É totalmente normal ter pequenas assimetrias no rosto. Na verdade, dificilmente a metade do rosto de alguém será exatamente igual à outra. Só que a maioria das pessoas nota mais essas desproporções no próprio rosto, e não no de outras pessoas.
Uma pesquisa publicada no Aesthetic Surgery Journal mostrou que a assimetria das pálpebras é a mais perceptível – ou seja, uma mínima diferença nesse traço parece bem mais evidente. Ela é seguida por assimetrias no canto da boca e na posição das sobrancelhas e por desvios da ponta do nariz e do queixo.
Olhos desproporcionais podem ter origem genética ou serem consequência do envelhecimento e do estilo de vida. Um outro estudo, feito com irmãos gêmeos, relacionou o tabagismo a maiores índices de ptose, ou pálpebra caída. Até a exposição aos raios solares pode contribuir para pequenas diferenças na pele ao redor dos olhos. Em casos extremos, a pálpebra caída pode ser um problema que atrapalha a visão, o que requer intervenção cirúrgica.
(A socialite Paris Hilton, por exemplo, tem ptose. Basta procurar algumas fotos da herdeira para perceber que seu olho esquerdo parece menor que o direito)
Há também os quadros de enoftalmia e exoftalmia, que são ainda mais raros. O primeiro é caracterizado pelo afundamento do olho na órbita ocular – ele fica mais “para dentro” do rosto. Já o segundo é a protuberância do olho para fora da órbita. Uma das prováveis causas do olho caído de Nestor Cerveró, por exemplo, é uma combinação de ptose com exoftalmia.
Todas essas condições podem ser causadas por diferentes fatores. Na dúvida, não vale se diagnosticar pela internet: procure um médico oftalmologista.
Pergunta de @solrac_hayd, via Instagram
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