A incontinência urinária é um problema frequente e desgastante que acomete até 50% das mulheres com mais de 40 anos. O tratamento não é um bicho de sete cabeças, e envolve, na maioria das vezes, exercícios de fortalecimento pélvico. Só que exige adesão e continuidade — como um treino na academia.
Pensando em facilitar a vida de quem tem o problema, pesquisadoras da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um aplicativo que orienta a realização desses movimentos em casa.
“Ele envia lembretes diários e oferece um biofeedback visual. Um gráfico animado e uma música que varia de intensidade guiam a usuária durante os momentos de contrair e relaxar a musculatura pélvica”, explica a ginecologista Cássia Raquel Teatin Juliato, responsável pelos testes com a tecnologia.
Em um dos estudos com o aplicativo, mais de 60% das participantes relataram melhora nos sintomas ou mesmo o fim dos escapes. A ferramenta está pronta para ser adotada por clínicas e hospitais.
Elas não falam sobre o assunto
Uma pesquisa realizada pela marca de absorventes Intimus indica que 80% das mulheres brasileiras nunca falaram sobre perda involuntária de xixi com os médicos. E boa parte também não menciona o assunto com as amigas.
Vergonha e medo atrapalham a busca por ajuda e dão uma ideia equivocada de que se trata de uma fragilidade normal do corpo feminino. Não é — e tem solução.
Apoio contra a incontinência no celular Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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