Episódios recentes de mortes ligadas ao consumo de “ervas emagrecedoras” sensibilizaram a população e o governo brasileiro. Vendidos clandestinamente, produtos do tipo se valem do status de “naturais” para soarem mais inofensivos que remédios, mas estão longe disso.
Daí a proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de lançar um guia de orientação sobre o uso de fitoterápicos — esses, sim, produtos de origem vegetal para fins terapêuticos e regulamentados pela entidade.
“Eles passam por análises de composição, eficácia e segurança antes de serem comercializados”, aponta João Paulo Perfeito, gerente de Medicamentos Específicos, Notificados, Fitoterápicos e Dinamizados do órgão regulador.
Veja os pontos principais da cartilha da Anvisa:
O que são fitoterápicos?
São medicamentos obtidos de vegetais. Em vez de abrangerem um princípio ativo isolado, eles se valem da ação de uma miríade de moléculas extraídas da planta.
Qual a diferença entre planta medicinal e medicamento fitoterápico?
A primeira categoria engloba plantas de uso tradicional que aliviam sintomas. A segunda trata de um produto processado e avaliado pela Anvisa.
Os fitoterápicos podem fazer mal à saúde?
Sim, como qualquer outro remédio. Existem plantas tóxicas e combinações que podem ser perigosas. Entre os riscos, danos ao fígado e outros órgãos.
Quais as precauções em relação aos fitoterápicos?
O uso deve ser orientado por profissionais. Antes de comprar, verifique as informações do rótulo. E desconfie de promessas milagrosas de cura.
Qual é o papel da Anvisa com relação aos fitoterápicos?
Ela avalia dados sobre o produto antes de autorizá-lo e fiscaliza as indústrias fabricantes. Também pode retirá-lo do mercado caso haja suspeita de riscos.
Como saber se um fitoterápico é registrado?
Os de uso mais complexo são identificados com um número de 13 dígitos no rótulo, que começa com 1. Dá para consultar na internet também.
Clique aqui para consultar a cartilha na íntegra.
Anvisa lança cartilha de fitoterápicos Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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