O exame, que se chama Galleri e custa US$ 950 nos EUA, usa uma amostra de sangue para ler o chamado “DNA livre de células” – pedacinhos dele que caem na corrente sanguínea quando as células morrem.
O teste vê se esses fragmentos de DNA estão “metilados”, ou seja, se eles receberam moléculas chamadas grupos metis (CH3), cuja distribuição é diferente quando há câncer.
Dessa forma, o exame supostamente consegue determinar se o DNA pertence a células normais ou tumorais, e de qual órgão veio (daí poder detectar 50 tipos diferentes de câncer).
Em tese, isso permite fazer um diagnóstico ultraprecoce, aumentando muito a taxa de sobrevivência dos pacientes. O teste recebeu autorização preliminar da FDA (a Anvisa dos EUA) e está sendo avaliado pelo sistema de saúde pública do Reino Unido, que poderá começar a usá-lo em 2024.
Mas a empresa Grail, que executa o teste, recentemente cometeu um erro grave: enviou falsos resultados positivos de câncer a 400 pacientes nos EUA. Ela diz foi um problema de software, e não no exame em si.
Teste promete detectar 50 tipos de câncer Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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