As cinco grandes tendências na alimentação dos brasileiros
Pesquisa se debruça sobre ecossistema digital para identificar o que se mantém e se fortalece nas escolhas dos consumidores
Foram mais de 83 mil posts em redes sociais e quase 20 mil conteúdos publicados em sites de vídeos e notícias. Minerando esse monte de informações, um estudo realizado pelo BHB Foods e Suplementos, plataforma da Equilibrium Latam, e pela Decode, braço de inteligência de dados do BTG Pactual, aponta as cinco principais tendências entre os consumidores e a indústria de alimentos no país.
A primeira é o crescimento do movimento plant-based, que envolve comer mais vegetais e menos produtos de origem animal. Depois vêm o apelo do clean label — rótulos com menos ingredientes e opções mais naturais — e a busca por fontes de proteína no cardápio e nas gôndolas. Por fim, cresce o olhar para os alimentos indulgentes, aqueles que nos remetem a prazer, mas não são tão balanceados, ao mesmo tempo que se consolida a procura por suplementos entre quem pratica atividade física.
Absorventes de tampão são condenados nos EUA em 1981 (passado)
Há 40 anos, cientistas americanos confirmaram o elo entre um tipo de absorvente de tampão de alta absorção com a síndrome do choque tóxico em adolescentes. O acessório interferia na microbiota vaginal, favorecendo a multiplicação de bactérias perigosas e uma infecção generalizada. Graças à descoberta, foi retirado do mercado.
Filtro brasileiro para eliminar metais cancerígenos da água (futuro)
Químicos da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) conseguiram criar uma tecnologia capaz de reter e degradar corantes e metais associados ao câncer que podem estar presentes na água de abastecimento. A expectativa é que a pesquisa evolua para que o método seja empregado em larga escala.
Da Península Antártica, uma esperança contra a leucemia (um lugar)
Uma levedura encontrada em sedimentos marinhos dessa região fria e localizada no extremo sul do planeta produz uma enzima útil ao tratamento da leucemia linfoblástica aguda, mais comum em crianças e adolescentes. Estudiosos veem no micro-organismo uma fonte alternativa do composto, já utilizado em fármacos que combatem esse câncer no sangue.
53% dos brasileiros de 16 a 25 anos carregam o vírus HPV (um dado)
Foi o que constatou o estudo POP-Brasil, tocado pelo Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, membro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS). O levantamento envolveu 7 694 pessoas de todas as capitais brasileiras com vida sexual ativa e detectou, ainda, que 35% desse público porta pelo menos um HPV de alto risco.
Uma frase
“Se deixarmos o ritmo do mundo e as demandas dos robôs ditarem nossa realidade, estaremos perdidos. Precisamos de engajamento consciente e comportamentos de proteção variáveis, pois padecemos por alguns padrões reconhecíveis de doenças da linha da saúde mental. Praguejar ao vento que o mundo não tem ajudado não resolve o problema de ninguém, precisamos aliar execução com autoproteção.”
Leandro Teles, neurologista, no livro recém-lançado Os Novos Desafios do Cérebro (clique para comprar)
Radar: das tendências na alimentação à epidemia de HPV Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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