sábado, 6 de maio de 2023

Para além dos lábios: herpes pode surgir na gengiva

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o herpes simples é uma infecção viral para a qual 99% da população desenvolveu imunidade durante a infância e a adolescência.

Apesar desse contato com o vírus, que é altamente transmissível, a maior parte das pessoas não chega a sofrer com o estágio avançado da doença.

Mas o vírus do herpes simples tem a característica da latência: ou seja, ele não vai embora completamente do corpo após a primeira infecção.

Por isso, sintomas como ardor, queimação e incômodo na pele podem surgir em algum momento. Muita gente percebe isso em regiões como lábios e genitais.

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Herpes na gengiva

Na boca, é possível perceber o aparecimento de pequenas vesículas (elevação da pele contendo líquido em seu interior) e bolhas, tanto nos lábios como na gengiva.

As lesões bucais têm duração de, aproximadamente, uma semana, e podem causar coceira, ardência e formigamento. É importante procurar ajuda especializada para tratá-las.

O principal motivo que leva ao herpes bucal é o contato com a saliva humana e superfícies contaminadas pelo micro-organismo.

Portanto, o paciente que coloca objetos na boca ou beija outras pessoas diagnosticadas com o problema tem alto risco de contrair a doença.

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Herpes x afta

Muitas pessoas ainda confundem as lesões de herpes com as aftas presentes na mucosa da bucal.

Mas os dois problemas são bastante diferentes e têm causas distintas.

Enquanto o herpes é uma doença infectocontagiosa, as aftas são pequenas úlceras de origem sistêmica, isto é, causadas geralmente por mudanças hormonais, estresse e ingestão de frutas ácidas.

A prevenção

Para evitar a manifestação do herpes na gengiva, é recomendado manter uma dieta saudável para fortalecer a imunidade, evitar sol forte, redobrar os cuidados com a higiene pessoal, manter relações sexuais apenas com o uso de preservativo e ter cuidado no manuseio e uso de objetos e utensílios.

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Vale destacar que o tratamento do herpes na gengiva depende da gravidade do problema.

Mas, em todos os casos, o cirurgião-dentista ou o médico responsável são os profissionais indicados para prescrever medicamentos antivirais tópicos ou de uso oral.

O paciente nunca deve se automedicar, pois essa atitude pode agravar o quadro.

*Paulo Zahr é cirurgião dentista, fundador e presidente da OdontoCompany

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