No mês do autocuidado, convenhamos que o tema nunca esteve tão em alta. A internet e as redes sociais nos lembram a todo instante sobre a relevância de tirar um tempo para nós mesmos. E esse é um hábito que vai muito além de brincar com seu pet, colocar séries de TV em dia ou até iniciar um esporte diferente.
O autocuidado diz respeito ao conceito de saudabilidade, começa de dentro e traz impactos no nosso exterior. Sua definição amplamente reconhecida fala sobre o cuidado de si, buscando suprir as necessidades do corpo e da mente e a adoção de hábitos saudáveis. Afinal, essa prática promove o bem-estar e a qualidade de vida de cada indivíduo, proporcionando uma vida mais plena para as pessoas hoje e também para as gerações futuras.
Para que o autocuidado seja implementado, é preciso ter em vista que é importante manter o equilíbrio em todas as esferas da vida: se alimentar de maneira balanceada, praticar exercícios físicos, ter uma boa qualidade de sono, ir ao médico regularmente e realizar exames de rotina. Não há nenhuma novidade nesses pontos que mencionei. No entanto, quero enfatizar o que trata de “buscar fontes confiáveis para tomar boas decisões e desenvolver noções de cuidados com a saúde física e mental.”
Esse tópico fala da necessidade de nos instruirmos e compreendermos cada vez mais os impactos de nossas ações para nós mesmos, nos empoderarmos da informação e usá-la de maneira responsável para nos beneficiarmos e resguardarmos nossas famílias.
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Ao fazer o exercício de entender profundamente as consequências de cada ato para o seu bem-estar individual e se manter curioso para ler e estudar novas formas de cuidar da sua saúde, você está colocando em prática o primeiro pilar do autocuidado e executando um trabalho de prevenção do seu desempenho cognitivo ao longo dos anos.
Além disso, essa é uma medida de bem-estar coletivo, já que o aprendizado pode (e deve) ser compartilhado.
Globalmente, o autocuidado é uma ferramenta usada para não sobrecarregar sistemas de saúde e ajuda a economizar cerca de 119 bilhões de dólares por ano (número previsto para subir para 178,8 bilhões nos próximos anos). Ele ainda permitiu economizar 1,8 bilhão de horas de tempo médico, o que significa que esses profissionais têm mais tempo para se concentrar em condições mais complexas que não podem ser autogerenciadas.
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Além disso, pesquisas recentes mostram que os produtos de autocuidado e a própria ação do autocuidado proporcionam um ganho anual global de 22 milhões de anos de vida ajustados à qualidade, uma medida que inclui o tempo de vida e a qualidade de vida relacionada à saúde. Significa que as pessoas podem passar mais tempo com seus entes queridos ou ser mais produtivas, gerenciando tarefas cotidianas ou estando em emprego remunerado e sustentando a si mesmas e as suas famílias.
Graças ao autocuidado, há uma economia anual global de 40,8 bilhões de dias produtivos.
Já deu para perceber a potência do autocuidado, não é mesmo? Por isso, meu desejo é que as pessoas tenham a consciência e o compromisso de olharem para si e disseminar a mensagem de que a saúde está, sim, em nossas mãos.
* Carmenza Alarcon é diretora-geral de Consumer Healthcare na Sanofi e diretora da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde (Acessa)
O autocuidado como ferramenta para o empoderamento Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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