Os gatos são bem territorialistas, por isso patrulham e querem proteger seus espaços. “Quando introduzimos um novo bichinho em casa, a reação natural do residente é identificar o recém-chegado como uma ameaça”, explica a veterinária Juliana Damasceno, especialista em comportamento felino do grupo Petz/Seres.
As reações, tanto de um quanto de outro, vão desde se esconder, mostrar os dentes, vocalizar agressivamente com miados e rosnados, até agredir com patadas e mordidas. “Mas filhotes e adultos jovens costumam ser mais abertos a interações”, diz Juliana. Já os gatos idosos merecem uma atenção especial. “O estresse da situação pode afetar a saúde física e emocional do animal mais velho”, avisa.
Bem-vindo, bichano
A adaptação tem que ser gradual e varia caso a caso, mas algumas dicas viabilizam a aceitação:
Espaço próprio: Prepare um cômodo com água, comida e caixa de areia só para o novo morador.
Reforço positivo: Ofereça agrados ao residente para simbolizar que o “intruso” trouxe abundância.
Revezamento: Troque ambientes e objetos entre eles. Assim os gatos vão se comunicando pelo olfato.
Distância segura: Use uma barreira física nos primeiros contatos e distraia os gatos se houver sinal de confronto.
Não tá rolando?
Alterações no padrão de alimentação, xixi e cocô fora da caixa e agressividade são sinais de que falharam as estratégias de aproximação. O apoio de um veterinário especializado em comportamento pode fazer diferença nessa hora. O profissional analisa temperamento, idade e rotina dos residentes para montar o melhor plano em prol da convivência pacífica dos pets.
Tem novo gato na família: como lidar? Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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