sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Dasa: gigante do setor de saúde investe em inovação aberta e fechada

Foram os avanços da tecnologia que permitiram a realização de diversas descobertas científicas que mudaram o curso da medicina e, consequentemente, da humanidade. Tendo como premissa que a inovação é primordial para a evolução do setor da saúde, a Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, investe em projetos próprios e em parceria com empresas e startups para oferecer produtos e serviços que proporcionem a melhor experiência para as pessoas – profissionais de saúde e pacientes – ao longo da sua jornada de cuidado.

Para Danilo Zimmermann, diretor-geral de tecnologia e transformação digital na Dasa, o investimento em tecnologia e as parcerias para a criação e oferecimento de serviços guiados por algoritmos, inteligência artificial (IA) e big data fazem parte da mentalidade de healthtech da empresa, conceito usado por startups atuantes no segmento de saúde cujo propósito principal é melhorar o setor por meio da tecnologia e da inovação. “Nós, certamente, possuímos a flexibilidade necessária para aderir a novas culturas e temos ousadia e determinação para ir além, tornando a saúde mais eficiente, acessível, sustentável e com mais qualidade”, comenta o executivo.

Danilo Zimmermann, diretor-geral de tecnologia e transformação digital na Dasa –Dasa/Divulgação

De olho no futuro da saúde

Como parte dessa missão, além de atuar fortemente no modelo de open innovation, este ano, a Dasa selecionou cinco startups para participarem do seu primeiro programa de aceleração de healthtechs, chamado Pulsa. Foram mais de 300 startups analisadas, em parceria com a Liga Ventures, com base em verticais como inovação assistencial e monitoramento da saúde individual, apoio à conduta médica, experiência phygital e personalização e cuidado.

As startups escolhidas foram a Vigilantes do Sono, um programa digital de cura da insônia; a Hisnëk, assistente de saúde que faz a prevenção de doenças mentais; a Cor.Sync, uma solução de diagnóstico rápido e preciso de infarto na emergência hospitalar; a Hoobox Robotics, que desenvolve tecnologia para melhorar a jornada do paciente; e a Bloom Care, solução que olha para a jornada completa da saúde da mulher.

Na mesma linha, a Dasa conta com um programa de imersão interno no universo das healthtechs, o Startup Lab, com o objetivo de capacitar a organização e os colaboradores para trabalharem com startups, além de oferecer treinamentos para profissionais a partir da média gerência. A companhia também possui um Fast Pass, com modelos pré-aprovados de contratos para tornar mais rápida a execução de acordos comerciais.

Juliana Devaux, gerente de engajamento com startups da Dasa, garante que todas as áreas da corporação têm se beneficiado dessas parcerias. “Na prática, temos startups em toda a nossa cadeia de cuidado. Nos hospitais, otimizando fluxos e aquisições de materiais, e em diagnósticos, melhorando processos de exames e a experiência de pacientes. Com elas, também otimizamos as áreas de backoffice, como jurídico, compras, pessoas e cultura e o Nav”, afirma.

Juliana Devaux, gerente de engajamento com startups da Dasa –Dasa/Divulgação
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Tecnologia como facilitadora dos negócios

A plataforma digital de saúde Nav, a que Juliana se refere, foi mais um investimento em inovação da empresa. Andrea Dolabela, diretora-geral de marketing, produtos, experiências e analytics da Dasa, conta que a ferramenta integra dados para garantir fluidez à jornada de saúde de médicos e pacientes e permitir que os profissionais tenham cada vez mais tempo para cuidar das pessoas, que se tornam protagonistas do seu bem-estar. “O Nav materializa o conceito ecossistêmico ao reunir todos os exames do paciente realizados na Dasa e em outros laboratórios, oferecendo o histórico de saúde das pessoas na palma da mão. No último trimestre, mais de 13 milhões de acessos foram registrados na plataforma, cujas funcionalidades não param de crescer”, comenta a executiva. Entre os novos features, Andrea destaca o agendamento multimarcas de exames e vacinas e o painel médico, um resumo clínico para médicos cadastrados baseado em resultados de testes laboratoriais de pacientes, com alertas personalizados sobre os principais gaps de cuidado.

Andrea Dolabela, diretora-geral de marketing, produtos, experiências e analytics da Dasa –Dasa/Divulgação

Dentro e fora de casa

A inovação está em todas as áreas da Dasa e faz parte das metas corporativas para cuidar da jornada de cerca de 23 milhões de pessoas por ano. E um grande impulsionador dos indicadores de eficiência, gestão e desfecho clínico é o Núcleo de Operação e Controle (NOC), que acompanha, em tempo real, dados que auxiliam nas tomadas de decisão para melhorar os processos de gestão. Essa solução reduziu, por exemplo, em 20% as pendências de exames de ressonância magnética e em 15% os atrasos e cancelamentos de exames de imagem agendados.

Além disso, o Dasa Inova é composto por um time dedicado exclusivamente à IA, criando modelos, validando algoritmos e integrando dados para conferir mais agilidade e assertividade aos laudos de exames. Hoje, são dez projetos em funcionamento e mais 16 em andamento. “A Dasa é parceira da Artens, no Vale do Silício, e foi a primeira empresa do setor a fazer parte do Center for Clinical Data Science (CCDS), da Universidade Harvard, em soluções para criação e validação de algoritmos de IA”, completa Zimmermann.

Os investimentos em inovações da companhia estão divididos em diferentes categorias, como “rotineira”, voltada para aprimorar serviços já existentes na empresa; “disruptiva”, que abarca novos modelos de negócio; “radical”, referente ao desenvolvimento de novas tecnologias; e “arquitetônica”, que abrange alterações revolucionárias. Todos esses projetos são pensados para contribuir para o melhor cuidado da saúde, oferecendo produtos e serviços em toda a cadeia de cuidado, de maneira preditiva, preventiva e personalizada.

 

 

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