o hífen como um espaço em branco, e cada palavra garante o seu valor.
- Verifique se existem URLs parametrizadas que geram duplicação de conteúdo. Se for o caso, utilize a tag canonical para informar ao Google que ambas páginas tratam-se do mesmo assunto, e evite penalizações.
- Cuidado ao mudar suas URLs! Sempre faça redirecionamentos 301 ou 302, para não perder uma relevância já conquistada.
Grandes empresas penalizadas por Black Hat
Black Hat pode até parecer uma técnica utilizada só por sites obscuros, mas, na verdade, grandes empresas também fazem uso dela – e com mais frequência do que você imagina.
Nesse sentido, temos que considerar a questão da competitividade que, em alguns nichos, pode ser bastante acirrada.
É o momento em que algumas marcas famosas acham que, fazendo Black Hat, terão vantagem sobre os seus concorrentes.
Veja, a seguir, alguns casos que ficaram famosos e as lições que eles nos deixaram.
Promoção artificial de links no site Genius
O Genius é uma espécie de banco de dados musical, no qual fãs e profissionais da música podem compartilhar conhecimento e consumir conteúdo.
Em 2013, quando ainda se chamava Rap Genius (no começo era dedicado ao Hip-Hop), os seus gestores decidiram fazer uma promoção em que ofereciam links para blogueiros que publicassem letras de músicas.
Obviamente, essa é uma prática condenada pelo Google, que rapidamente puniu o Genius com perdas substanciais de posições na SERP.
BMW e a manipulação dos resultados de busca
Ficou também famoso o caso da BMW que, em 2006, deu um jeito de direcionar tráfego para o seu site para quem buscava por “used car” no Google.
Considerando se tratar de uma montadora, e não de uma concessionária de seminovos, ficou evidente a tentativa de induzir os usuários ao erro ao buscar por um produto similar.
Tal como o Genius, a BMW foi penalizada com muitas perdas de posição na busca orgânica, o que lhe custou alguns milhares de pageviews (visualizações) a menos.
eBay misteriosamente punida pelo Google
Até hoje se especula o que fez com que, em 2014, o portal de e-commerce eBay sofresse uma punição por parte do Google.
O que se sabe é que, de uma hora para a outra, a empresa caiu drasticamente nos resultados, com perdas expressivas no Page Rank.
Inicialmente, avaliou-se como consequência natural da ação do novo algoritmo Panda 4.0.
Porém, como revelou mais tarde o conceituado site Search Engine Land, a punição realmente aconteceu, embora não se tenha revelado exatamente o que o eBay fez como Black Hat.
Como denunciar Black Hat SEO
Felizmente, o próprio Google disponibiliza um canal exclusivo para denunciar quem faz Black Hat: o Google Developers.
Nele, você pode denunciar sites conforme quatro tipos de infração:
- Spam de página da web
- Spam de links pagos
- Malware
- Phishing.
Para fazer uma denúncia, basta acessar a página principal, escolher a categoria em que o site acusado se enquadra e informar os dados solicitados.
Para denunciar um domínio por propagar malware, por exemplo, você só precisa indicar a URL e fornecer o máximo de detalhes possíveis sobre o arquivo malicioso.
O mesmo vale para denúncias de phishing.
Conclusão
Sei que algumas das táticas de black hat que apresentei parecem legais e eu posso passar a impressão de que há um certo charme nelas, mas não é bem assim.
Não tenho orgulho do que fiz, e se eu pudesse voltar no tempo e dar um conselho a mim mesmo…eu diria para não focar tanto em técnicas de black hat.
Se eu tivesse concentrado toda a minha energia em técnicas de white hat, eu não teria passado por tantos sites. Em vez disso, eu teria um só site, bem maior, que estaria no ar até hoje.
Claro, em curto prazo, eu teria ganhado bem menos dinheiro. Mas comecei tão cedo que, em longo prazo, hoje estaria muito à frente de todo mundo.
As grandes lições deste post são:
- Seja criativo – os melhores profissionais de marketing tendem a ser os mais criativos. Isso não quer dizer que você deva infringir as políticas do Google. Mas sim, que, para você ter sucesso, você precisa pensar fora da caixa (mas respeite as regras).
- Pense em longo prazo – táticas de curto prazo podem parecer divertidas, mas um dia você vai ser pego e, no fim das contas, só vai ter perdido tempo. Houve meses em que ganhei muito dinheiro com essas táticas, mas como não eram de longo prazo, também tive meses terríveis, em que perdi muito dinheiro.
- Aprenda com as táticas de black hat – muita gente que trabalha com marketing usa técnicas de black hat…não só em SEO, mas em todas as formas de marketing. Você não precisa copiar essas pessoas, mas pode aprender com elas. Talvez você possa transformar essas táticas em white hat e aplicá-las ao seu negócio.
E você, conhece alguma técnica de black hat que pode ensinar alguma coisa para todos? Deixe um comentário!
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