quinta-feira, 2 de junho de 2022

Os efeitos da inatividade física no cérebro

Para quem pratica atividade física regularmente, pausar os treinos por uma semana equivale a privar-se de sono pelo mesmo período. É o que expõe uma pesquisa da Asics e do King’s College de Londres com 50 voluntários espalhados pelo mundo.

Os participantes foram convidados a deixar de se exercitar e a responder um questionário online. Resultado: o estado mental deles declinou, em média, 18%; o nível de energia despencou 23%; e a capacidade de lidar com o estresse caiu 22%.

“Os achados que mais me impressionaram são as diferenças de pontuação no estado mental entre as pessoas ativas e inativas. Isso só comprova a importância do movimento para um estilo de vida feliz e saudável”, diz Brendon Stubbs, o líder do estudo.

Mas dá para reverter o prejuízo? Sim! Stubbs e sua equipe descobriram que, com 15 minutos de retomada dos exercícios, já há melhoras no padrão mental.

15 minutos e 9 segundos: os cientistas notaram que basta esse tempo de retomada na atividade física para elevar o estado mental

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O que muda na cabeça

Por que o exercício modula o estado mental e cognitivo, segundo o pesquisador britânico Brendon Stubbs

Controle da tensão: a atividade física influencia a liberação dos hormônios do estresse. Ao nos mexermos, reagimos melhor aos desafios.

Pura emoção: também interfere em áreas do cérebro que fazem o processamento das emoções, como o hipocampo.

Fertilizante natural: o exercício estimula a liberação de uma substância que atua como um fertilizante, ajudando novos neurônios a crescer.

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Os efeitos da inatividade física no cérebro Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br

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