quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Se o rei Charles e o príncipe William morrerem, o menino George, de 9 anos, assume?

Assume, mas fica livre das responsabilidades de rei até completar 18 anos. Nesse meio-tempo, quem lida com as obrigações do cargo é o príncipe regente. E quem seria, no caso de essa tragédia em família acontecer em tão pouco tempo?

A Lei de Regência de 1937 diz que, caso um herdeiro com menos de 18 anos seja coroado, o sucessor mais próximo com mais de 21 anos vira regente – nesse caso, o príncipe Harry, de 38 anos. Complicado: Harry já deixou bem claro que não quer mais ter nada a ver com a realeza, então não seria um espanto se ele abdicasse da responsabilidade. O adulto mais próximo, nesse caso, seria o príncipe Andrew, terceiro filho de Elizabeth 2ª, 62 anos e oitavo na linha de sucessão.

Aliás, a Lei de Regência mais atual, de 1937, foi criada justamente por causa de Elizabeth 2ª. Quando seu pai, George 6º, assumiu o trono em 1936, Elizabeth tinha apenas 10 anos de idade. Na época, ele foi aconselhado a tomar precauções para o caso de morrer antes de a princesa atingir a maioridade. E não era exagero. Seu pai, George 5º, sofreu problemas de saúde relacionados ao cigarro no fim da vida – e George 6º também não era um exemplo de homem saudável.

Isso não significa que não houvesse regentes antes na monarquia britânica. Só que os “atos de regência”, estabelecidos a partir do começo do século 18, mudavam as regras do jogo de acordo com os ventos políticos da hora ou a conveniência de ter ou não ter determinado indivíduo no trono. Já a lei de 1937 acabou com o vale-tudo.

De qualquer forma, não foi preciso recorrer a essas engrenagens da burocracia real. George 6º só morreu 15 anos depois, quando a jovem Elizabeth já tinha 25 anos de idade.

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