Vale a pena se esforçar, e inclusive recorrer a remédios, para domar o colesterol depois de certa idade? Segundo uma nova revisão assinada pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, a resposta é sim.
Examinando dados de mais de 21 mil idosos que se tratavam com estatinas e outros medicamentos, eles observaram uma relação entre a queda do LDL, o colesterol ruim, e a redução de risco de infarto, AVC e mortes em geral.
“A expectativa de vida aumentou muito, e esse grupo pode se beneficiar do tratamento tanto quanto os mais jovens”, analisa o cardiologista André Arpad Faludi, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “As vantagens tendem a superar os eventuais efeitos colaterais dos remédios”, afirma.
Atenção à receita
Como muitos idosos tomam diferentes medicamentos ao mesmo tempo, a entrada da estatina pode gerar interação e desencadear eventos como dor muscular e fraqueza. “A recomendação nessa população é começar com uma dose menor e ir aumentando devagar”, indica André Faludi.
Os três pilares do tratamento contra o colesterol na maturidade
Atividade física: Os exercícios atuam em duas frentes: reduzem o LDL e aumentam o HDL, partícula com papel na limpeza das artérias.
Dieta: Um cardápio com mais frutas, verduras e cereais e menos alimentos ricos em gordura ajuda a controlar os níveis.
Medicação: Estatina e afins entram em cena para diminuir a produção de colesterol no fígado ou inibir a absorção da gordura.
Colesterol: tem que baixar mesmo após os 75 anos Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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