segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

10 fatores que pesam na prevenção da demência

Após se debruçar sobre dados epidemiológicos de quase 10 mil brasileiros, médicos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre mensuraram o impacto de hábitos e condições de saúde na probabilidade de desenvolver demência com o avançar da idade.

O termo abrange uma coleção de doenças (entre elas, o Alzheimer) que arruínam progressivamente o cérebro e funções cognitivas como memória e raciocínio, tendo também repercussões emocionais e comportamentais.

O fator com maior peso para o risco de demência apontado pela pesquisa foi a perda auditiva, seguido pelo sedentarismo.

“Sem dúvida, a medida mais urgente a ser adotada é a identificação de quem tem algum grau de déficit de audição. Em segundo lugar, e não menos importante, o estímulo à atividade física”, afirma o médico Wyllians Borelli, um dos autores do estudo publicado pelo The Lancet.

Mas o que a perda auditiva tem a ver com a demência? “Há três teorias que buscam explicar essa ligação: pessoas que ouvem mal despendem maior esforço para se comunicar, usando recursos que poderiam ser poupados para outros processos cerebrais; a perda auditiva gera isolamento social e depressão; e danos no nervo auditivo podem refletir o comprometimento do sistema nervoso pela doença”, detalha Borelli, que também é diretor científico da startup Hygia Saúde.

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Calcula-se que 2 milhões de brasileiros tenham demência. Com o envelhecimento da população, esse número deve saltar para quase 6 milhões até 2050, segundo projeção do último relatório da Associação Internacional de Alzheimer.

+ LEIA TAMBÉM: Pesquisa mostra os desafios de quem convive com o Alzheimer

 

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10 fatores que pesam na prevenção da demência Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br

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